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quarta-feira, 29 de outubro de 2008
"Terceiro turno" no Rio é jogada pra 2010
Terceiro turno no Rio? Por que não em Campos, por exemplo, onde o Ibope exagerou em pesquisa errada e onde a questão jurídica ficou mal resolvida? Claro que o objetivo da reivindicação é outro. Busca-se fortalecer um movimento anti-Lula para 2010. O que se quer é alimentar um ódio permanente da classe média carioca contra tudo que esteja associado a Lula e Sérgio Cabral, garantindo espaço para as candidaturas Serra-Gabeira-Garotinho. Tudo bem, faz parte. Acho que eu proporia o mesmo. Outra coisa que se fala muito é do "jeito novo de se fazer política". E pergunto: Quêde? Cadê? Onde está? Não vi isso em lugar nenhum. Nem de um lado, nem do outro. Por isso imploro: marqueteiros políticos, por favor, não explorem a santa ingenuidade da nossa classe média intelectualizada! Ela é bem intencionada e não merece ser abusada.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O "sombra" de Campos
Cena que foi relatada. Sexta-feira, em Campos, a busca por um bom lugar para assistir o debate entre Rosinha Garotinho e Arnaldo Vianna foi intensa. Muita gente procurou os telões de bares e restaurantes, e foi o que fizeram dois amigos meus, jornalistas, torcedores de Arnaldo Vianna. Foram jantar e beber no Kantão do Líbano, tradicional restaurante da cidade, freqüentado por gregos e troianos. Notaram que a maioria da torcida era de "arnaldistas" e notaram também uma figura solitária, de costas para todos, bem colado na televisão, que hora ou outra olhava pra trás curioso com aquela torcida anti-Rosinha. Tratava-se do Wilson Sombra, parece que genro de Garotinho. No sorteio final, meu amigo torcia para que Rosinha falasse antes de Arnaldo e batia na mesa e gritava sem parar "Rosinha! Rosinha! Rosinha! Rosinha! Rosinha! Rosinha!" e culminou com um "ROSIIIIINHAAAA!!!!" quando ela foi sorteada. Sombra olhou para trás e parece que deu um sorriso. Meu amigo não resistiu e gritou: "O Sombra é Arnaldo!... o Sombra é Arnaldo!..."
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Saudades do César Maia
Gosto de ver o César Maia e sua paixão pelas pesquisas e pelo marketing político. Mesmo sabendo que torce e retorce a seu favor, é bom vê-lo trazer a discussão para primeiro plano, tentar apresentar todos os detalhes que o favoreçam. Hoje ele se apressou em mostrar que o seu partido, o DEM, cresceu em número de eleitores, quando a mídia insiste em destacar que encolheu no número de prefeituras. Ontem, tentou forçar a crença na vitória de Gabeira, tentou provar que o alto grau de "abstenção" prejudicaria Eduardo Paes. Manuseando inúmeras ferramentas estatísticas, ele procurou provar, no Ex-Blog de domingo, que a eleição seria "definida pelo perfil da abstenção. Em geral a abstenção incide mais sobre os mais idosos e os mais pobres. Sendo assim a vantagem é de Gabeira". Claro que isso era apenas um forte desejo. Ele quis acreditar que seria assim, mas nada de concreto existia nesse sentido. Se é verdade que entre "mais idosos" e "mais pobres" existe mais dificuldade de locomoção, é verdade também que é nessa faixa que está mais forte o sentimento cívico e onde há mais conhecimento político-eleitoral. Além disso, ele "esquece" os "eleitores fantasmas", aqueles resultantes de falha na atualização do cadastro do T.R.E. Eu diria que, desses 927 mil eleitores declarados como "abstenção", uns 300 ou 350 mil são "fantasmas", não existem, nem entraram nas pesquisas, mesmo tendo sido contabilizados como integrantes do eleitorado. Acrescentaria mais uma cosita: boa parte do eleitor tido como sendo de Gabeira absteve-se conscientemente, quando percebeu as alianças do candidato verde-tucano. Houve também, na Zona Sul, a declaração de voto envergonhado em Gabeira, daquelas pessoas que preferiam não se colocar contra a esmagadora maioria. Nada disso conta para César Maia. O que conta para ele é um desejo incontrolável de dar cientificidade aos seus desejos políticos.
