

Na tragédia de quinta à noite, no Aeroporto Midway, um jato da Southwest Airlines deslizou pela pista e foi parar na avenida, matando uma criança de 6 anos que estava em um automóvel. (...) O acidente mortal (...) renovou a necessidade de áreas de escape ou outras medidas de segurança em centenas de aeroportos americanos para dar aos pilotos margem mais ampla de reação aos erros.Uma cidade como São Paulo não merece o tratamento que vem tendo há décadas, por parte dos Governos Federal, Estadual e Municipal e por parte das empresas aéreas, na política de transporte aéreo. O vai-vem dos helicópteros é assustador, pousar-aterrissar em Congosnhas é assustador, o ir e vir para Cumbica ou Viracopos é assustador, circular próximo aos aeroportos é assustador. Mais assustador ainda é nada ter sido feito com planejamento. A mentalidade é do passado, pensando-se no lucro futuro e com um presente trágico. Se continuar como está, teremos que mudar o lema de "São Paulo não pode parar" para "São Paulo não pode voar"...