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sábado, 30 de outubro de 2010

Os debates da Globo têm audiência, mas não têm importância


Debate a dois dias da eleição costuma ser de consagração, não de alteração. A audiência é alta, mas o formato não permite comparações mais profundas – principalmente porque não dá tempo às “versões” do dia seguinte ganharem corpo. É um formato “politicamente correto”, onde o cidadão leva aos candidatos as questões que mais afligem a sociedade. Sem confrontos, sem agressões, sem espaço para grandes baixarias. Mas o eleitor não escolhe pelo “politicamente correto”, da mesma forma que acaba não votando nos que considera “mais honestos”. O eleitor quer ousadia e empatia, quer um candidato que seja vitorioso logo de cara. O eleitor quer vibrar com o seu voto. É por isso que os debates iniciais, em emissoras às vezes com audiência bem mais baixa, costumam ter mais importância. A mídia trabalha mais intensamente suas versões e os próprios candidatos, em seus programas eleitorais, com audiência bem mais alta, podem apresentar suas versões e seus melhores momentos. O show global, como o que vimos ontem, só tem valor comercial – e como tem...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Serra cristalizou

O debate de ontem foi um retrato falado das pesquisas. Tivemos um tucano cristalizado na sua perplexidade. Sem fala, sem argumento, sem capacidade de reação. Marina congelou na sua própria marola verde, não conseguiu ganhar altura. Poderia dizer que Plínio parou no tempo, mas não seria justo com uma pessoa com todo aquele vigor, apesar dos oitenta anos. Dilma também ficou imóvel, mas foi estratégico. Fazer marola só serviria aos adversários. Apesar da paralisia geral do debate, quem mais perdeu foi Serra, derrotado por antecipação, sem direito a segundo turno. Um tucano sem condições de voar.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Bye, bye, Serra


Hoje foi tudo de ruim para Serra. Começou com o Datafolha iniciando alinhamento, obrigando a Folha a reconhecer na primeira página que Dilma não estava em queda. Depois teve a reportagem da mesma Folha com o flagrante do papo telefônico entre Serra e Gilmar (que absurdo!). O dia continuou tarde afora, com o TSE mandando 8 a 0 na maluquice dos dois documentos. E a noite foi ainda mais preocupante para Serra com a comparação entre os programas finais. Serra cantarolando foi uma coisa horrorosa, enquanto o de Dilma foi grandioso e emocionante, gran finale.
Agora só falta o debate da Globo. Que deverá ser meio mais ou menos – para desespero de Serra e até de Marina.