A viagem de Dilma à China foi grande sucesso. Destaquei alguns pontos do Comunicado Conjunto:
- Os dois Presidentes consideraram que as relações sino-brasileiras adquirem cada vez mais conteúdo estratégico e significado global.
- O Brasil reconheceu a China como economia de mercado nos termos estabelecidos no Plano de Ação Conjunta 2010-2014.
- Comprometeram-se a ampliar e diversificar investimentos recíprocos, em particular na indústria de alta tecnologia e automotiva e nos setores de energia, mineração e logística, sob a forma de parcerias entre empresas chinesas e brasileiras.
- Aprofundamento da parceria estabelecida entre a AVIC, as empresas de transporte aéreo da China e a EMBRAER.
- As duas partes reconheceram o elevado potencial de cooperação dos dois países na área de infraestrutura, sobretudo em projetos no âmbito do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento do Brasil, nos setores de transporte e energia, entre outros.
- A parte brasileira acolheu positivamente o interesse de empresas chinesas em participar do processo de licitação referente ao trem de alta velocidade brasileiro.
- Intensificar o intercâmbio e o diálogo sobre assuntos tais como política macro-econômica, cooperação monetária, estabilidade financeira e reforma do sistema financeiro internacional.
- As duas partes coincidiram sobre o grande potencial de cooperação e de investimentos entre o Brasil e a China na área de Tecnologias de Informação e Comunicação.
- Intercâmbio de estudantes, docentes e pesquisadores, a exemplo da cooperação entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o China Scholarship Council (CSC).
- Reafirmaram a elevada importância da difusão da língua portuguesa na China e do mandarim no Brasil.
- Assinaram Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa.
- As duas partes fortalecerão consultas bilaterais em matéria de direitos humanos e promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas.
- China e o Brasil apoiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dos países em desenvolvimento no Conselho de Segurança como uma prioridade. A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas.
- As duas partes reiteraram seu compromisso com as negociações para a conclusão da Rodada de Doha.