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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A quem incomoda o cheiro do povo?

No ano passado, em julho, fiz uma postagem, “Eleição no Rio: Zito considera que Gabeira é amoral e não tem responsabilidade?”, onde ironizava a súbita aliança do “Verde Zona Sul” Gabeira com o “Rei da Baixada”. Citei declarações de Zito (que é o presidente do PSDB no Rio) sobre Gabeira: "até respeito a opinião dele, mas nunca será a minha, que é a da moralidade, com a família sempre presente (...) estou fora de qualquer coisa que venha a sair da moralidade e da visão de responsabilidade". Apesar disso, Gabeira deu o braço a Zito e saiu de nariz empinado na busca de sua influência sobre algumas áreas populares da Capital e dos recursos tucanos. Agora Zito volta a alfinetar Gabeira, dizendo que ele “não tem cheiro de povo”. Por que será? Talvez Zito simplesmente tenha se cansado de ciceronear almofadinhas da Zona Sul pelos caminhos tortuosos do voto popular. Talvez ele tenha se cansado da dureza dos 10 anos de oposição aos governos estaduais. O risco que Zito corre é o de voltar a figurar na lista negra da mídia (no passado, antes de virar queridinho tucano, chegou a ser tratado como matador). Mas é sempre assim. Os políticos da elite conservadora adoram políticos com inserção popular e que possam trazer caminhões de votos – desde que não tragam junto o cheiro do povo. No Rio, foi assim com Brizola, foi assim com Garotinho, foi assim com Benedita – e continuará sendo assim por todo o sempre. O PT do Rio, por exemplo, não conseguia voto muito além dos limites da Zona Sul. O Pesquisador do IBGE/DEPIS e Professor da PUC/RJ Antonio C. Alkmim afirmou, em seu estudo (de 2000) sobre eleições cariocas, que “a concentração principal de votos de Chico Alencar (candidato a Prefeito do Rio em 96, hoje no PSOL), seguindo uma tradição petista, foi em parte da Zona Sul e na Grande Tijuca”. Quando descobriu Benedita, a classe média conservadora encravada no PT fez festa, porque finalmente o voto popular tinha sido alcançado – até perceber que Benedita é o próprio povo. Lula também foi o queridinho da classe média na época da ditadura, e hoje “cheira a povo”. Marina Silva pode se perpetuar como queridinha absoluta se conseguir disfarçar o seu cheiro de povo com o cheiro verde (sem trocadilho). Por trás desse preconceito, é evidente, há todo um conflito de interesses. O preconceito é estimulado e utilizado pelos grupos que têm seus interesses ameaçados. Como está acontecendo agora. A Oposição sentindo-se mortalmente ameaçada pelo avanço das conquistas populares no Governo Lula alia-se à grande imprensa para estimular preconceitos e usa como disfarce a bandeira ética. Na verdade, uma falsa bandeira, udenista, que serve muito mais para tapar narizes contra o cheiro do povo.

sábado, 6 de setembro de 2008

Este Blog está com um adivinhômetro melhor do que o de César Maia

Foi quarta-feira que comparei aqui minhas "adivinhações eleitorais" com as de César Maia. O Datafolha de hoje repetiu o que eu disse. Não tem muito mistério. Uma informação aqui, outra acolá, e um mínimo de bom senso. A máquina peemedebista com a visibilidade monumental de Eduardo Paes (PMBD) fez dele o acontecimento eleitoral do momento. O ritmo de crescimento vai diminuir, claro, mas o estrago já está feito. Crivella (PRB), com pouco tempo de TV e seus acidentes de percurso, não conseguiu superar a rejeição. Jandira (PCdoB) me parece que errou de posicionamento, e o penteado novo reflete isso. Gabeira (Tucano Verde) garantiu sua reeleição como Deputado Federal. Solange (DEM, ex-PFL) não escapou de César Maia. Chico Alencar (PSOL) era pra ser isso mesmo. Molon (PT) fez campanha sem pé nem cabeça nem dinheiro nem muito apoio. E dos outros candidatos não se esperava nada.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Os sofismas de César Maia

