segunda-feira, 1 de junho de 2009
No desespero, a Oposição parte para o "marketing cabeça"
No Estadão de hoje, Julia Dualibi assina a reportagem "Para voltar ao poder, PSDB aposta até na neurociência", onde revela que "na busca por uma agenda que neutralize a propaganda governista em 2010 e evite a terceira derrota consecutiva em eleição presidencial, o PSDB começou a calibrar seu discurso, baseado em análises de especialistas em 'psique' eleitoral e em célebres estrategistas estrangeiros que defendem a emoção como fator determinante na política". Conta ainda que "os tucanos contrataram o cientista político Alberto Carlos Almeida, autor de 'A Cabeça do Brasileiro' e 'Por que Lula?', para fazer pesquisas que deem um diagnóstico sobre o que o eleitor deseja na próxima disputa". Além disso, diz que "o partido também começou a flertar com as ideias do neurocientista americano Drew Westen" (autor de 'The Political Brain', que teria tido influência sobre os Democratas em 2008) e que "o marqueteiro americano Dick Morris, que trabalhou com o ex-presidente americano Bill Clinton a partir de sua posse em 1993, também tem sido 'revisitado' na corrida pela formulação do novo discurso". Interessante as escolhas dos tucanos. Dick Morris ficou famoso por ensinar Clinton a ter cabeça de Republicano - e acabou sendo demitido, porque teria permitido que sua acompanhante prostituta ouvisse as conversas telefônicas enquanto ele fazia a cabeça de Bill. Outra dor de cabeça para os tucanos pode ser a explanação que Alberto Carlos de Almeida deverá dar sobre a "Primeira Regra" que se encontra na página 34 do seu livro 'A Cabeça do Eleitor': "ganhar a eleição contra um governo bem avaliado não é para quem quer, é para quem pode". O brainstorming que vão fazer depois não vai ter neurocientista que dê jeito...
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