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O Rio sob a sombra de Gabeira

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domingo, 26 de outubro de 2008
A CAPA DO DIA
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
O debate de César Maia
Por causa do trabalho, nem lembrei dos debates. Consegui ver os dois últimos blocos do debate entre Eduardo Paes e Fernando Gabeira pela Prefeitura do Rio (onde eu estava não foi possível ver o debate em outras cidades). Ao meu lado, um eleitor do Gabeira, profissional de comunicação. Devo confessar que esperava um massacre do Gabeira em Eduardo Paes e fiquei surpreso com o que vi. E hoje, quando li o Ex-Blog de César Maia analisando o debate, ri muito. César Maia é mestre em dar um tom doutoral às suas opiniões, mesmo que elas estejam bem distantes da realidade. Claro que só vi a parte final e não posso dizer se Eduardo Paes foi muito agressivo na parte inicial. Mas o que vi não passou "a agressividade e a tensão de Paes" como escreve César Maia. Muito ao contrário, Eduardo Paes passou segurança. Diz o Ex-Blog: "A comunicação na TV é imagem. A imagem na TV exige uma voz escandida, pautada, serena. A fala rápida, a voz mais alta, denotam insegurança. E as agressões reiteradas e o deboche, em vez de serem engraçados, como ele pensa, chocam quem o vê em sua casa". Pois bem, concordo com isso e cheguei a conclusões opostas. O ar blasé de Gabeira e um tom permanentemente irônico fizeram mal à sua participação. Pareceu que ele, Gabeira, estava o tempo todo procurando demonstrar superioridade, fazendo pouco do oponente. A fala mais pausada fazia parecer que estava tentando arrumar o pensamento, buscando a informação certa que não sabia onde encontrar. Pareceu-me despreparado. Aliás, um trecho do Ex-Blog explica um pouco: “A insistência de Paes de aparecer como síndico passa para quem vê ser candidato a prefeito de um pequeno município. As ironias com Gabeira reforçam a imagem de Gabeira de candidato com dimensão a prefeito de uma cidade global”. Isso mesmo. Para o eleitor que já vai votar em Gabeira, da Zona Sul, é assim que funciona – mas não traz nenhum voto. Para o eleitor indeciso, da Zona Oeste e de outras regiões carentes, para os “suburbanos” de Gabeira, o que vale é o conhecimento imediato, o feijão-com-arroz do dia-a-dia da cidade. Nisso, Eduardo Paes ganhou muito. Mostrou-se antenado com a cidade real. A citação contínua do apoio de César Maia a Gabeira pode até não ter contribuído para tirar votos na Zona Sul, mas serviu para envergonhar o voto carioquista em Gabeira. Por fim, quero comentar o olhar dos debatedores e mais uma vez discordar de César Maia. Se é verdade que não necessário em um debate o olhar permanentemente fixo na câmera, é verdade também que, ontem, Gabeira simplesmente ignorou o eleitor-telespectador. Enfim, não tenho a menor dúvida de que Eduardo Paes venceu o debate. Não voto no Rio, portanto ele não corre o risco de ganhar um voto a mais. Mas o eleitor do Gabeira (e que não gosta do Eduardo Paes) que estava ao meu lado balançou.