Não existe nada mais delicioso (para alguns, revoltante...) do que ler as “análises” eleitorais que César Maia faz. Apesar de conhecer bem marketing eleitoral, ele não consegue apresentar um mínimo de confiabilidade no que escreve. Às vezes, ele faz críticas muito boas às pesquisas, por exemplo. Logo em seguida, ele trabalha esse tipo de informação a seu favor ou de seus candidatos. Sofisma a todo instante, tentando formar opiniões ou pautar a mídia com aquilo que lhe interessa. Ontem, no seu Ex-Blog, por exemplo, ele escreveu: “É verdade que Jandira vem caindo e provavelmente está com estes 10%. Mas é incompreensível que a soma dos candidatos com mesma referência de voto (dizem de "esquerda") caiam todos no mesmo sentido. Jandira, Gabeira, Chico e Molon somavam 29%. Agora somam 19%. Trocaram com a direita populista de Crivella? Trocaram com a direita imobiliária de Paes? Impossível. Ou os resultados estavam errados antes ou estão agora”. Para dar solidez à sua tese, ele incluiu Gabeira como “esquerda”, e com isso alterou completamente o raciocínio. Desde quando Gabeira é de esquerda? Ele foi, é verdade, mas largou esse “capricho da juventude” há muitos anos. Seus votos, hoje, estão bem à direita e ele segue resoluto nessa direção. O que obviamente aconteceu foi que Eduardo Paes engoliu boa parte das intenções de voto conservadoras que esses candidatos têm. Outro sofisma de César Maia está no Ex-Blog de hoje: “Até sexta-feira os programas eleitorais dos candidatos de oposição – à Prefeitura do Rio – enfatizavam suas propostas. Ontem enfatizaram suas críticas. Por que será? Se enfatizassem suas propostas é porque estariam disputando entre si. Enfatizando suas críticas é porque sabem que disputam – para valer – contra Solange-25 – a candidata de continuidade do Prefeito do Rio”. Ele pretende com isso fazer crer que Solange está forte e que os adversários sabem disso. Não é verdade. Os adversários sabem, isso sim, que a imagem de César Maia como administrador está desgastada e atacá-lo passou a ser uma referência de oposição. Nada contra Solange Amaral – exatamente porque ela não passa de uma tentativa de reinvenção de César Maia.

sábado, 30 de agosto de 2008

Eleição no Rio: cadê a esquerda?

A nova pesquisa Ibope para intenção de voto para Prefeito do Rio (entre 26 e 28 de agosto, 1.001 entrevistas, margem de erro com variação máxima de 3,1 pontos) confirma em primeiro lugar a subida vertiginosa do candidato do PMDB, Eduardo Paes, e a resistência de Crivella (PRB) na liderança. Mostra também que o apelo de voto útil da esquerda feito por Jandira (PCdoB) não tem muito valor, considerando-se o desempenho dos outros candidatos de esquerda (os que mais se destacam são Chico Alencar, do PSOL, e Alessandro Molon, do PT, com 2% cada um). O que temos de fato é uma candidatura com forte perfil popular (Crivella) contra outra (Eduardo Paes) que, através da máquina peemedebista, soube combinar voto popular com voto da classe média conservadora. Isso significa ainda que, na hipótese de um segundo turno entre esses dois candidatos e com a provável neutralidade de Lula, Eduardo Paes deve ganhar fácil. Para duplo desespero de César Maia, que teria seu grande desafeto como sucessor e ainda ficaria mais distante da conquista do Senado em 2010.

sábado, 16 de agosto de 2008

Eleição Rio: Crivella se consolida, Eduardo e Jandira disputam a outra vaga

Quando todo mundo imaginava que Crivella (PRB) não teria mais força e entraria em queda sem fim, a nova pesquisa Ibope mostra que ele voltou a crescer e ficou bem perto de garantir a passagem para o segundo turno. O segundo lugar está sendo disputado sangrentamente entre Eduardo Paes (PMDB) e Jandira Feghali (PCdoB). De certa forma, esses índices refletem o grau de visibilidade das candidaturas. A candidatura de Crivella é a que está com exposição mais longa e também bastante intensa. A de Eduardo Paes só começou a ter visibilidade de 6 de julho para cá - mas foi de forma muito intensa, demonstrando altíssimo investimento. A de Jandira fica no meio caminho entre as outras duas, nem tão longa quanto a de Crivella, nem tão intensa quanto a de Eduardo Paes, mas bem acima das outras que estão abaixo. Há o caso Solange Amaral (Dem) que conta com a máquina municipal, mas carrega também a rejeição ao Prefeito César Maia. A sua exposição razoável não tem rendido intenções de voto. Nas candidaturas mais abaixo, percebemos que a de Gabeira (PV/PSDB/PPS) era mesmo fogo de palha. A de Chico Alencar (PSOL) só serve para manter a legenda e garantir os seus votos de Deputado Federal para 2010. A de Molon (PT) mantém uma perplexidade coletiva. E as outras não surpreendem com seus números ínfimos. Vamos aguardar as mudanças que o Horário Eleitoral Gratuito vai trazer. Não acredito que sejam muitas, mas tudo pode acontecer. Os profissionais das 4 campanhas que lideram são bem experientes e não se deixarão surpreender facilmente. A de Gabeira é difícil de imaginar o que pode ser. E as outras terão dificuldade em operar milagres.

