quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Renan, PNAD, FGV, CPMF, cenário internacional... isso tudo está deixando a Oposição sem posição
A Oposição parece mais atônita do que na época do segundo turno da eleição passada. Achava que tinha encurralado o Governo Lula com a história mal contada de Renan Calheiros, mas perdeu. E perdeu feio, graças ao envolvimento secreto de vários senadores saídos de suas hostes. Pensou também que herdaria a cobiçada Presidência do Senado, mas Renan decidiu mais uma vez que não ia dar mole. Acreditou (ou fez o populacho de classe média acreditar) que acabaria com o CPMF e já perdeu a primeira batalha na Câmara, com altíssima possibilidade de perder também no Senado. Como se tudo isso não bastasse, vieram as pesquisas e novas confirmações sobre o excelente desempenho da política econômica atual. O país passou ao largo da crise internacional (que, aliás, está terminando, graças à queda dos juros americanos), bateu recordes de redução da pobreza e de diminuição do abismo entre pobres e ricos. Ah, sim, a crise aérea também já aterrissou. O que resta à Oposição é cabalar votos juntos aos setores mais atrasados da clsse média brasileira, contando com apoio integral do seu principal instrumento de agitação e propaganda (agitprop), que é a grande imprensa. Mas até agora isso tem-se mostrado insuficiente na conquista do poder central. O que mais a Oposição vai inventar? Depois de tantas defecções, em que posição vai ficar?
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