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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Romney perdeu feio em Iowa
Mitt, o mórmon pré-candidato do Partido Republicano, precisava vencer muito bem na primária de Iowa, ontem, porque sairia praticamente indicado depois da vitória que promete ser retumbante na próxima terça, em New Hampshire. Ganhou apenas por 8 votos (99,5% da apuração) do segundo colocado, Rick Santorum, que disparou na reta final. Resultado dos três primeiros: Romney 30.015, Santorum 30.007 e Paul 26.219. Romney venceu em apenas 16 dos 99 municípios, contra 65 de Santorum, 16 de Paul e 2 de Perry (Santorum e Ron empataram em primeiro em um deles). Santorum, que venceu na capital, gastou apenas 3% do total gasto em TV, enquanto Romney gastou 28%, Paul 16% e Perry 47%! Dificilmente Romney conservará os delegados que ganhou ontem (são 28 no total, e nenhum é obrigado a seguir a orientação das urnas) na convenção estadual de 10 de março. Rick Santorum é o Republicano do momento.
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terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Iowa: Republicanos à beira de um ataque de nervos
(clique para ampliar quadro de pesquisas do Real Clear Politics)
Hoje os Republicanos fazem sua primeira eleição primária para saber quem vai ser derrotado por Obama em novembro. As pesquisas mostram um empate técnico entre Mitt Romney, o ex-governador de Massachussets que é mórmon, e Ron Paul, o coroa (76 anos) que é representante do Texas no Congresso. Correndo por fora vem Rick Santorum, o ex-senador pela Filadélfia (derrotado na última eleição) que virou comentarista da Fox News. Mitt Romney parece ter leve vantagem entre os eleitores Republicanos de Iowa, mas o sistema de dois turnos dos caucuses e a grande vantagem que ele tem na primária de New Hampshire, na próxima terça, pode prejudicá-lo (mesmo considerando que no momento é ele que teria mais chances de derrotar Obama). Se Mitt Romney vencer as duas seguidas pode se tornar imbatível. Por isso, os eleitores dos candidatos que ficarem fora do segundo turno podem investir em Ron Paul. Isso é só o começo do calvário dos Republicanos.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
Eleição americana: as lições de New Hampshire
A primeira lição que devemos ter das primárias de New Hampshire para a indicação do candidato Democrata à Presidência da República é simples: não esquecer nunca que o sistema eleitoral americano é uma grande maluquice. Um exemplo é a ordem dos nomes na cédula de votação. No jornal O Globo de hoje, "Jon Krosniak, professor de ciências políticas da Universidade de Stanford, na Califórnia, apontou um fator técnico como provável causa do erro (das pesuisas): a cédula de votação democrata desta vez apresentou a lista de candidatos em ordem alfabética, por sobrenome, e não de acordo com o seu prestígio popular com base nas pesquisas nacionais, como era costume. — Dessa forma o nome de Hillary (Clinton) aparecia logo no alto, com o de Barack (Obama) no pé. Pelos meus cálculos isso deu uma vantagem de pelo menos três pontos percentuais a ela. Muita gente marca o primeiro nome que salta aos seus olhos — afirmou ele". Há também o fator "caucus" versus "primária". No "caucus (como em Iowa), temos assembléias partidárias, onde há discussão e mais engajamento político, envolvimento mais efetivo. No sistema de "primária", temos voto direto e secreto. Há também a possibilidade de flutuação do eleitor, votando suprapartidariamente. Em Iowa, a participação do Partido Republicano foi menor, o que permitiu a Barack Obama conquistar votos fora do Partido Democrata. Outra lição, foi ouvir mais o experiente Bill Clinton. O consultor político de Hillary (esqueci o nome agora) foi para escanteio e Bill Clinton pôde assumir melhor o comando. Se Hillary perdesse, ele seria o grande derrotado (como falei aqui) - e certamente o cachê de suas palestraas cairiam substancialmente. Aparentemente, partiu de Bill e seus assessores (colocou James Carville de novo em cena) a orientação para as lágrimas de Hillary. Ela pôde descer de seus sapatos altos e apresentar uma face mais humana, mais feminina, mãe, mais tradicional, mais emotiva. Ela não pode de forma alguma tentar a marca da "mudança", porque ela já pertence a Obama. E a "mudança", como ela queria antes, soava muito mais como "arrogância". Não parecer arrogante cabe agora a Obama, com uma dificuldade: ele não pode chorar. Está com a marca da juventude, do entusiasmo e não pode se fazer de fraco nessa hora. Nem as mulheres querem isso. E os negros muitos menos. Em Nevada, no próximo dia 19, Obama conta de novo com a vantagem de um "caucus", com maior participação de movimentos organizados que apóiam a sua candidatura. A disputa está muito boa.
