terça-feira, 18 de novembro de 2008

Camisinha: Coréia do Sul enfrenta a crise na cama

É na cama que o sulcoreano mede o tamanho da crise. Como por lá a educação dos filhos sai muito cara, assim que uma crise econômica aponta no horizonte, a população trata de evitar explosão demográfica e a venda de camisinha cai vertiginosamente. Se a moda pega, daqui a pouco o resto dp mundo vai ficar desabitado. Leia aqui a reportagem de Kim Junghyun para Reuters:
Com economia pior, venda de camisinhas dispara na Coréia do Sul
A desaceleração da economia sul-coreana levou a um aumento das vendas de preservativos, já que mais adultos estão esperando a situação financeira melhorar para ter filhos, disseram varejistas na terça-feira.
A grande rede de lojas de conveniência sul-coreana GS 25 disse que as vendas de camisinhas aumentaram em 19 por cento desde agosto em relação ao mesmo período do ano passado --as vendas aumentaram assim que a moeda e as ações sul-coreanas começaram a se desvalorizar.
"Mais casais planejam adiar a concepção devido à desaceleração econômica", disse a GS Retail, operadora da GS 25, em um comunicado.
As vendas aumentaram mais ainda em novembro, quando o mercado de ações teve sua pior fase em anos, segundo a operadora.
A Coréia do Sul tem a menor taxa de fertilidade do mundo desenvolvido. Especialistas dizem que uma das principais razões para isso é o alto custo da educação no país, que é altamente competitivo.
"As vendas de preservativos geralmente são à prova de recessão e tem pico de venda no Natal e nas festas de fim de ano", disse um representante da loja Condomania à Reuters.