sábado, 5 de julho de 2008

Eleição no Rio: Crivella mantém liderança folgada

Na Pesquisa Datafolha sobre intenções de voto para a Prefeitura do Rio divulgada hoje, Marcelo Crivella (PRB) demonstra ter passado por cima do "caso Providência", mantendo liderança folgada. Pelo quadro atual, sua parceira de segundo turno seria Jandira Feghalli (PCdoB), e ambos são da base do Governo. Curiosidades: Jandira cresce entre as mulheres, Solange cresce entre os homens; Crivella cresce no público de baixa escolaridade, enquanto Jandira cresce entre os de escolaridade supeior; Gabeira cresce entre os mais velhos e os ricos. A pesquisa foi feita no dia 3, com 812 eleitores e margem de erro máxima de 3,44 pontos percentuais, para mais ou para menos.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Eleição no Rio: nada de novo

O DEM (ex-PFL) encomendou pesquisa à MCI sobre intenção de voto para Prefeito do Rio (do dia 22 ao 24, com 800 entrevistas, o que deve significar margem de erro de 3% na faixa dos 25%). A rigor, nenhuma surpresa. Tudo dentro do que já tinha sido previsto aqui neste Blog. Crivella (PRB) tem 27%, Jandira (PCdoB) 18%, Solange Amaral (DEM, ex-PFL) 10%, Gabeira (Tucanos Verdes) 9% e Eduardo Paes (PMDB) 8%. Como já dissemos, Crivella mantém-se forte para passar do primeiro turno, apesar da tragédia no seu programa “Cimento Social”. Jandira está se cacifando cada vez mais para também disputar o segundo turno. Eduardo Paes está comprovando a força da máquina peemedebista. Gabeira está praticamente fora da disputa e Solange Amaral tenta algum sucesso com a máquina municipal. Surpreendente é o Prefeito César Maia contentar-se com pesquisa de apenas 800 questionários. Mas mais surpreendente é a justificativa (que aparentemente empurraram goela abaixo do Blog do Noblat) de que ficaram de fora da pesquisa “os candidatos Alessandro Molon, do PT, Chico Alencar, do PSOL e Paulo Ramos, do PDT” porque o “DEM imagina que os três não são páreos para os outros”. Não deve ser verdade. Pesquisa tem que ir atrás de todos os candidatos, mesmo os de pouca densidade (ainda faltam pelo menos Filipe Pereira, do PSC, e Vinícius Cordeiro, do PTN), porque é importante saber para onde correm esses quase 10% desses meio nanicos.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Eleição no Rio: Globo 1 X 0 Crivella

O Senador Bispo Crivella, candidato do PRB à Prefeitura do Rio, velejava com todos os ventos a favor nesta eleição. Com muita sabedoria, ampliou o alcance de seu voto popular, ao mesmo tempo em que ocupou grandes e variados espaços na mídia. Seu carro-chefe da corrida eleitoral, o Projeto Cimento Social no Morro da Providência, avançava com certa tranqüilidade, ultrapassando facilmente um ou outro obstáculo midiático. O resultado positivo podia ser medido no crescimento de seu nome nas pesquisas de intenção de voto. Mas foi aí que um desvairado tenente do Exército que deveria proteger a população da Providência resolveu destruir esse cenário encantado, entregando 3 jovens moradores para seus inimigos no mundo do tráfico. A Globo, inimiga feroz do grupo Crivella-Igreja Universal-Rede Record, não esperou a fumaça baixar. Partiu para o ataque, coordenando todas as ações anti-Crivella. Contribuiu ferozmente para que seu projeto micasse e suas chances de eleger-se Prefeito em 2008 fossem reduzidas drasticamente. Com isso, foi lançada imensa interrogação sobre o futuro das eleições cariocas. Acredito que ele ainda terá fôlego para chegar ao segundo turno, mas acho que pode dar adeus à vitória final. A grande beneficiada é Jandira Feghalli, candidata do PCdoB, que poderá contar com mais apoio de Lula e assim chegar tranqüila ao segundo turno. A Deputada Solange Amaral, do partido de César Maia, também poderia contar com algum benefício, se não tivesse que enfrentar agora o malefício de Eduardo Paes (PMDB) na cola de seus votos. O Deputado Fernando Gabeira (Tucano-Verde), o Deputado Paulo Ramos (PDT) e o Deputado Chico Alencar (PSOL), todos fora do páreo, não têm nada a perder ou a ganhar. O Deputado Filipe Pereira, do PSC, ainda não aconteceu na disputa. E o Deputado Alessandro Molon (PT) vai continuar tranqüilo, porque, como diz um diretor bem conhecido de um instituto de pesquisa, "pode ser considerado o grande vitorioso de 2008, já que conseguiu garantir a sua eleição para Deputado Federal". Desgostosos de verdade estão o Prefeito César Maia (DEM, ex-PFL), a Secretária de Estado Benedita (PT) e o Ministro Lupi (PDT), que sonhavam com as duas vagas para o Senado em 2010 - e agora já sabem que uma delas vai continuar com Crivella...

