terça-feira, 14 de dezembro de 2010

No ar, a eleição de Campos: situação imexível ou remexível?


É sempre difícil compreender o processo político-eleitoral em Campos dos Goytacazes. É um município que respira política com muita intensidade e conta com muitos nomes de projeção. E tudo fica ainda mais complicado quando são 12 partidos (PDT, PT, PV, PMDB, PPS, PSB, PTdoB, PCB, PCdoB, PSL, PRP e DEM) tentando encontrar um denominador comum para a próxima eleição suplementar, marcada pelo T.R.E. para o dia 6 de fevereiro (leia mais na minha postagem "Campos e a arte da política: um por todos? todos por um?"). O próprio governo do estado, que certamente gostaria de comandar o processo, mostra-se cauteloso, como se tratasse de uma situação imexível. De fato, ainda há incertezas sobre as confirmações ou não das inelegibilidades de Garotinho e de Arnaldo Vianna, os dois principais líderes da política local; é preciso saber se o afastamento de Rosinha é ou não é definitivo (o que é difícil saber agora); é preciso saber se o atual prefeito provisório, Nelson Nahim, será ou não será candidato – e, caso seja, se estará lado a lado com o irmão, Garotinho, ou se caminhará com a oposição. Por outro lado, as candidaturas continuam remexíveis. A última novidade é que a chapa que poderia ter Odisséia (PT) na cabeça e Odete (PCdoB, com apoio de Picciani, do PMDB) como vice agora sofreu uma reviravolta: a cabeça de chapa poderá ser Odete e a vice Odisséia (vai entender!). Amanhã os doze partidos da oposição marcaram mais um reunião (a data final de inscrição de chapas é domingo). Hoje à noite estarão todos ligados na TV Justiça acompanhando o julgamento de Garotinho. Audiência imexível...