segunda-feira, 16 de março de 2009
Absurdo oposicionista: também o fim da crise pode ser ruim para o Brasil!
Li a reportagem “Crise nivela preço de ações”
na Folha e achei engraçado o destaque dado ao trecho “o problema é que, no momento em que o mercado financeiro estiver pronto para se recuperar, isso pode ser desvantajoso ao Brasil”. O que quer dizer isso? A matéria trata de levantamento feito pela consultoria Economática, a pedido da Folha, nas 50 maiores empresas da Bolsa de Nova York e da Bovespa, que mostra que "o índice P/L dos EUA saiu de um patamar de 25 no fim de 2003 para 12,5 nesse momento. No caso do Brasil, o índice recuou de 11,9 para 10,2 no período". Isso quer dizer, em primeiro lugar, que o risco e a expectativa de crescimento dos lucros pioraram significativamente nos Estados Unidos e apenas um pouco no Brasil. Poderíamos até dizer que é isso que traduz a diferença momentânea entre “tsunami” e “marola”. Mas o que faz a Folha? Baseada na grande queda dos preços das ações nos Estados Unidos, a Folha destaca que, quando a crise começar a acabar, a situação vai ser melhor para os Estados Unidos do que para o Brasil. Até o César Maia, no seu Ex-Blog de hoje, realça esse pensamento. Ora, convenhamos, isso já é muita forçação de barra. Vamos deixar claro o seguinte: quando a crise acabar, vai ser bom para o mundo inteiro. Se tudo voltar ao que era antes, viveremos todos um mundo de mais sorrisos – exceto, claro, a nossa Oposição, que vai viver uma crise ainda maior...
Marcadores:
A queda nas bolsas,
Bovespa,
César Maia,
crise financeira global,
Economática,
Folha de São Paulo