É impressionante a leitura, no site da Foreign Policy, do artigo “Brazil moves aggressively toward resource nationalism”, de Ian Bremmer, presidente do Eurasia Group de Nova York, de consultoria sobre risco global (algo assim). O artigo ataca com todas as letras o novo marco regulatório para a exploração e produção do Pré-sal, baseado no modelo de partilha, proposto pelo Governo Lula. Para Ian Bremmer, Lula está deixando de ser, aos olhos dos grandes grupos petrolíferos internacionais, uma alternativa política simpática, graças ao aprofundamento do controle do estado sobre o setor de energia. Em outras palavras, estão de olho no Pré-sal e não se conformam com o modelo de partilha. O artigo lamenta que, devido à alta popularidade de Lula, ninguém tenha coragem de se opor a ele, principalmente em ano eleitoral. “As multinacionais do petróleo estão cautelosas (...) e até mesmo José Serra, nome mais forte da oposição para a sucessão presidencial, prefere manter reservas sobre o assunto”. Ian Bremmer conclui o artigo com esse raciocínio magistral: “Se Serra ganhar, ele provavelmente reverterá a legislação. Mas seria um processo longo. Se Dilma vencer, a única esperança das multinacionais do petróleo será uma eventual vitória na Corte (referência ao STF, claro) sobre a constitucionalidade da reforma”. Inacreditável, vocês não acham. Fica evidente que as multinacionais do petróleo contam como aliados (contra os interesses nacionais) com Serra e o STF!!! Como talvez dissesse a coluna do Ancelmo, “Meu Deus!”
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Foreign Policy: José Serra, uma reserva estratégica dos grupos internacionais inimigos da Petrobras
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quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Aluguel de manifestantes: Ancelmo errou

terça-feira, 30 de junho de 2009
Quem inspirou quem em Honduras?
Hoje li a seguinte nota (No mais) na coluna do Ancelmo, no Globo: "Não se pode apoiar golpe contra a democracia. A única saída em Honduras é devolver imediatamente Manuel Zelaya ao cargo. Mas a situação no país deixa o alerta no ar. É que a crise toda começou quando Zelaya, inspirado em Hugo Chávez, quis prorrogar seu mandato contra todas as instituições legislativas e judiciárias" (com grifo meu). Fiz algumas reflexões: 1) Apesar de Ancelmo ter dito com todas as letras que não se pode apoiar golpe contra a democracia, ele acaba mostrando que também foi contaminado pela justificativa do golpe, que seria a inspiração em Hugo Chávez na oposição às instituições legislativas e judiciárias. 2) Quando o Congresso venezuelano aprovou a prorrogação do mandato presidencial, disseram que que ele era "controlado completamente por seguidores de Hugo Chávez". Nesse caso não vale a instituição legislativa? Que inspiração é essa? 3) Fernando Henrique, quando obteve a prorrogação do seu mandato através do Congresso, inspirou-se (por antecipação) em Hugo Chávez? 4) Zelaya, é verdade, opôs-se às instituições legislativas e judiciárias (onde não tinha maioria) e pretendia ouvir diretamente a população, através de voto livre. Está errado ele? Ou faltou inspiração? 5) Que inspiração teria sido mais cara - a da prorrogação através do Congresso à Fernando Henrique ou em consulta à população como pretendia Zelaya? 6) Por último, quem inspirou o golpe militar hondurenho?
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Euclides X Dilermando: Ancelmo errou
A avó (Dirce) de um dos meus filhos é filha de Dilermando de Assis, militar campeão de tiro que ganhou fama maior por ter matado Euclides da Cunha. Ela sofreu muito na adolescência por ser tratada, erradamente, como "filha de assassino". Mobilizou-se na investigação do caso, chegou a escrever um livro, "Pai", e demonstrou - como aliás a justiça também fez - que Dilermando não foi assassino. Matou em legítima defesa. Na sua coluna de ontem no Globo, Ancelmo escreveu:
Tragédia da Piedade
Dia 15 de agosto, faz 100 anos que Euclides da Cunha foi assassinado, aos 43 anos de idade, pelo militar Dilermando de Assis, amante de sua mulher, Ana. (...) O júri da época aceitou a tese de Dilermando, de legítima defesa.
Na verdade...
