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segunda-feira, 9 de março de 2009
A Operação Solta e Agarra precisa ter um fim
Essa reportagem da Veja sobre o que seria uma operação clandestina do Delegado Protógenes Queiroz ou é mentirosa (é o que me parece) ou é verdadeira. Em ambos os casos é perigosa, altamente preocupante. Se for verdadeira, mostra um mundo policial clandestino capaz de ter na palma da mão as principais lideranças do poder público e também do setor privado. Esses policiais teriam condições, por exemplo, de decidir os rumos das próximas eleições. Suponhamos que fosse verdadeira a história da gravação de relações amorosas de Dilma Roussef (ela garantiu que se trata de uma história impossível). Poderia ser um caso banal, mas, dependendo do seu uso, teria força suficiente para mudar o próximo resultado eleitoral. Esse poder paralelo seria capaz de destronar todos os poderes constitucionais. Sendo falsa a história (como parece ser), mostra o submundo golpista das relações entre políticos e a mídia, mostra como agem os grupos dispostos a tomar de assalto o poder central. Tudo alimentado pela cultura da corrupção. É necessária uma investigação rigorosa, independente, imparcial, capaz de recuperar a credibilidade nas instituições e trazer de volta segurança à população. Mas como conseguir isso? O Delegado Protógenes Queiroz, que chegou perto de transformar-se em ícone da decência, com razão ou sem razão foi sendo esvaziado, desacreditado, transformado em retrato de qualquer coisa. O país está paralisado, impotente, incapaz de dar uma resposta firme e definitiva a tudo isso. Não se ouve nenhuma voz de bom senso - nem mesmo em escuta clandestina...
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quinta-feira, 10 de julho de 2008
Espetacularizante
Essa história da Operação Satiagraha parece ser mais espetacularizante do que se imagina. E o Terra Magazine está dando uma boa amostra disso tudo. Recebi recomendação e fui lá conferir. Leiam. Quem me parece também um pouco espetacularizante (com todo o respeito) é o Presidente do STF, Gilmar Mendes, que acaba de soltar os Dantas & Companhia. Ele pode até ter razão ou estar sendo sincero na defesa do estado de direito, mas soa muito teatral, mexendo a cabeça o tempo todo, de um lado para o outro (como aliás fazia Nelson Jobim, o que me leva a imaginar que é cacoete de Presidente do STF). Espera-se de alguém nesse cargo atitudes e gestos menos polèmicos, mais sabedoria nos difíceis temas que sacodem a sociedade. Pareceu pra mim que realmente houve alguma espetacularização na operação da Polícia Federal, mas talvez ela tenha sido necessária em função da guerra interna e das dificuldades de investigação. Acho que nós, pobres mortais, nunca saberemos toda a verdade da Satiagraha. Mas esperamos que seja feita justiça de verdade.
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quarta-feira, 9 de julho de 2008
Polícia Federal: afinal, por que "satiagraha"?
Sempre achei muito engraçados os nomes dessas operações policiais, porque eles várias vezes dão alguma pista do que vão operar. Como “Operação Trânsito Livre”, contra o crime organizado em Foz do Iguaçu, onde pessoas conhecidas como batedores "levavam dinheiro dos ônibus, carregados de contrabando, para policiais rodoviários". Às vezes até reforçam as pistas, como “Operação Nicotina II”, de repressão ao contrabando de cigarros. Se uma operação é secreta, por que a pista no próprio nome? Onde descobri isso? No site da Política Federal, de resumo das operações, onde podemos até mesmo ler justificativa dos nomes, como a operação em Manaus, contra auditores fiscaisdo trabalho, a “Operação Zaqueu”, que teve esse nome escolhido “em referência a um fiscal corrupto, citado na Bíblia” (o ex-Chefe de Polícia do Rio, Zaqueu Teixeira, tem o nome associado exatamente ao oposto...). A minha opinião é de que a Polícia deve esconder qualquer dica de suas operações, como eles aparentemente fizeram nessa fantástica Operação Satiagraha. Mas fiquei intrigado pelo nome. O que terá motivado? Fui pesquisar e descobri no site Oragoo que Satiagraha (Satyagraha) "é um termo cunhado pelo pacifista indiano Mahatma Gandhi em sua campanha pela independência da Índia. Em sânscrito, Satya significa verdade. Já agraha quer dizer firmeza. Desta forma, Satyagraha é a firmeza na verdade, ou firmeza da verdade”. Não entendi nada, mas gostei. Não diz nada de nada. Ainda assim, queria saber o motivo da escolha.
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