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sexta-feira, 1 de julho de 2011
Strauss-Kahn X camareira: Sarkozy em maus lençóis
O New York Times de ontem provocou uma reviravolta no caso Strauss-Kahn ao revelar ligações suspeitas da camareira acusadora com traficante preso (Strauss-Kahn Case Seen as in Jeopardy). Durante os dois últimos anos, por exemplo, esse mesmo traficante seria um dos depositantes em uma conta bancária da camareira que já teria chegado ao valor de 100.000 dólares. Ela também estaria pagando mensalmente centenas de dólares em contas telefônicas de cinco companhias telefônicas diferentes – apesar de declarar que possui apenas uma linha. A polícia contaria até com gravações telefônicas que detonariam ainda mais a credibilidade da camareira e os promotores do caso já começariam a admitir “problemas”. Se tudo isso for confirmado e Strauss-Kahn for declarado inocente, vítima de armação, Sarkozy pode ter que arrumar as malas e deixar o seu Palais (ou seria “Hôtel”...) de l'Élysée. Se Strauss-Kahn já era favorito para a próxima corrida presidencial, agora, como “grande vítima de complô internacional”, vai estar com a cama feita.
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Mubarak sem Mubarak: isso que Obama quer para o Egito é praticamente impossível
Mubarak deu uma chance única a Obama de ajudar na crise egípcia. Bastava convencer a multidão enfurecida de que a chamada “transição ordeira para a democracia”, mesmo com Mubarak no poder, seria viável. O povo disse não. Aí, a equipe Clinton tentou uma jogada de última hora: deixar tudo como está, sem que Mubarak marcasse presença no governo – ou seja, renunciasse. Dessa vez quem disse não foi Mubarak. Ele percebeu que essa fórmula teria efeito dominó: todos que estão no poder perderiam o poder, o caos absoluto se instalaria e só Deus (ou Alá) sabe o que aconteceria – principalmente na relação com Israel.
A equipe Clinton tem que entender que Mubarak detém o poder absoluto, inclusive sobre as forças armadas. O “bom-mocismo” americano é necessário para todos os públicos, mas não vai funcionar para os moços da Praça Tahrir. O New York Times de hoje reconhece que ou Obama rompe pra valer com Mubarak ou mantém-se firme na tese da “transição ordeira” que, aparentemente, não é mais viável. O NYT também diz uma coisa engraçada, que alguns revoltosos estão se sentindo traídos por Obama, que estaria colocando os interesses estratégicos à frente dos valores democráticos!!! Alguma vez isso foi diferente? Em que país? Em que época? Em que planeta? Os Estados Unidos estão num deserto sem camelo e foram eles os únicos culpados. Paparicaram a ditadura Mubarak durante décadas e agora não podem ficar sem ela. Se Mubarak sai, os Estados Unidos possivelmente também terão que sair. Mubarak sem Mubarak, pelo jeito, não existe.
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
César Maia apoia medida de Lula contra a crise
No seu Ex-Blog de hoje César Maia destaca trecho de artigo de Paul Krugman no New York Times aplaudindo o fato de Obama não ter feito como a iniciativa privada que segurou os gastos. Krugman escreveu ainda (e César Maia não reproduziu): "Ronald Reagan se equivocó: a veces el sector privado es el problema y el gobierno es la solución" (El Mercurio). Ou seja, exatamente como fez o Governo Lula, que já ganhou elogios por isso por toda parte. Faltava esse elogio - mesmo que indireto - desse representante da Oposição. Veja a nota do Ex-Blog:
KRUGMAN: OBAMA ACERTOU PELO QUE NÃO FEZ! (Reuters-El Mercurio-on, 11/09) Provavelmente o aspecto mais importante do papel do governo nesta crise não é o que fez, mas o que não fez. À diferença do setor privado, o governo federal não recortou o gasto quando caíam suas receitas, escreveu Paul Krugman. O governo dos EUA salvou o país de uma "repetição completa" da Grande Depressão, disse o ganhador de um Nobel, Paul Krugman, em uma coluna publicada na segunda, no New York Times. Krugman disse ademais do efeito estabilizador "automático" criado pelo governo, quando se evitou também uma depressão devido à ajuda governamental na hora de resgatar o setor financeiro e o plano de estímulo de presidente Barack Obama.