domingo, 8 de junho de 2008

Jandira ao PT do Rio: vão ter que me engolir

O clima eleitoral no Rio vivia uma pasmaceira de dar dó. Crivella (PRB), grande beneficiado pelo marasmo, planava em correntes ascendentes. Jandira (PCdoB), Gabeira (Tucano-Verde) e Solange Amaral (DEM, ex-PFL) faziam de conta que concorriam e os outros nem faziam de conta. Essa era a sensação que se tinha nas últimas semanas. Ah, tem também o Prefeito César Maia, esse, sim, trabalhando sem parar - mas mesmo assim mais preocupado com 2010. Com o rompimento da aliança PMDB-PT, voltou a confusão. O Governador Sérgio Cabral já sonha com a disparada de Eduardo Paes nas pesquisas (antes, ele andava na faixa dos 7% a 9%). Jandira, Gabeira e Solange já se preocupam com os votos que podem estar perdendo para o peemedebista. A candidatura petista de Molon está atônita. E a candidatura de Chico Alencar (PSOL), por enquanto não conta. O fato cômico é a possibilidade de Molon tornar-se Vice na chapa de Jandira em função de entendimentos nacionais. Cômico por dois motivos: primeiro, porque há dois anos ela entrou em atrito com a Igreja Católica (berço de Molon) por causa da questão do aborto; segundo, porque em 2006 o PT apostou tudo na não-eleição de Jandira para o Senado (preferiu Dornelles), exatamente para enfraquecê-la na eleição de 2008. A aliança pode até acontecer, mas vai ser muito indigesta para o PT do Rio. Mais indigesta do que o Picciani foi.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Eleição no Rio: adivinhações

Saiu hoje (li na coluna Informe do Dia) nova Pesquisa Ibope sobre a intenção de voto para Prefeito do Rio, realizada entre 25 e 28 de maio, com 805 entrevistas (erro máximo de 3,45%). Pelos números apresentados, que totalizam 67%, podemos concluir que 23% declararam que não sabem em quem votar ou que vão votar em branco ou que vão anular o voto ou que não pretendem votar em nenhum dos nomes apresentados ou simplesmente que não vão votar. Seja como for, 23% é um número alto, e devemos considerar também que os 67% não estão bem consolidados. Mas podemos tirar várias conclusões (mesmo sem conhecer dados completos da pesquisa). A primeira é que Crivella (PRB) continua em alta, com intenção de voto (29%) bem acima dos votos que teve na eleição de 2004 (22% dos votos válidos). Podemos adivinhar daí que Crivella, por seu perfil, detém a maioria do voto chamado "popular" e que tem praticamente garantida sua ida para o segundo turno. Logo, a disputa mais renhida no primeiro turno se dará entre Jandira (PCdoB), Gabeira (Tucanos Verdes), Solange Amaral (DEM, ex-PFL), Chico Alencar (PSOL) e Molon (PT-PMDB-PSB), que se aproximam mais de um perfil que poderíamos chamar de "classe média". Os três primeiros estão tecnicamente empatados e os dois últimos também. Jandira e Solange Amaral, nota-se, já começaram a morder "voto popular". Gabeira e Chico Alencar têm dificuldade em sair da "Zona Sul conservadora". E Molon ainda não saiu do chão (mas certamente sairá). O principal desafio entre os candidatos "classe média" será o de conquistar uma diferenciação mais forte para cada um deles, algo que ajude a tomar os votos dos semelhantes. O outro desafio é mais fácil, mas deixo para o futuro.

sábado, 12 de abril de 2008

Pesquisa GERP para eleição do Rio: surpresa em todos os índices

Por princípio, confio em todos os institutos de pesquisas. Principalmente porque sei que pesquisa não tem erro. Mas quero confessar que alguns resultados me deixam atônito, tão surpreso como se estivesse vendo alma do outro mundo. Foi o que aconteceu quando vi o resultado dessa Pesquisa GERP que está sendo publicada no Informe do Dia (campo nos dias 10 e 11 de abril, 800 entrevistas, margem de erro provável de 3,46%). Em primeiro lugar, está o Senador Bispo Marcelo Crivella (PRB), com 30% - surpresa até entre os mais fiéis. Em segundo, o Deputado Federal Fernando Gabeira (PV-PSDB-PPS) - a surpresa é tamanha, que dizem que os tucanos querem lançá-lo em São Paulo. Em um segundo bloco, empatados tecnicamente, estão Jandira Feghalli (PCdoB) e o Deputado Estadual Alessandro Molon (PT-PMDB-PP-PSB). Ela está com 10% (surpresa geral, já que há 15 dias seu nome chegava aos 20%); ele está com 9% (surpresa até para mim, que estava apostando que ele pulasse de 1% para 5% ou 7%, graças ao "efeito Sérgio Cabral"). No terceiro bloco, também empatados tecnicamente, estão a Deputada Federal Solange Amaral (DEM, ex-PFL) e o Deputado Federal Chico Alencar (PSOL). Ela tem 4% (provavelmente surpreendida pelo mosquito da DEMgue, já que há 2 semanas caminhava com 2 dígitos); ele está com 3% - e o mais surpreendente aqui é que há séculos não acontece nada de novo com seu índice.

