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segunda-feira, 16 de março de 2009

Absurdo oposicionista: também o fim da crise pode ser ruim para o Brasil!

Li a reportagem “Crise nivela preço de ações na Folha e achei engraçado o destaque dado ao trecho “o problema é que, no momento em que o mercado financeiro estiver pronto para se recuperar, isso pode ser desvantajoso ao Brasil”. O que quer dizer isso? A matéria trata de levantamento feito pela consultoria Economática, a pedido da Folha, nas 50 maiores empresas da Bolsa de Nova York e da Bovespa, que mostra que "o índice P/L dos EUA saiu de um patamar de 25 no fim de 2003 para 12,5 nesse momento. No caso do Brasil, o índice recuou de 11,9 para 10,2 no período". Isso quer dizer, em primeiro lugar, que o risco e a expectativa de crescimento dos lucros pioraram significativamente nos Estados Unidos e apenas um pouco no Brasil. Poderíamos até dizer que é isso que traduz a diferença momentânea entre “tsunami” e “marola”. Mas o que faz a Folha? Baseada na grande queda dos preços das ações nos Estados Unidos, a Folha destaca que, quando a crise começar a acabar, a situação vai ser melhor para os Estados Unidos do que para o Brasil. Até o César Maia, no seu Ex-Blog de hoje, realça esse pensamento. Ora, convenhamos, isso já é muita forçação de barra. Vamos deixar claro o seguinte: quando a crise acabar, vai ser bom para o mundo inteiro. Se tudo voltar ao que era antes, viveremos todos um mundo de mais sorrisos – exceto, claro, a nossa Oposição, que vai viver uma crise ainda maior...

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Bolsa: a crise chinesa na verdade foi americana

Ontem o dia foi vertiginoso para o mundo das bolsas de valores. E o detonador foi a China, que iniciou tudo com uma queda de quase 9% na Bolsa de Xangai. Como constatou o Diário do Povo, "foram as maiores perdas dos últimos 10 anos". Aparentemente a causa foi o boato de que o Governo Chinês passaria a intervir no mercado buscando maior transparência e os investidores ficaram receosos de perderem os imensos ganhos que têm lá. Mas o que deu pânico de verdade foram as ameaças concretas vindas dos Estados Unidos. Primeiro, o discurso de Alan Greenspan, ex-todo poderoso do "banco central", feito na segunda-feira, quando teria dito que o crescimento americano estava perto do fim (, segundo o site da BBC, o Wall Street Journal nega; ele teria dito que "é possível, mas não provável") . Depois veio a notícia que de que as encomendas feitas pelos Estados Unidos em janeiro tinham sido "surpreendentemente fracas", causando grandes perdas nas ações dos exportadores asiáticos. O resultado foi aquilo que todo mundo viu (e há muito tempo não via), com perdas incalculáveis para o mundo financeiro. Hoje, quarta, a Bolsa de Xangai fechou em alta de 3,94%. Mas as asiáticas continuam em queda, aguardando a reação da Bolsa de Nova York. Segundo a BBC, Hong Kong caiu 2,46%, Tóquio caiu 2,85%, Filipinas 7,0%, Malásia 3,3%, Coréia do Sul, 2,5%. O mais provável, com o previu o Ministro Guido Mantega, é que tudo volte ao normal. Leia também The New York Times.