Serra andava mal na mídia, desde sua derrota para Dilma. Só aparecia em notícia negativa - entrando em choque com a bancada tucana... batendo de frente com Sérgio Guerra na disputa pela presidência do PSDB... desentendendo-se em São Paulo... Enquanto as penas tucanas de Serra voavam, o tucano Aécio voava em céu de brigadeiro. Aproveitava o poleiro no Senado para dar suas bicadas anti-Dilma e posicionar-se como candidato natural oposicionista na próxima disputa presidencial. Serra, que já aprendeu que no perigoso espaço aéreo tucano urubu voa de costas, tratou de reagir e publicou uma reportagem-entrevista hoje no Globo. Ataca os governos de Lula e Dilma (como sempre fez), nega disputa interna no PSDB, nega que seja candidato a Prefeito ou Governador de São Paulo, desconversa sobre 2014, autoelogia-se e busca, com tudo isso, garantir-se como principal líder da Oposição e candidato natural à sucessão de Dilma. Claro que ele nega tudo, como sempre fez, mas essa é a única verdade de sua entrevista. Aguardamos o voo-resposta de Aécio.
Parte da entrevista no Globo Online.
Entrevista na íntegra para assinantes.
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Serra reage a Aécio
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Sérgio Guerra
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Globo elege o novo líder da Oposição
Ontem, para contrapor o puxão de orelha que Lula deu na Oposição, o Jornal Nacional foi ouvir o seu novo líder - Aécio Neves. Nada de Serra, Alckmin, Guerra ou FHC. O eleito global foi Aécio para dar a resposta a Lula. O conteúdo não teve nada de significativo, a forma foi mais importante. Roupas esportivas, descontraído, de forma alguma aquele personagem sanguinário encarnado por Serra e sua turma. É uma Oposição mais política - portanto, mais perigosa.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Bater ou não bater, eis a questão
Já citei várias vezes minha regra de ouro, “quem está na frente não olha pra trás”. E é assim mesmo que deve ser em disputa eleitoral. Olhar pra frente, avançar, insistir nas propostas vencedoras, mostrar clima de vitória, sem precisar perder tempo em tentar atingir quem está atrás. Mas, atenção, “não olhar pra trás” não significa parar para descansar e calçar sapato alto. Isso o eleitor não perdoa. Como também não perdoa aquele líder que, evitando bater em quem está perdendo, demonstre medo, fraqueza, despreparo. E era isso que estava acontecendo na campanha Dilma. Um marasmo completo, por puro medo. Serra avançava facilmente, parecia até vitorioso. No debate de ontem, na Band, Dilma recolocou os pingos nos ii. Partiu pro ataque, demonstrou que não tem rabo preso nem teme a baixaria dos boatos, pegou o adversário de caça arriada. O eleitor precisava sentir isso. E a militância mais ainda. Estava todo mundo acuado, com medo não sei de quê. Com o debate, o militante ganhou novo ânimo, motivação para ir à luta. Partir para o ataque foi decisivo para vencer o segundo turno. A Oposição nitidamente sentiu o golpe. Serra e Guerra (êê, duplinha!), reconhecendo a surpresa, apressaram-se em rotular Dilma de “agressiva”, como sendo algo negativo. A Folha publica que também o coordenador de comunicação da campanha de Serra, Luiz Gonzalez, teria dito que “Dilma fez um debate para a militância, não para o eleitorado” e teria se sentido“surpreso pela estratégia de Dilma, mas apostou que isso provocará queda, a exemplo do que aconteceu com Alckmin em 2006”. Mas essa situação é bem diferente. Alckmin, em 2006, partiu para o ataque na base do desespero, contra um Lula que liderava com tranquilidade. Agora, bem ao contrário, Dilma não está no desespero. Lidera a disputa e apenas reage às baixarias da Oposição e ao marasmo de sua campanha. Falou para o militante e também para o eleitor. Ponto pra Dilma.
Aproveito ainda para me opor a essa história de que é preciso tirar Lula de cena para mostrar que a candidata tem voo próprio. Claro que não se deve saturar a campanha com Lula. Mas ele é a principal referência do país, um ícone importantíssimo que não pode ser largado sem mais nem menos. É claro que devemos mostrar o que temos de melhor, e é possível fazer isso sem anular a personalidade e a performance de Dilma. Chega de ver chifre em cabeça de cavalo.
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sexta-feira, 7 de março de 2008
César Maia atirou na ave certa, mas com plumagem ligeiramente diferente
Ontem o Ex-Blog de César Maia conseguiu enxergar um bico tucano no anúncio da entrada de Gabeira (PV) na disputa pela Prefeitura do Rio. Percebeu que o tucanato estava se movimentando para ganhar espaço no Rio na campanha de 2010. Mas pensou que o tucano bicão era o paulista Serra, quando na verdade era o tucano mineiro (como Gabeira) Aécio Neves. (Ontem, um leitpr deste Blog propôs "Gabeira para Prefeito de Caxias". Será que alguém vai propor agora "Gabeira para Prefito de Belô"?) Vejam o texto de César Maia:
COMO ESTE EX-BLOG ANALISOU ONTEM: PSDB ANTECIPA 2010 EM 2008!
Vamos ao jogo, derrotá-lo em 2008 antecipando 2010! Aguardem os próximos lances!
Globo-on
Aécio recebe Gabeira e anuncia apoio. FH também aprova candidatura de deputado a prefeito do Rio.
Uma conversa de pouco mais de 30 minutos foi suficiente para que o governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), anunciasse o seu apoio à candidatura do deputado federal, Fernando Gabeira (PV), a prefeito do Rio de Janeiro, e sua participação na campanha. Aécio, por sua vez, disse que o PSDB, apesar de ter legitimidade de lançar um candidato no Rio, optou pelo apoio a Gabeira. Segundo o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também foi escalado para tentar convencer Otávio Leite a desistir de concorrer à sucessão municipal.
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
CPMF: "Cedo demais para não esquecer"
Todo mundo sempre soube os verdadeiros objetivos da oposição. Mas é sempre bom registrar o que disse o presidente tucano pós-vitória no Senado, segundo Ilmar Franco, hoje, no Globo: "Guerra diz que a oposição atingiu seu objetivo: “desorganizar o governo”. A oposição precisava frear o Programa de Aceleração do Crescimento. Ano que vem tem eleições municipais". É verdade. O encontro está marcado para as próximas eleições municipais. Veremos com quem os votos vão se encontrar...
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Tarde demais para esquecer
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