domingo, 30 de março de 2008

Pesquisa Datafolha no Rio: decepção com o número de entrevistas

Tem muita gente que critica o Datafolha porque seu método seria de "fluxo" e não "domiciliar". Não entro nisso, mas quero lamentar essa última Pesquisa Datafolha feita no Rio de Janeiro para medir a intenção de voto para Prefeito. Tudo bem que ela não pegou a grande mudança no cenário (aliança PT-PMDB), porque o campo já estava agendado e ninguém poderia prever a reviravolta que houve. Mas fazer uma pesquisa de apenas 644 entrevistas (margem de erro de 3,9% para o índice de 50%) é decepcionante porque o quadro carioca sabidamente apresenta grande número de candidatos com índices muito próximos. Vejam de fato o que o Datafolha apresentou:
  • Crivela - entre 15% e 21%
  • Jandira - entre 13,2% e 18,8%
  • Eduardo Paes - entre 7,7% e 12,3%
  • Gabeira - entre 6,8% e 11,2%
  • Solange Amaral - entre 6,8% e 11,2%
  • Chico Alencar - entre 4,2% e 7,8%
  • Molon - entre 0,2% e 1,8%
Como podemos ver, os índices, com essa margem de erro tão grande, misturam-se muito, impedindo uma visão mais clara do que está acontecendo, já que permitem muitas inversões de valores. É uma pesquisa quase para jogar no lixo.

sábado, 29 de março de 2008

Nova Pesquisa Datafolha mostra porque Molon é uma ameaça aos outros candidatos

A nova pesquisa Datafolha para medir intenção de voto para Prefeito do Rio de Janeiro, feita provavelmente nos dias 25 e 26 de março (ou antes), não captou a aliança PT-PMDB, com o Deputado Alessandro Molon na cabeça e com a bênção de Lula e do Governador Sérgio Cabral. Mas mostra o significado da força que o PMDB tem na área popular. A pesquisa feita sem a opção do candidato Eduardo Paes (que tinha saído do PSDB para ser candidato pelo PMDB e contava com apoio de Sérgio Cabral e oposição de Picciani e Garotinho) teve os seguintes resultados: Molon (PT) 1%, Chico Alencar (PSOL) 8%, Solange Amaral (DEM, ex-PFL) 8%, Gabeira (PV-Tucanos) 9%, Jandira (PCdoB) 18% e Crivella (PRB) 20%. Na pesquisa com Eduardo Paes (que teve 10%), o resultado ficou assim: Molon (PT) 1%, Chico Alencar (PSOL) 6%, Solange Amaral (DEM, ex-PFL) 9%, Gabeira (PV-Tucanos) 9%, Jandira (PCdoB) 16% e Crivella (PRB) 18%. Notamos que o PMDB, mesmo dividido e com uma candidatura a meio pau, tirou voto exatamente dos candidatos que têm mais inserção na área popular, Crivella e Jandira (Chico possivelmente perde um pouco pelo voto da classe média tijucana e da Barra que poderiam votar em Eduardo Paes). Com a candidatura Molon apresentando-se com a força total de Lula, de Sérgio Cabral e da máquina peemedebista, as outras candidaturas com voto na área popular vão começar a esmaecer. Além disso, Molon também deverá crescer na classe média que apóia o Governo Sérgio Cabral. Por incrível que pareça, não duvidaria que, mais adiante, Crivella e Jandira retirem suas candidaturas em favor de Molon (apesar de ele aparecer agora com apenas 1%).

