Mostrando postagens com marcador crise Colôbia-Equador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador crise Colôbia-Equador. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 4 de março de 2008

Crise Colômbia-Venezuela: guerra subterrânea na América do Sul

A empresa World-Check, segundo o Plantão Globo, teria denunciado o envio ilegal de armas do Brasil para a Venezuela. Acho difícil que esse "ilegal" seja "oficial". Mas não acho impossível que armas ilegais passem por nossas fronteiras, assim como passam por fronteiras americanas, européias, asiáticas e até pelas fronteiras da pequena Faixa de Gaza, apesar de todo o cerco israelense. Mas o que mais estranho é um texto postado hoje no site da World-Check, que parecer estar feliz da vida porque o governo colombiano confirmou tintim por tintim o que ela dizia sobre a relação entre a Venezuela e as FARC. Diz parte do texto: "Now the senior police officer in Colombia has released information gleaned from materials seized from the possessions of the FARC second-in-command and heir apparent, and this intelligence confirms and validates the data which has appeared in the World-Check articles from the past two years. We excerpt some of the more important facts now confirmed beyond a doubt by the FARC's own documents". Não sei, não. Pode ser que seja exatamente assim. Mas fiquei com a sensação que esses documentos apreendidos podem ser cópias dos relatórios da World-Check. Será que estou delirando? Talvez nem tanto. Afinal, onde há abundância de água e petróleo, há cobiça e crises fabricadas. Palestina e Iraque são bons exemplos.

"A diplomacia colombiana está acéfala", dizem analistas colombianos

O jornal colombiano El Espectador de hoje pergunta "¿En dónde está la Cancillería?" E continua perguntando "¿Por qué fue el Ministro de Defensa el que salió a anunciar que la operación militar para capturar a Raúl Reyes y otros guerrilleros se realizó en territorio ecuatoriano? ¿Por qué Colombia aceptó semejante hecho mediante un comunicado y no utilizó los canales diplomáticos disponibles para manejar estos temas? ¿Por qué cuando Ecuador expresa su molestia sale el Canciller a reconocer que sí se había violado la soberanía de Ecuador, pese a que en un primer comunicado se negara la violación del espacio aéreo o territorial del vecino país? ¿En qué momento el Ministerio de Relaciones Exteriores pone a sus embajadores a trabajar para evitar la escalada diplomática a la que estamos llegando? ¿Es ahora el director de la Policía, el general Óscar Naranjo, el encargado de manejar las relaciones internacionales a punta de las revelaciones del computador? ¿Dónde está el ministro Fernando Araújo?" A conclusão do jornal, citando analista, é clara: "La Cancillería colombiana está acéfala”. Pelo lado brasileiro, ao contrário, muita precisão. O Departamento do Itamaraty responsável pela América do Sul não contava com tantas emoções, mas a resposta está sendo boa. Ao contrário do que pretendem os tucanos de Míriam Leitão, o Brasil não tem que criticar o Equador. A violação das leis internacionais até agora comprovada foi feita pela Colômbia - e é esse país que precisa, no mínimo, pedir desculpas. Esse é sem dúvida o primeiro passo para se retomar um clima de paz. O resto é apenas antichavizmo desenfreado.