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Se é verdade que o tempo maior na TV não é condição sine qual non de vitória eleitoral, é verdade também que o tempo maior pode trazer muitas vantagens. Indica mais apoio, dá mais credibilidade e pode ajudar a passar um clima vitorioso. Além disso, o maior tempo de um candidato no seu programa eleitoral implica maior número de inserções de 30”, mais comerciais da campanha que são transmitidos durante a programação normal. Essas inserções, quanto mais, melhor. No caso da eleição do Rio, João Santana está certo em pedir mais tempo - um tempo que pode, sim, fazer diferença.
Leia o texto de Cesar Maia:
JOÃO SANTANA DÁ CONSELHO BOBO A CANDIDATO DO PT NO RIO!
1. A bobagem. (Lauro Jardim - Radar Online, 30) João Santana avisou a Lindbergh Farias que as alianças para a campanha no Rio de Janeiro têm que alcançar, pelo menos, cinco minutos para os programas de TV. Hoje, o PT tem pouco mais de três minutos de espaço na propaganda partidária. Menos que isso, fica difícil competir com Luiz Fernando Pezão, que já possui o tempo do PSD e do Solidariedade.
2. (Ex-Blog) Isso depende da dispersão dos candidatos e do quadro eleitoral. Em 2000, Cesar Maia, no Rio, com menos de 2 minutos foi para o segundo turno. Aí os tempos igualam. Essa eleição de 2014 no Rio tem a maior dispersão de todas para governador. Tempo de TV não fará diferença: se passar dos 15% se vai para o segundo turno. Cabral, para prefeito, em 1996, tinha um latifúndio de tempo de TV. Abriu disparado e por um mínimo passou para o segundo turno. Etc.