Euclides foi à casa de Dilermando, no bairro da Piedade, e deu três tiros no amante de sua esposa. Mas o militar, campeão de tiro, conseguiu revidar e matou o escritor.Ancelmo errou quando abriu sua coluna dizendo que "Euclides da Cunha foi assassinado". Ele mesmo reconhece em seguida que "O júri da época aceitou a tese de Dilermando, de legítima defesa" e que "o militar, campeão de tiro, conseguiu revidar e matou o escritor". Há mais detalhes. Euclides chegou à casa onde estava Dilermando e a porta foi aberta por seu irmão, Dinorah, que tentou evitar o conflito. Euclides deu dois tiros em Dilermando (um na virilha e outro no peito); Dinorah correu para o quarto (possivelmente para pegar uma arma) e também foi atingido pelas costas (uma das balas não pôde ser extraída e acabou se alojando na coluna, tornando-o hemiplégico); Dilermando recebeu um terceiro tiro e só então revidou, matando Euclides da Cunha. 16 anos depois, vendo-se com a vida e a carreira perdidas, Dinorah suicidou-se. Se não me engano, o filho mais velho de Euclides também tentou matar Dilermando e acabou morrendo. Quando soube que outro filho também tentava matá-lo, Dilermando escreveu para Ana pedindo que ela procurasse evitar a loucura, porque o jovem poderia ser mais um a morrer. Diante desse quadro, certamente não é apropriado dizer que "Euclides da Cunha foi assassinado", já que não houve premeditação.
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Eleição americana: "desapareceram" votos para Obama em New York
O New York Times apurou que em algumas zonas de New York as urnas deram "voto zero" para Obama - apesar da região ser predominantemente negra (o Harlem, por exemplo). Diz o jornal que as eleições em New York sempre foram pontuadas por confusão, incompetência e até ocasional corrupção ("The history of New York elections has been punctuated by episodes of confusion, incompetence and even occasional corruption. And election officials and lawyers for both Mr. Obama and Mrs. Clinton agree that it is not uncommon for mistakes to be made by weary inspectors rushing on election night to transcribe columns of numbers that are delivered first to the police and then to the news media"). As autoridades procuram consertar o "engano". Como diz o Ancelmo, deve ser horrível viver em um lugar... deixa pra lá.
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segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Eleição no Rio: será que o nome de Paes vai trazer paz?
Deu no Ancelmo de hoje: "Cabral lança Paes. Ontem, em Roma, Sérgio Cabral (Governador do Rio, PMDB) tirou uma foto da rua “Via Prefeito” e apontou para Eduardo Paes, o tucano seu secretário de Esportes. Quinta, no Rio, num jantar para o capixaba Paulo Hartung, o governador disse que Paes é seu candidato do coração a prefeito do Rio. A conferir". Na verdade, o nome de Eduardo Paes circula há muito tempo como possível nome de Sérgio Cabral. Contra ele, pesavam alguns fatores. Ele é do PSDB e teria que passar para o PMDB, já que dificilmente poderá ser o escolhido no próprio partido. Mas essa mudança, por outro lado, também é difícil de ser aceita pelo Deputado Picciani e pelo ex-Governador Garotinho. Contra ele também pesa sua atuação anti-Lula/PT no festival de CPIs de 2005-2006. Pode ser que isso venha a ser contornado por Lula, mas é muito difícil dentro do PT. Talvez Sérgio Cabral tenha apenas tentado, com o lançamento do seu nome, dar uma cutucada em César Maia (de quem Eduardo Paes foi pupilo e depois tornou-se adversário, tendo até que trocar de partido) - que até já torceu o nariz para o seu nome em uma possível aliança. O certo é que o tumulto continua na identificação do candidato real do Governador Sérgio Cabral. Não há Paes que garanta a paz.
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sábado, 18 de agosto de 2007
Ancelmo Gois e O Globo chegam tarde à notícia sobre a sede da TV Pública
O Globo de hoje (dia 18) diz que a escolha da sede da TV Pública no Rio, "foi revelada por Ancelmo Gois em sua coluna ontem (dia 17)". Não é verdade. A escolha foi revelada por Ottoni Fernandes Jr., secretário-adjunto da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, no dia 14, na conferência de abertura do 7º Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. Depois, como notícia de primeira mão, foi divulgada pelo "Jornalista & Cia" (edição 604) no dia 15 e reproduzida, no mesmo dia, aqui neste Blog ("Sede da TV Pública será no Rio"). Mais uma vez a grande imprensa chega tarde e nem percebe.
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