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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
2014, o ano que já terminou
Esses dias saiu na coluna "Extra! Extra!", de Berenice Seabra, uma nota com uma síntese feita por Chico Alencar, deputado federal do PSOL, sobre o que temos pela frente: “o primeiro semestre culmina com o meio século do golpe de 64; o segundo, com a Copa da Fifa e das manifestações; o terceiro, com a eleição; e o quarto com o balanço disso tudo e do PIB anual, sobre o qual os economistas não se entendem, como de hábito”. Claríssimo, diz tudo, não tem como errar. Podemos até avançar em alguns detalhes. Por exemplo, temos certeza que os saudosistas da ditadura tentarão provar benefícios da tortura e da falta de liberdade, mas as vozes democráticas serão mais fortes. A Copa, apesar das tentativas vândalas, será um sucesso – quem sabe, até para a Seleção. Com relação às eleições, é claro que não existe o “favas contadas”. Sempre há surpresas, mas, no principal, que é a eleição presidencial, a surpresa seria haver surpresa. Dilma será reeleita, provavelmente, no primeiro turno.
Em política, nunca se desiste, claro. Mas a disputa real, hoje, já não é tanto pelo primeiro lugar (se é que isso é possível...), mas, sim, pelos espaços que o Governo e as oposições ocuparão a partir de 2015. O Governo trabalha, óbvio, para vencer a próxima eleição logo no primeiro turno. Mais do que isso. Quer ampliar seu espaço no Congresso, consolidar as alianças (principalmente com o PMDB) e quer decidir quem vai ficar em segundo lugar. O ideal petista é que em segundo lugar fique Aécio, porque é um candidato de menor futuro e deixaria Eduardo Campos com menos fôlego. Isso serve tanto para a eleição em um turno quanto em dois. Acrescente-se a isso, no caso de dois turnos, que o eleitor de Campos-Marina fluiria mais facilmente para Dilma do que o eleitor de Aécio. Os dois candidatos da oposição, com certeza, pensam praticamente o contrário. Eles já sabem que não vencerão. E lutam desesperadamente entre si para crescer no Congresso e conquistar junto ao público oposicionista o título de melhor alternativa ao próximo candidato petista em 2018.
2018, sim, será a hora da verdade para o PT. E o cronômetro já startou!
P.S. – com relação aos balanços de fim de ano sobre PIB, inflação, juros, desemprego, etc., não há o que discutir, porque a “verdade” será ditada pelo mercado através da grande mídia.
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quinta-feira, 17 de junho de 2010
Bola abaixo
(Clique para ampliar)
O representante da FIFA, promovendo a Jabulani, disse que estavam fazendo uma bola para aumentar a média de gols no futebol. Mas desde que as bolas começaram a se tornar mais leves e velozes as médias de gols por partida nas Copas do Mundo tem diminuído. Os técnicos descobriram o óbvio: contra os poderosos chutões, retrancas cada vez maiores. Como é mais difícil o domínio das bolas mais leves, fica também mais difícil o uso do drible para abrir os ferrolhos. Tudo leva a crer que a Jabulani vai reduzir ainda mais as médias de gols. Pelo menos foi o que aconteceu até ontem, com média de 1,65 gol em 17 partidas. Clique para ler também meus posts de de 2006: aqui, aqui, aqui e aqui.
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sábado, 17 de março de 2007
Record dribla a Globo
Além do Pan 2007, a Record foi confirmada nos direitos de transmissão das Olimpíadas 2010 (Jogos de Inverno, Vancouver) e 2012 (Jogos de Verão, Londres). Tudo por US$ 60 milhões, mais de duas vezes o valor pago pela Globo por Pequim 2008. O acordo com o COI (Comitê Olímpico Internacional) inclui a transmissão dos eventos também por TV a cabo, satélite, internet e celulares. Mas o mais surpreendente, foi que essa conquista da Record aparentemente aconteceu em disputa transparente e direta com a Rede Globo. Como foi possível? Pelo gigantismo da Globo. A sua grade de transmissão (cheia de compromissos com a FIFA e a CBF) não tem a flexibilidade exigida pelo COI para transmissão desse porte. Claro que a Globo argumenta que sua proposta foi mais "compatível com a realidade do mercado brasileiro", e pode estar certa. Mas a grande derrota da Globo foi no terreno da sua própria imagem. Como a "toda-poderosa" perde para uma emissora qualquer? Isso abre espaço para novas disputas sem os resultados até agora sempre previsíveis. Leia na Folha (assinantes), reportagem de Eduardo Ohata, Mariana Lajolo e Ricardo Perrone..
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