quinta-feira, 27 de março de 2008

Eleição no Rio: não tem como Lula ser neutro

A surpresa da aliança PT-PMDB pela Prefeitura do Rio ainda está deixando muito político aturdido. Tanto os prejudicados da Oposição (César Maia-DEM, Gabeira-PV-PSDB, Chico Alencar-PSOL) quanto os candidatos da base aliada (Crivella-PRB, Jandira-PCdoB, Paulo Ramos-PDT) estão sem palavras certas para reagir. Gabeira é o melhor exemplo disso, reconhecendo para o Globo "que não tem condições de analisar" porque "São muitas variáveis. Para onde vai o eleitorado do (Eduardo) Paes? Até que ponto a disputa entre Molon e (Marcelo) Crivella pelas obras do PAC pode enfraquecer a ambos?" Em outras palavras, não disse nada com nada, ou tentando enganar o repórter ou porque estava perdido mesmo. César Maia procura fazer de conta que não aconteceu nada, mas faz e refaz suas contas políticas: Solange continua? Chama Denise Frossard (PPS)? Faz aliança com Crivella? Já Chico Alencar, prejudicado no seu eleitorado mínimo, faz gracinhas necessárias para marcar a diferença. Na base aliada, PSB e PP já indicaram que participarão da aliança PT-PMDB, PDT ninguém sabe o que vai fazer. Mas os partidos com candidatos bem situados em pesquisas (PRB de Crivella e PCdoB de Jandira) estão apavorados, preocupados com qual será a posição que Lula ("O presidente Lula disse várias vezes que, nas capitais onde houver mais de um candidato, só iria participar no segundo turno", disse Crivella; "Ele tem é que olhar o que é mais viável para ganhar a eleição", alertou Jandira), o mais importante eleitor do País, tomará. Tratam de cobrar neutralidade total - o que é impossível. Lula, obviamente, cumprirá o prometido e não tomará partido de ninguém. Mas ele tomará partido de Molon, mesmo sem querer. Primeiro, por causa do número. Eles têm o mesmo número 13 marcado por anos e anos de candidatura pelo PT. Segundo, por causa das obras do PAC no Rio, que tiveram grande impacto e que são creditadas prioritariamente como obras da aliança Lula-Sérgio Cabral. Terceiro, pela oportunidade única da aliança político-administrativa das esferas federal, estadual e municipal. Em várias pesquisas que presenciei, as pessoas aplaudem a aliança do Governo Federal com o Governo Estadual e vêem nisso o ponto principal para o quadro de crescimento e otimismo do Estado do Rio de Janeiro. Inúmeros pessoas, de várias cidades (inclusive do Rio), sonham com a sua Prefeitura Municipal também entrando nesse novo ritmo. Sob esses três pontos de vista (e devem existir outros), Lula apóia Molon - mesmo sem mover uma palha nesse sentido.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Eleição no Rio: a "conspiração" de Merval

Nessa madrugada, estava assistindo a reapresentação do Jornal das Dez (entre 2 e 3 da manhã) e confesso que, meio sonado, tomei um susto com a análise que Merval Pereira fez da união PT-PMDB para a eleição municipal do Rio de Janeiro. Ele informou tudo certinho, mas concluiu com a hipótese de que na verdade tudo teria sido arquitetado por Lula... para beneficiar o Senador Bispo Crivella! Porque, segundo ele, esse novo cenário só serviria para enfraquecer a esquerda no Rio! Acordei e pensei logo: "Ele deve ter chegado a isso conversando com o César Maia..." Durante os últimos meses, o Prefeito do Rio e principal referência do DEM (ex-PFL) tem se esmerado em procurar associar o nome de Lula a Crivella em uma imaginária guerra santa contra a Globo e a Igreja Católica. Seria parte de sua estratégia para manter Lula longe da clase média carioca e sob ataque ainda mais intenso do principal grupo de comunicação do país. Está certo César Maia em tentar isso. Mas ninguém precisa exagerar nas fantasias. Não há como Crivella sair beneficiado com a união Lula-Sérgio Cabral (PT-PMDB) nas eleições municipais da Capital fluminense. Podemos começar pela disparidade nos tempos no Horário Eleitoral Gratuito: Molon, contando apenas a aliança PT-PMDB-PP-PSB, terá algo em torno de 12 minutos por programa (detalharei depois), enquanto Crivella estará limitado a cerca de 2 minutos. Devemos lembrar também que a esquerda, ao contrário, estava enfraquecida e agora finalmente tem uma candidatura de peso (Molon sempre foi da esquerda do PT e chegou a pensar em ir para o PSOL), com a possibilidade de até mesmo agregar Jandira (PCdoB) e o PDT, ficando de fora apenas Chico Alencar do PSOL. Do ponto de vista religioso, Crivella deu adeus à possibilidade de conquistar algum voto católico desgostoso com a classe média gabeira-tucanizada, já que Molon é historicamente o nome preferido da Igreja Católica. Finalmente, com relação à "guerra santa global", a direção da Globo deve estar agradecidíssima com a nova chance de poder contar com uma candidatura forte que possa barrar o avanço Universal-Record no Rio, um de seus pesadelos. Acredito que Merval não teve tempo de conversar com seus superiores antes de emitir a Opinião das Dez...

sábado, 22 de março de 2008

Eleição no Rio: Crivella escolhe o adversário mais fraco

Com a posição confortável de líder das pesquisas e único candidato (até agora) com perfil "povão", o Senador Bispo Marcello Crivella (PRB), pré-candidato a Prefeito do Rio, resolveu polarizar com o candidato mais fácil de derrotar em um possível segundo turno, o candidato tucano-verde, Fernando Gabeira. Em primeiro lugar, Crivella tenta evitar confronto com o candidato do PT, Alessandro Molon. Esse é o seu pior cenário, onde ele não pode contar com o apoio de Lula, além de criar polêmica em torno de uma possível "guerra santa" (evangélicos x católicos). Não interessa o confronto (ainda) com o candidato Eduardo Paes, que também é da base aliada (PMDB), é apoiado pelo Governador Sérgio Cabral e está com a indicação em risco. Não interessa polemizar com aliados do "bloquinho": Jandira (PCdoB), Paulo Ramos (PDT), Carlos Lessa (PSB). Não interessa nem mesmo polemizar com Solange Amaral, porque ele não quer afugentar o voto conservador. E o candidato do PSOL, Chico Alencar, não oferece perigo. Ao atacar Gabeira, Crivella foi esperto, ao empurrá-lo para o "gueto" das drogas e das polêmicas sobre aborto e homossexualismo. Gabeira percebeu a jogada e levou a resposta para o campo concreto da dengue, mas sua aliada tucana, Andrea Gouvêa Vieira, atrapalhou-se um pouco. A meu ver, essa iniciativa de Crivella facilitou a vida dos outros candidatos, que podem se posicionar de forma mais competitiva - mesmo sem fazer marola no início da disputa.