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Hillary desmente pesquisas e vence em New Hampshire; Obama lidera em delegados
"Aqui em New Hampshire, eu reencontrei minha voz", mais ou menos disse Hillary Clinton em seu discurso de vitória. Teve 39% dos votos contra 37% de Barack Obama e 17% de John Edwards. Em delegados, Hillary e Obama empataram em 9 e Edwards ganhou 4. O total agora é: Obama 25; Hillary 24; e Edwards 18.
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Eleição americana: as lágrimas deram certo
Aquele passeio que Barack Obama daria hoje nas primárias de New Hampshire não se confirmaram. Neste exato momento, 1:30 h de quinta, mais de 60% dos votos contados, a eleição está pau a pau. Uma pequena vantagem de votos para Hillary Clinton (39%) sobre Obama (36%), mas com o mesmo número de delegados (8) para os dois. As lágrimas que Hillary divulgou foram fundamentais para tirar a imagem de arrogante.
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terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Eleição americana: Obama vence hoje, mas a final será dia 5 de fevereiro
Todas as pesquisas indicam que hoje vai dar Barack Obama na eleição primária de New Hampshire pela indicação do Partido Democrata para seu candidato à Presidência dos Estados Unidos. Depois haverá o caucus de Nevada (19/jan, 33 delegados) e a primária da Carolina do Sul (26/jan, 54 delegados). Michigan (15/jan) e Flórida (29/jan) mudaram as datas das primárias sem autorização da direção nacional do Partido Democrata e foram punidos, não terão direito a delegados. Depois disso vem a super terça-feira do dia 5 de fevereiro. Vai ser um verdadeiro carnaval de 22 estados (além dos Democratas no exterior) elegendo 2.075 delegados (entre os Republicanos, serão 21 estados elegendo 1.081 delegados). Ainda teremos 15 primárias e caucuses, sendo o último em Porto Rico, que vai eleger 56 delegados no dia 7 de junho. Mas acredito que no dia 5 de fevereiro já saberemos quem será o indicado. Aparentemente, o grande derrotado é o ex-Presidente Bill Clinton.
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segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Eleição americana: Huckabee já lidera nacionalmente entre os Republicanos
Coisa de doido. O até a semana passada azarão Mike Huckabee lidera as intenções de votos em âmbito nacional para a indicação do Partido Republicano, segundo o tracking diário Instituto Rasmussen. Está empatado com McCain em 19%. Giuliani vem em seguida, com 15%; Mitt Romney, 15%; Fred Thompson, 13% e na rabeira Ron Paul com 4%. Por aí a gente vê a importância de Iowa como primeiro resultado da corrida. No dia 3 (dia que ele venceu o caucus de Iowa), Huckabee estava em terceiro nacionalmente (embora estivesse liderando pelo empate técnico), e na pesquisa de ontem já passou à frente. A pequena vitória de Iowa (que tem 40 delegados) tem grande valor psicológico, além de representar mídia gratuita para o vencedor. É verdade que dia 5 teve o caucus de Wyoming (14 delegados), mas sem grande repercussão para a vitória de Mitt Romney. Veremos o que acontecerá amanhã em New Hampshire, que tem apenas 12 delegados, mas o apelo de ser a primeira primária (os anteriores eram caucus - ou caucuses, se preferirem).
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domingo, 6 de janeiro de 2008
Primárias de New Hampshire: Hillary pega pesado

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sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Caucus de Iowa: a esperança venceu o medo no Meio-Oeste americano
A vitória de Barack Obama em Iowa é marcante. Não porque ele venceu com boa margem a favorita Hillary Clinton. Mas principalmente porque trouxe a esperança de alguma mudança na política americana. Falou para os jovens que sonham com mudança. Trouxe a cor negra para falar de igual para igual com outras raças - sem rupturas drásticas ou necessidades de afirmação que não trazem resultado. Conquistou o voto feminino. Trouxe um discurso sereno, mas firme. Trouxe cara nova para a política americana. Isso não quer dizer que a vitória está garantida. Mas ficou menos difícil. O resultado de New Hampshire pode ser decisivo. Há um ano (17/jan/2007), escrevi aqui: "Pode ser que ele não consiga derrotar a Senadora Hillary Clinton, mas está demonstrando que vai dar trabalho". Veja seu comercial de 60". Simples e sofisticado, bem iluminado, sereno, firme:
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