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sexta-feira, 13 de março de 2009
Crise internacional: a confiança começa a dar sinais de vida
Wall Street começou a sentir que o ritmo de queda da economia começou a diminuir, e por isso os índices começaram a subir nessa quinta-feira. Pelo menos é o que pensam analistas citados pelo New York Times em reportagem de hoje (Investors See a Glimmer and Shares Soar Worldwide). Não é que as notícias tenham deixado de ser ruins. É que não são tão ruins quanto se esperava. E, para os investidores, “menos ruim é bom demais” (less bad was good enough). Os economistas ainda alertam que a economia não vai ficar ok logo logo, mesmo com os números indicando que os consumidores não estão com a cabeça inteiramente negativa. Mas alguns já veem ligeira mudança na psicologia do investidor. Há, nos investidores, um desejo de acreditar, e eles já começam a reconsiderar os seus medos. Nick Bloom, economista da Stanford University, disse que “a volatilidade do Mercado de ações, embora ainda esteja alta, está em declínio” e ele acredita que a recuperação da atual crise pode ser razoavelmente rápida. Tudo depende, segundo ele, de medidas consistentes para aliviar o nó do crédito e restaurar a confiança.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
É oficial: os Estados Unidos estão há um ano em recessão.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
São loucos esses americanos: destróem o Iraque e depois transformam em Blog...
O New York Times lançou hoje o "Bagdad Bureau", um blog sobre Bagdá e seus arredores, uma visão de quem está lá dentro - mas, sem dúvida, a visão de alguém que sempre esteve lá fora. O vídeo da cidade é bom de ver. Mas é cruel pensar que qualquer sucesso que esse blog faça estará na razão (!) direta das barbaridades de Bush e sua turma. Aliás, é sempre bom lembrar, ontem o Iraq Coalition Casualties contabilizou 3.973 soldados americanos mortos desde a invasão.
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
New York Times: Hillary não perde pra ninguém... nesta semana!
Parece que o New York Times resolveu fazer ironia, em reportagem de hoje, quando diz que uma coisa é certa - Hillary Clinton não terá derrotas durante esta semana, simplesmente porque não há primárias (as próximas serão somente no dia 4 de março). Mas na verdade trata-se de uma boa matéria sobre estratégias. Ultimamente, esses períodos longos sem primárias, ao contrário do que se poderia imaginar, não têm reduzido a energia positiva (momentum) de Barack Obama. É após esses períodos que ele tem surgido com resultados surpreendentes. Aos estrategistas de Hillary Clinton resta, como diz um de seus consultores, Harold Ickes, aproveitar essa "pausa" para “checar, frear as técnicas de Obama que estavam sendo ignoradas por nossa equipe" (the pause presents an opportunity beyond the absence of another defeat. It is a chance to counter Obama campaign techniques that Team Clinton has largely ignored. The hiatus is giving us a chance to make deeper penetration with our voter contact). Em primeiro lugar, a campanha Hillary vai proteger o "voto latino", seu grande trunfo até aqui, principalmente no Texas. Vai tentar compensar a falta de dinheiro para comerciais na TV com o fato de Hillary Clinton ser "universalmente conhecida" (o que não basta, apesar de César Maia e outros menos avisados pensarem o contrário). E vai tentar aprender a atuar em caucuses (assembléias partidárias para escolher delegados), ponto forte de Obama e que, no Texas, ocorrem no mesmo dia da primária e escolhem um terço dos "delegados eleitos". O que mais prejudica a campanha Hillary é a possibilidade do voto independente, que está carreando votos até de Republicanos para a emocionante campanha de Obama. A campanha Hillary certamente terá que apelar para muita assessoria de imprensa e muitos "escândalos" para tentar barrar a onda Obama. No momento, as pesquisas mostram média de 8% em Ohio e 3% no Texas favoráveis a Hillary Clinton. São os estados com maior número de delegados em disputa no próximo dia 4 (cerca de 400 delegados nos dois estados).
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sábado, 16 de fevereiro de 2008
Eleição americana: "desapareceram" votos para Obama em New York
O New York Times apurou que em algumas zonas de New York as urnas deram "voto zero" para Obama - apesar da região ser predominantemente negra (o Harlem, por exemplo). Diz o jornal que as eleições em New York sempre foram pontuadas por confusão, incompetência e até ocasional corrupção ("The history of New York elections has been punctuated by episodes of confusion, incompetence and even occasional corruption. And election officials and lawyers for both Mr. Obama and Mrs. Clinton agree that it is not uncommon for mistakes to be made by weary inspectors rushing on election night to transcribe columns of numbers that are delivered first to the police and then to the news media"). As autoridades procuram consertar o "engano". Como diz o Ancelmo, deve ser horrível viver em um lugar... deixa pra lá.
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