quarta-feira, 19 de março de 2008

César Maia e o uso político das pesquisas

César Maia é o rei de apresentar e analisar pesquisas. E faz isso sempre com o ar de um cientista que estivesse em ambiente asséptico e fosse capaz de se manter distante de qualquer juízo de valor. A imprensa costuma acreditar nesse discurso, mas a verdade é que César Maia usa essas "análises" principalmente para fazer a sua propaganda política. Vou dar exemplo tirado de seu Ex-Blog de ontem, onde ele "analisa" pesquisa (800 entrevistas) sobre a eleição municipal do Rio este ano feita pelo seu instituto do coração, o GPP (texto completo logo abaixo). Logo de cara ele diz que "a intenção de voto em Crivella (foi) um pouco abaixo do que se previa", e apresenta o índice de 22% (variação possível entre 19,1% e 24,9%). Duvido que alguém em sã consciência tivesse previsão de índice maior para o candidato do PRB, Marcelo Crivella. O que César Maia pretendia com a frase era simplesmente minimizar o alto índice de Crivella. Outra jogada na apresentação da pesquisa (a mesma que ele tem usado em outros textos) é a de buscar uma diferença positiva para sua candidata, Solange Amaral (DEM, ex-PFL), com relação aos outros candidatos com inserção na Classe Média no Rio de Janeiro. Na verdade, ele assumiu que Crivella (único até aqui com perfil popular) já está no 2º turno e está tentando distinguir Solange dos outros candidatos (Molon/PT, Jandira/PCdoB, Chico Alencar/PSOL e Gabeira/PV-Tucanos), posicionando-a como candidata "centrista", com ampla inserção fora da classe média da Zona Sul. Quero dizer, em primeiro lugar, que por mais que respeite qualquer instituto de pesquisa, não acredito no índice de Solange (12%, com variação possível entre 9,7 % e 14,3 %). Claro que não tenho dados de pesquisa atual para contrapor (por outro lado, a pesquisa apresentada está longe de ser clara sobre questionário, campo, etc), mas tratar Solange como "centrista" é dose! Não há "3 vetores", como pretende verder César Maia e, caso venha a existir, dificilmente Solange Amaral ocupará um deles. Outra grande jogada de César Maia está em procurar tratar como fato consumado a não-candidatura de Eduardo Paes. Seu nome (ou qualquer outro do PMDB) nunca é colocado em pesquisa - mas, por mais que ele tenha acordos com o Deputado Picciani e o ex-Governador Garotinho, é difícil acreditar que o PMDB do Governador Sérgio Cabral não tenha candidato próprio. César Maia aproveita sua fama de "marqueteiro" para fazer propaganda política. A imprensa tem que abrir o olho e não se deixar enganar. Texto completo:
PESQUISA PREFEITO DO RIO!
  1. Com o quadro pré-eleitoral do Rio mais aberto, foi feita pesquisa com 800 eleitores este fim de semana pelo GPP. Essa pesquisa é uma espécie de pesquisa de abertura, ou seja, a partir da qual se avalia a dinâmica das candidaturas. Basicamente - dois números ficaram diferentes dos esperados. Um deles foram os 32% (não voto) de eleitores que preferiram não marcar nenhum dos candidatos, se abstendo, ou marcando nulo e branco. Outro foi a intenção de voto em Crivella um pouco abaixo do que se previa.
  2. Crivella teve 22% das intenções de voto. Jandira 14%. Solange e Gabeira 12% cada. Chico Alencar 6% e Molon 2%.
  3. O ponto forte de Crivella foi Santa Cruz/Campo Grande, o de Jandira foi Grande Méier, o de Solange foi Leopoldina, o de Gabeira Zona Sul, o de Chico Alencar Tijuca/Santa Teresa e de Molon, Zona Sul. A maior porcentagem de não voto foi na zona sul.
  4. Depois a pesquisa reduziu a lista a 3 candidatos de forma a analisar a troca de votos entre eles. Numa delas Crivella teve 26% das intenções de voto, Solange 21% e Gabeira 20%. Crivella cresceu pouco e seu ponto forte foi zona oeste. Solange zona norte. E Gabeira zona sul/tijuca/santa Teresa.
  5. Comparando com pesquisa de um ano atrás, Crivella cresceu 3 pontos, Solange cresceu 9 pontos, Gabeira (comparando com Denise), caiu a metade, Chico Alencar ficou no mesmo lugar e Molon (Edson Santos antes) idem.
  6. Portanto desenha-se aquilo que este Ex-Blog havia comentado: será uma eleição em 3 vetores: Crivella, Solange e um terceiro que será o voto útil do eleitor no primeiro turno, entre Jandira, Gabeira, Chico Alencar e Molon.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Eleição no Rio: Gabeira entrou para disputar votos de César Maia e PSOL