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Ninguém tenha dúvida: Lula vai entrar com tudo no Rio
Não existe a menor possibilidade de Lula dar apenas um "apoio faz-de-conta" à candidatura de Eduardo Paes (PMDB) para Prefeito do Rio. As pessoas que torcem para ele ficar de fora alegam que Lula não teria condições de apoiar quem já o tratou de "chefe da quadrilha". Mas quem diz isso ainda sabe pouco de política. O que está jogo é uma importante posição dentro do tabuleiro político de 2010. Com a capital paulista praticamente perdida para a oposição, a cidade do Rio de Janeiro passou a ser vital para os planos do Governo Lula. Deixar que Gabeira ganhe no Rio significaria entregar um ponto estratégico a César Maia, Zito, Serra, Aécio, toda a direita carioca e nacional e até mesmo, talvez, a Garotinho que (dizem) estaria se aproximando do PSDB. Diante dessa ameaça tenham certeza que o apoio de Lula não será meramente protocolar. O Planalto, com certeza, muda-se para o Rio.
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Que é isso, ex-companheiro?
O candidato Fernando Gabeira, tucano verde do demo, deu sua primeira grande pisada na bola, em uma campanha em que ele parecia surfar nas nuvens. Perdeu toda sua fleuma ao comentar ao telefone a recusa de sua ex-companheira de primeiro turno, a vereadora eleita Lucinha, em apoiar proposta gabeirense que vai contra os interesses dos eleitores dela. Berrou Gabeira: "Lucinha está de salto alto, é uma analfabeta política, tem uma visão suburbana e precária". O pior (se é que tem pior...) vem depois. Quando soube que seu destempero tinha sido ouvido pela imprensa, destratou os repórteres. O Globo, que sempre o apoiou, descreve assim sua reação: "No fim da tarde, em frente ao prédio onde mora, em Ipanema, Gabeira ficou irritado ao saber que a conversa tinha sido ouvida: — Eu fazia isso também quando era repórter, mas é invasão de privacidade. Quando uma pessoa está falando ao telefone, você (repórter) dá um tempo. Se colocar alguma informação do que você ouviu, eu vou desmentir... Eu declarei isso para você? Você diz, então, que me ouviu conversando ao telefone, que invadiu a minha privacidade e que está publicando". Essa atitude não combina com a imagem de um prefeito livre, leve e solto que ele estava vendendo. A influência de César Maia chegou cedo demais...
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terça-feira, 7 de outubro de 2008
Esqueci o PSOL
Depois que escrevi a postagem aí abaixo, lembrei: "Não coloquei o PSOL entre os possíveis aliados de Gabeira no segundo turno do Rio". Falha grave, porque dou valor a esse partido, mesmo quase sempre discordando. Logo depois encontrei alguém ligado ao PSOL que me falou algo sobre a decisão de apoiar Gabeira para combater o grupo que está no poder no Estado do Rio. É, pode ser. Mas acho que a questão é outra. A candidatura Gabeira roubou o eleitorado do PSOL no Rio, que se encontra basicamente entre os carioquistas, mas também é muito forte no lacerdismo. O PSOL não poderia deixar de apoiar Gabeira, sob o risco de simplesmente sumir do mapa. É melhor a união agora, para poder ganhar um pouco de oxigênio e tentar respirar melhor mais adiante com sua proposta própria.
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Rio, uma cidade em preto e branco

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quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Eleição no Rio: carioquismo de direita contra Paes
A grande disputa que se faz na eleição carioca é sobre quem estará no segundo turno enfrentando Eduardo Paes (PMDB), que lidera as intenções de votos. Crivella (PRB) ou Gabeira (Tucanos-Verdes)? A maior probabilidade ainda está com Crivella, mas Gabeira cresce celeremente, com apoio de César Maia e todo o lacerdismo, Serra, Aécio, Roberto Freire. Se a coisa ficasse nisso, não teria maiores conseqüências. Mas a candidatura Gabeira não está restrito ao lacerdismo, como aconteceu com Denise Frossard. Ele conseguiu atrair o carioquismo despolitizado ou de direita, exemplificado pelo apoio de Caetano Veloso. Seu programa eleitoral – que era muito fraco – fez correção nessa direção e tornou-se boa alavanca eleitoral. Se é verdade que ele ainda não consegue atravessar o Túnel Rebouças rumo ao voto popular, ele pode estar conquistando votos de classe média de bairros além-túnel que poderão, por sua vez, influenciar votos da faixa C/D. Seria o efeito carioquista sobre as faixas populares. Por outro lado, Eduardo Paes, que se preparou para enfrentar Crivella no segundo turno e, para isso, fez uma campanha corretíssima no primeiro turno, com muitas propostas e bastante clean, tem que criar uma alternativa de campanha para enfrentar Gabeira. O principal seria dar mais emoção à sua campanha. Não que ele consiga conquistar o voto carioquista, mas poderia ter uma cara mais povão, mais próxima de Lula. Definitivamente, 2010 está mais próximo.
