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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Eleição de Campos: nem imexível, nem remexível – é incrível!


Ontem o TSE lançou uma ducha de água fria na fervura da oposição campista ao garantir a Garotinho o direito de assumir o mandato de deputado federal que conquistou por quase 700 mil votos. O resultado é incrível em todos os seus aspectos. Vamos entender.
  • O processo contra Garotinho e Rosinha por abuso de poder econômico e campanha antecipada nas eleições de 2008 foi iniciativa do adversário Arnaldo Vianna junto à Justiça Eleitoral de Campos (1ª instância).
  • Acontece que, depois disso, Arnaldo Vianna foi condenado, e o Juiz considerou que ele não teria mais legitimidade na denúncia – por isso arquivou o processo.
  • Foi feito recurso ao TRE que considerou haver legitimidade e foi além: julgou o caso e concluiu, diante das provas contundentes do processo, que Garotinho e Rosinha deveriam ser cassados.
  • No TSE, o que se discutiu (e aparentemente não poderia ser de outra forma) não foi a culpa ou não do casal Garotinho – mas se o TRE poderia ou não ter feito o julgamento. Três juízes, inclusive o relator, consideraram que o TRE agiu corretamente, enquanto outros três consideraram que o TRE deveria ter devolvido o processo à 1ª instância para que lá, sim, fosse feito o julgamento. O desempate foi feito pelo presidente do TSE a favor da tese da defesa de Garotinho.
  • O primeiro resultado disso foi excluir Garotinho da Lei Ficha Limpa, já que ele não teve condenação  proferida por órgão colegiado (TRE, por exemplo). Isso garante que ele tome posse como deputado federal.
  • O segundo resultado foi a possibilidade de Rosinha retornar à Prefeitura, de onde foi afastada por causa de sua condenação (no mesmo processo) no TRE, que agora foi anulada.
  • O terceiro resultado é a óbvia desmobilização da oposição campista, que sonhava em vencer a eleição do próximo dia 6 de fevereiro – que deverá ser cancelada.
Campos continua demonstrando que política e justiça eleitoral são mistérios para poucos decifrarem. Por incrível que pareça.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

No ar, a eleição de Campos: situação imexível ou remexível?


É sempre difícil compreender o processo político-eleitoral em Campos dos Goytacazes. É um município que respira política com muita intensidade e conta com muitos nomes de projeção. E tudo fica ainda mais complicado quando são 12 partidos (PDT, PT, PV, PMDB, PPS, PSB, PTdoB, PCB, PCdoB, PSL, PRP e DEM) tentando encontrar um denominador comum para a próxima eleição suplementar, marcada pelo T.R.E. para o dia 6 de fevereiro (leia mais na minha postagem "Campos e a arte da política: um por todos? todos por um?"). O próprio governo do estado, que certamente gostaria de comandar o processo, mostra-se cauteloso, como se tratasse de uma situação imexível. De fato, ainda há incertezas sobre as confirmações ou não das inelegibilidades de Garotinho e de Arnaldo Vianna, os dois principais líderes da política local; é preciso saber se o afastamento de Rosinha é ou não é definitivo (o que é difícil saber agora); é preciso saber se o atual prefeito provisório, Nelson Nahim, será ou não será candidato – e, caso seja, se estará lado a lado com o irmão, Garotinho, ou se caminhará com a oposição. Por outro lado, as candidaturas continuam remexíveis. A última novidade é que a chapa que poderia ter Odisséia (PT) na cabeça e Odete (PCdoB, com apoio de Picciani, do PMDB) como vice agora sofreu uma reviravolta: a cabeça de chapa poderá ser Odete e a vice Odisséia (vai entender!). Amanhã os doze partidos da oposição marcaram mais um reunião (a data final de inscrição de chapas é domingo). Hoje à noite estarão todos ligados na TV Justiça acompanhando o julgamento de Garotinho. Audiência imexível...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O "sombra" de Campos

Cena que foi relatada. Sexta-feira, em Campos, a busca por um bom lugar para assistir o debate entre Rosinha Garotinho e Arnaldo Vianna foi intensa. Muita gente procurou os telões de bares e restaurantes, e foi o que fizeram dois amigos meus, jornalistas, torcedores de Arnaldo Vianna. Foram jantar e beber no Kantão do Líbano, tradicional restaurante da cidade, freqüentado por gregos e troianos. Notaram que a maioria da torcida era de "arnaldistas" e notaram também uma figura solitária, de costas para todos, bem colado na televisão, que hora ou outra olhava pra trás curioso com aquela torcida anti-Rosinha. Tratava-se do Wilson Sombra, parece que genro de Garotinho. No sorteio final, meu amigo torcia para que Rosinha falasse antes de Arnaldo e batia na mesa e gritava sem parar "Rosinha! Rosinha! Rosinha! Rosinha! Rosinha! Rosinha!" e culminou com um "ROSIIIIINHAAAA!!!!" quando ela foi sorteada. Sombra olhou para trás e parece que deu um sorriso. Meu amigo não resistiu e gritou: "O Sombra é Arnaldo!... o Sombra é Arnaldo!..."

sábado, 5 de julho de 2008

O Ex-Blog errou, este Blog acertou

Na última quarta-feira, na postagem "César Maia dá informação errada sobre o DEM. Ou não?", escrevi "No seu Ex-Blog de ontem, o Prefeito César Maia declara que, em Campos, RJ, o DEM (ex-PFL) vai se aliar ao PDT (de Arnaldo Vianna). No Globo de hoje, seu filho, Deputado Rodrigo Maia, afasta a aliança com o PMDB (de Rosinha Garotinho) e aponta para candidatura própria na cidade. Mas é bem provável que o partido apóie a candidatura tucana de Feijó". Soube ontem que o DEM, como previ, fechou mesmo com o PSDB de Feijó.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

César Maia dá informação errada sobre o DEM. Ou não?

No seu Ex-Blog de ontem, o Prefeito César Maia declara que, em Campos, RJ, o DEM (ex-PFL) vai se aliar ao PDT (de Arnaldo Vianna). No Globo de hoje, seu filho, Deputado Rodrigo Maia, afasta a aliança com o PMDB (de Rosinha Garotinho) e aponta para candidatura própria na cidade. Mas é bem provável que o partido apóie a candidatura tucana de Feijó.