Na sua longa trajetória da esquerda para a direita, o ex-guerrilheiro Fernando Gabeira entrou na disputa para a Prefeitura do Rio com um perfil bem diferente do de suas outras eleições majoritárias (para Governador do Rio, em 1986, e para Presidente da República, em 1989, em ambos os casos pelo PV). Ele já foi o candidato do romantismo de esquerda, do puro idealismo ("é só querer" era seu slogan, se não me engano), da garotada mutcho doida ("O PV é maconha e Gabeira", diziam as pesquisas com grupos de discussão) e acabou chegando ao que seria aparentemente o seu oposto. Como candidato a Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, o seu movimento da esquerda para a direita só lhe fez bem. Em 1994, foi eleito pelo PV, com 35.384 votos (0,78%); em 1998, foi reeleito pelo PV com 48.836 votos (0,69%); em 2002 - dessa vez pelo PT -, foi mais uma vez eleito, pela média, com 40.337 votos (0,50%); finalmente, saiu do PT, voltou para o PV, brigou com Severino Cavalcanti (o folclórico ex-Presidente da Câmara), abraçou a bandeira da ética conservadora e teve 293.057 votos (3,64%). Ao se lançar candidato a Prefeito do Rio de braços dados com o tucanato, ele atrapalha principalmente os planos de políticos que também empunham as bandeiras da classe média conservadora, como César Maia (DEM, ex-PFL), Chico Alencar (PSOL), Eduardo Paes (PMDB) e - um pouco menos - Jandira Feghali (PCdoB) e Alessandro Molon (PT). Essas duas candidaturas transitam mais facilmente entre os diversos perfis cariocas, seja por causa de suas trajetórias, digamos, individuais, seja por causa dos partidos. Alguém poderia lembrar de Denise Frossard (PPS). Mas ela, dizem, não pretende ser candidata e, se decidir candidatar-se (substituindo Solange no coração desesperado de César Maia?), dominará facilmente esse tipo de voto. A presença de Gabeira nem mesmo arranha candidaturas como a do Senador-Bispo Crivella (PRB) ou outras que tenham um perfil mais popular. Pelo sim, pelo não, jogará mais emoção na eleição carioca.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Eleições 2008: no Rio, a liderança está embolada

A Pesquisa Datafolha de intenção de voto para Prefeito do Rio divulgada pela Folha repete o que se fala há muito tempo: total indefinição no cenário carioca. Estão tecnicamente empatados em primeiro lugar Wagner Montes (PDT, 18%), Crivella (PRB, 17%) e Denise Frossard (PPS, 15%). O curioso é que ninguém aposta que qualquer um dos três possa sair vitorioso. O Deputado Estadual Wagner Montes, de perfil popular, pode se transformar em Vice de alguma aliança. O Senador Crivella, bispo da Universal e também de perfil popular, enfrenta a falta de tempo na TV e forte rejeição da Zona Sul carioca. Denise Frossard conta com o apoio da classe média conservadora, tem pouco voto na área popular e também pouco tempo na TV (Crivella tenta obter seu apoio agora em troca de apoio para o Senado em 2010). Jandira (PCdoB, 12%), Eduardo Paes (PMDB, 10%), Chico Alencar (PSOL, 8%) e Solange Amaral (DEM, ex-PFL, 5%) aparecem em seguida. O PT, ainda sem candidato definido, não teve nomes incluídos na pesquisa (feita com 643 entrevistas, margem de erro de 4%).

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

As candidaturas do Rio ganham mais definição

O Governador Sérgio Cabral parece que já tem seu nome para candidato a Prefeito do Rio pelo PMDB: é o tucano Eduardo Paes. Marcelo Crivella (PRB) é certo. César Maia (DEM, ex- PFL) parece que vem mesmo de Solange Amaral. O nome de Chico Alencar deve representar o PSOL. O PT terá candidato próprio - mas ainda está indeciso entre Benedita, Edson Santos, Molon e Vladimir. PDT e PSB lutam para indicar um Vice. A candidatura de Denise Frossard (PPS) parece pouco provável e a de Jandira Feghali (PCdoB) periga. PSDB, no Rio, não conta muito. Syrkis (PV) quer, mas há dúvida. Na próxima semana, provavelmente haverá maior definição.