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domingo, 28 de setembro de 2008
Eleição no Rio: Lula vai entrar na briga
O Globo conseguiu o que queria. Tirou o "perigoso" Bispo Universal Crivella do páreo e colocou no lugar o Tucano-Verde Gabeira. A pesquisa Datafolha é cristalina. Gabeira está no segundo turno contra Eduardo Paes. Implicação nº 1: Eduardo Paes mudará a campanha, que até agora preparava-se para vencer facilmente Crivella no segundo turno. Implicação nº 2:diante da frente conservadora, capitaneada por Gabeira, Tucanos, César Maia e Globo, Lula terá que entrar na campanha do Rio apoiando Eduardo Paes. Assim como em São Paulo, a disputa de 2010 já começou forte no Rio.
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sábado, 27 de setembro de 2008
Eleição do Rio: o dilema de César Maia
César Maia já jogou a toalha neste primeiro turno: sua pupila, Solange Amaral, não conseguiu escapar da rejeição de seu tutor e cai a índices nanicos, de acordo com as últimas pesquisas. César Maia tenta posicionar-se para o segundo turno, mas está cada vez mais difícil. O seu ideal, diante do atual quadro, seria a vitória de Crivella. Seu arqui-inimigo Eduardo Paes seria derrotado e, ao mesmo tempo, César teria um adversário forte a menos na disputa para o Senado em 2010. Mas todos sabem que uma vitória de Crivella sobre Eduardo Paes (ou qualquer outro) no segundo turno é coisa muito difícil, quase impossível. Por isso César Maia lanca olhares para a candidatura de Gabeira, que conta com o apoio global e reeditaria a aliança de direita anti-Lula (DEM+Tucanos+PPS+PV). Claro que isso significaria que o Governo Lula entraria na disputa a favor de Eduardo Paes com todo o peso, sem divisões na base aliada. Mas há ainda outro fator anterior que deixa César Maia desesperado: depois do último Ibope, está dificil chegar lá...
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Datafolha Rio: Gabeira derrota César Maia

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sábado, 6 de setembro de 2008
Este Blog está com um adivinhômetro melhor do que o de César Maia

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terça-feira, 2 de setembro de 2008
Os sofismas de César Maia
Não existe nada mais delicioso (para alguns, revoltante...) do que ler as “análises” eleitorais que César Maia faz. Apesar de conhecer bem marketing eleitoral, ele não consegue apresentar um mínimo de confiabilidade no que escreve. Às vezes, ele faz críticas muito boas às pesquisas, por exemplo. Logo em seguida, ele trabalha esse tipo de informação a seu favor ou de seus candidatos. Sofisma a todo instante, tentando formar opiniões ou pautar a mídia com aquilo que lhe interessa. Ontem, no seu Ex-Blog, por exemplo, ele escreveu: “É verdade que Jandira vem caindo e provavelmente está com estes 10%. Mas é incompreensível que a soma dos candidatos com mesma referência de voto (dizem de "esquerda") caiam todos no mesmo sentido. Jandira, Gabeira, Chico e Molon somavam 29%. Agora somam 19%. Trocaram com a direita populista de Crivella? Trocaram com a direita imobiliária de Paes? Impossível. Ou os resultados estavam errados antes ou estão agora”. Para dar solidez à sua tese, ele incluiu Gabeira como “esquerda”, e com isso alterou completamente o raciocínio. Desde quando Gabeira é de esquerda? Ele foi, é verdade, mas largou esse “capricho da juventude” há muitos anos. Seus votos, hoje, estão bem à direita e ele segue resoluto nessa direção. O que obviamente aconteceu foi que