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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Capriles virou chavista?


Interessante esse artigo de Rubens Ricupero hoje na Folha. Fala da importância eleitoral que têm as conquistas sociais na América Latina de hoje e dá uma informação muito boa: o oposicionista Capriles, na Venezuela, cresceu nas pesquisas depois de adotar o discurso chavista.
Mudar mas não tanto
Rubens Ricupero
O vencedor da eleição para suceder a Hugo Chávez foi o próprio Hugo Chávez, conforme observou um analista americano. Isto é, não só a apertada vitória de Maduro se deve ao voto de simpatia decorrente da morte do líder venezuelano. Também no sentido de que a campanha do opositor Capriles foi em boa parte pautada pela agenda chavista.
Capriles deu à sua equipe o nome de Simon Bolívar, enxertou em seus discursos frases e símbolos chavistas, declarou que seu modelo é o presidente Lula! Mais importante, prometeu manter todas as missões sociais de Chávez (30 e tantas) e acrescentar outras, anunciou aumentos significativos para salários e aposentadorias. Estreitou assim de dez pontos para menos de dois a margem de derrota em relação a outubro de 2012.
Esses fatos geralmente ignorados na maioria dos relatos jornalísticos sugerem que, em países pobres e marcados por desigualdade, o eleitor tende a conservar as conquistas sociais e limita o desejo de mudança à margem: corrigir excessos, retificar desvios.
Isso vale até para a Argentina. Lá, segundo me dizem, aspira-se por uma espécie de Cristina Kirchner melhorada, sem a corrupção e o espírito de "vendetta". No caso argentino, haveria razão adicional. O profundo trauma de 2001 vacinou os argentinos contra as soluções extremas como a convertibilidade de Cavallo-Menem. Ninguém crê que tenha chance uma plataforma de negação total e mudança radical, um "tiro para matar o tigre" como o confisco da poupança de Collor. As pessoas querem melhorar, mas devagar, sem balançar o coreto.
Se isso ocorre em dois países nos quais o agravamento da crise econômica e política já leva milhares de pessoas às ruas, o que dizer do Brasil, onde o processo de desgaste é mais recente e a sensação de bem-estar prevalece para a maioria? Aqui também tudo indica que o apetite por mudança não ultrapassa a proposta expressa na sentença "é possível fazer mais".
Terá sido muito diferente o espírito da "Carta ao Povo Brasileiro" de 2002 e a campanha vitoriosa de Lula em garantir que os contratos seriam honrados e a estabilidade preservada?
Na América Latina, os governos de desempenho econômico melhor que o social e sem reeleição (Peru, Chile, México) têm sido derrotados pelos opositores, que conservam, no entanto, a orientação econômica. Já os sociais e desastrados economicamente (Chávez, os Kirchner) ganham as eleições, mas aprofundam as políticas econômicas disfuncionais. Dessa maneira, o êxito eleitoral acaba sendo em longo prazo o bilhete para o desastre definitivo.
O Brasil se parece cada vez mais à Venezuela e à Argentina. A afirmação choca porque estamos longe de falsificar a inflação ou perseguir a imprensa. Contudo, nos indicadores econômicos básicos --inflação e, sobretudo, acelerada deterioração das contas externas e da dívida bruta-- vamos pelo mesmo caminho.
O atraso na crise e a demora na percepção pública favorecem as chances eleitorais do governo. A dúvida maior, portanto, é se após 2014 o país mudará para sustentar as conquistas sociais ou arriscará perder mais uma década de crescimento.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Avatar e a Venezuela


No filme Avatar, que se passa em 2154, o líder mercenário Quaritch alerta os novos mercenários que chegam ao planeta Pandora que ali a experiência será muito pior do que teria sido na Venezuela. Em outras palavras: a invasão do espaço amazônico via Venezuela já povoa o imaginário americano. Aliás, no mesmo filme, coincidentemente, o herói Jake Sully, comemora seu "(re)nascimento" em 24 de agosto de 2154 - 200 anos depois do suicídio de Getúlio.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Chávez não consegue mobilizar seus eleitores e acaba derrotado

Ao contrários das supostas pesquisas de boca de urna divulgadas pelas fontes exclusivas da Reuters, o NÂO venceu o SIM na Venezuela. Veja o Boletim do Consejo Nacional Electoral:
03/12/2007. PODER ELECTORAL OFRECIÓ PRIMER BOLETIN OFICIAL. La presidenta del CNE, acompañada por la directiva en pleno, dijo que, una vez revisados los resultados y el porcentaje de transmisión, se determinó que tienen una tendencia clara e irreversible. Felicitó al pueblo de Venezuela, porque la jornada se llevó a cabo en un ambiente cívico y democrático. La presidenta del Consejo Nacional Electoral, rectora Tibisay Lucena, dio a conocer el primer boletín oficial con los resultados del Referendo de la Reforma Constitucional, efectuado este 02 de diciembre. En cadena de radio y televisión, la directiva en pleno del Poder Electoral informó que el Consejo Nacional Electoral para dar cumplimiento al artículo número 344 de la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela y a los artículos 185 y 189 de las Normas para Regular el Referendo de Reforma Constitucional, del 05 de noviembre de 2007, emanada del Consejo Nacional Electoral, una vez recibidas las actas de escrutinios, la Comisión de Totalización procedió a examinarlas comprobándose que corresponden a las mesas electorales de la circunscripción nacional, procedió a totalizar los votos obtenidos por las opciones del Si y No de la siguiente pregunta: ¿Aprueba usted el proyecto de Reforma Constitucional con sus Títulos, Capítulos, Disposiciones Transitorias, Derogatoria y Final; presentado en dos bloques y sancionado por la Asamblea Nacional, con la participación del pueblo y con base en la iniciativa del Presidente Hugo Chávez? En el Bloque A, la opción del NO obtuvo 4.504.354, con 50.70% de la votación. La opción del Si, obtuvo 4.379.392, con 49.29%. El total de votos válidos 8 millones 883 mil 746. Total de votos nulos 118 mil 693. Total de votos escrutados 9 millones 2 mil 439. Abstención del 44.11%. En el Bloque B, la opción del NO obtuvo 4.522.332, con 51.05%. La opción del Si obtuvo 4.335.136 con 48.94%. La presidenta del ente comicial dijo que faltaba un porcentaje de actas para la totalización y que “al analizar las transmisiones realizadas hasta el momento se determinó y se comprobó que es una tendencia que no es reversible. Es decir, que la votación se mantendrá con las actas aún faltantes y la tendencia se mantiene”.La rectora felicitó al pueblo de Venezuela, porque la jornada se llevó a cabo en un ambiente cívico y democrático. En nombre del Poder Electoral solicitó a todos los actores políticos integrantes de los bloques participantes, a los medios de comunicación, a las instituciones, a los ciudadanos y a todos los sectores del país, acatar y respetar los resultados electorales “porque esta es la voluntad soberana del pueblo de Venezuela expresada a través del ejercicio soberano del voto”.
Chávez já reconheceu a derrota. Mas derrotou aqueles que insistem em dizer que não há democracia na Venezuela.

domingo, 2 de dezembro de 2007

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Pastelão do dia: ACM Neto contra Chávez

Nada mais engraçado do que ver o Deputado ACM Neto (DEM, ex-PFL) vociferar contra a entrada da Venezuela no Mercosul. Tudo porque, segundo ele, Chávez é um ditador. Logo quem! ACM Neto, neto de Antonio Carlos Magalhães que, além de seu avô, foi seu guru político. Sobre a relação entre ACM Avô e a ditadura, tudo já foi dito. Não vou gastar os pixels do meu Blog com isso.