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sábado, 14 de julho de 2007

Rússia rompe Tratado de Controle de Armas

De nada valeram os salamaleques do início do mês, quando Putin foi passear nas propriedades da família Bush, em Kennebunkport, Maine. Considerando as "extraordinárias circunstâncias (...) que afetam a segurança da Federação Russa e requerem medidas imediatas", Vladimir Putin suspendeu a participação no Tratado de Controle de Armas Convencionais da Europa (assinado em 1990 e que ganhou emenda em 1999). Na prática, como diz o analista Pavel Felgenhauer, significa que daqui pra frente os países da OTAN não poderão mais fazer inspeções no território russo-europeu, como costumavam fazer - o que, para os Estados Unidos, que tem uma extensa rede de espionagem das forças russas, não faz a menor falta. O gesto é simbólico. E demonstra a insatisfação de Putin com o plano americano de instalação de mísseis antibalísticos na Polônia, praticamente no seu quintal. Os russos também estavam descontentes pelo fato de até agora os países da OTAN ainda não terem assinado a emenda de 1999, alegando que antes a Rússia teria que retirar as tropas de Moldova e Georgia. Na verdade, na verdade, isso só serve para azedar as negociações de paz permanente e coloca o comércio das armas em novo patamar. Leia mais no Pravda.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

A proposta de Putin sobre o escudo de mísseis não é novidade para este Blog.

No dia 16 de fevereiro este Blog publicou: "Oficiais da OTAN dizem que os que os russos querem de verdade é participar do sistema de mísseis defensivos. Ou seja: por trás de tudo está uma grande disputa em parte política, em parte por interesses no mercado armamentista (se é que é possivel fazer a separação) ". Quer dizer: é a questão comercial que está falando mais alto, o que ficou claro com a proposta de Putin de participar do projeto americano. Repetindo a conclusão deste Blog no mesmo dia 16 de fevereiro: A nós, pobres mortais, só resta roer os dentes e torcer para que isso tudo não acabe em "Fogo!"...