Eduardo Paes engoliu boa parte das intenções de voto conservadoras que esses candidatos têm. Outro sofisma de César Maia está no Ex-Blog de hoje: “Até sexta-feira os programas eleitorais dos candidatos de oposição – à Prefeitura do Rio – enfatizavam suas propostas. Ontem enfatizaram suas críticas. Por que será? Se enfatizassem suas propostas é porque estariam disputando entre si. Enfatizando suas críticas é porque sabem que disputam – para valer – contra Solange-25 – a candidata de continuidade do Prefeito do Rio”. Ele pretende com isso fazer crer que Solange está forte e que os adversários sabem disso. Não é verdade. Os adversários sabem, isso sim, que a imagem de César Maia como administrador está desgastada e atacá-lo passou a ser uma referência de oposição. Nada contra Solange Amaral – exatamente porque ela não passa de uma tentativa de reinvenção de César Maia.
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sábado, 30 de agosto de 2008
Eleição no Rio: cadê a esquerda?

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sábado, 16 de agosto de 2008
Eleição Rio: Crivella se consolida, Eduardo e Jandira disputam a outra vaga

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quinta-feira, 31 de julho de 2008
Eleição no Rio: avaliação do quadro
César Maia, no seu Ex-Blog de hoje, faz uma avaliação do quadro eleitoral do Rio de Janeiro. Ele é sempre bem competente em suas análises, mas não podemos esquecer que acima de tudo ele puxa a sardinha para a sua brasa.Diz ele:
A tendência do candidato do PRB é vir em direção ao meio caminho entre 2004 - 21% - e 2006 -14%. A candidata do PCdoB vai ficar flutuando abaixo dos 15% como indicam as pesquisas. O candidato do PMDB volta a ter o que tinha antes de deixar de ser candidato, ou seja, os números da última pesquisa publicada. A candidata do DEM inevitavelmente vai sendo percebida como candidata de continuidade e do prefeito do Rio, e na medida em que isso ocorra, ela vai se deslocando em direção aos outros dois e com a TV superá-los.Diz ele, portanto, que Crivella deverá ficar com 17,5% (entre os 21% de 2004 e os 14% de 2006). Pode acontecer? Pode, mas a argumentação dele é falha, porque são índices de eleições bem diferentes, uma é para Prefeito (2004) e a outra é para Governador (2006). O mais lógico seria acreditar que ele repetiria os 21% de 2004. Ele diz também que Jandira "vai ficar flutuando abaixo dos 15% como indicam as pesquisas". Mas as pesquisas não indicam isso. Ao contrário, têm indicado acima de 15%. Sobre Eduardo Paes, diz ele que "volta a ter o que tinha antes de deixar de ser candidato, ou seja, os números da última pesquisa publicada". De onde ele tirou isso? Na última pesquisa publicada, Eduardo Paes aparece com 13%, em ascensão. Por fim ele diz que "a candidata do DEM inevitavelmente vai sendo percebida como candidata de continuidade e do prefeito do Rio, e na medida em que isso ocorra, ela vai se deslocando em direção aos outros dois e com a TV superá-los". Ser associada a César Maia não significa necessariamente subida nas pesquisas. Lembro que em 2002, quando Solange Amaral foi candidata a Governadora, César Maia teve a sua grande derrota na cidade do Rio de Janeiro. Constatamos, enfim, que César Maia tornou-se especialista em fazer quase-análises de pesquisas.
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sexta-feira, 25 de julho de 2008
Eleição no Rio: o Datafolha confirma as previsões deste Blog

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