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terça-feira, 4 de agosto de 2009
Horror X Terror: Oposição recebeu o recado de que não sairá dessa como santa
As cenas explícitas de atentado ao pudor que assistimos ontem no Senado foram um divisor de águas. A entrada em cena de Renan e Collor serviu para mostrar que daqui pra frente ninguém mais posará de bom moço impunemente. Ninguém mais poderá faturar eleitoralmente com a estratégia de que o inferno são os outros. Arthur Virgílio e Heráclito Fortes recolheram sua artilharia para ver o que fazer daqui pra frente. Sarney mostrou que tem força. Ao ver a sua “democracia representativa” explicitamente nivelada por baixo, o povo certamente vai sofrer – mas não viverá tão iludido acreditando em histórias da Carochinha, contadas, na verdade, por lobos em pele de cordeiro. A Grande Mídia, claro, tentará provar que não tem nada a ver com tudo isso. Esperamos sair dessa para um Brasil melhor representado no Congresso.
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terça-feira, 27 de novembro de 2007
CPMF passou, Renan ficou, o mensalão de Minas pipocou, Fernando Henrique escorregou - e à oposição, o que restou?
A aprovação da CPMF, na minha opinião, são favas contadas. Muda um pouco aqui, um pouco ali, mas vai ser aprovada, não importa a cara final. Renan Calheiros vai sobreviver como personagem folclórico. Como bem disse, acho que foi o Noblat, não existe ninguém no Senado preocupado em defenestrá-lo. A história do mensalão deixou de ser uma exclusividade anti-Lula/PT - os tucanos reivindicam a sua fatia na história. O Congresso Tucano reduziu-se a Fernando Henrique escorregando nas palavras - ou seja, não decolou. Certamente o discurso oposicionista ainda vai insistir na CPMF, mas de fato resume-se no momento a duas palavras: Chávez e Morales. Palavras, aliás, que estão ilustradas na primeira página do Globo de hoje, com o título "CONSTITUIÇÃO INCENDEIA BOLÍVIA E VENEZUELA". A Folha também noticia na primeira página - mas o destaque maior é para os incêndios de Paris. O Estadão segue o mesmo caminho. Que mais a oposição pode inventar? Terceiro mandato? TV pública? É, pode ser... mas é muito pouco.
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domingo, 25 de novembro de 2007
Mônica e Renan, o casal ternura
Mônica Bergamo publica hoje, na Folha, pérolas graciosas do livro "O Poder que Seduz", de Mônica Veloso, que será lançado na próxima quarta-feira. Lendo essas coisinhas bobas da Corte, só nos resta balançar a cabeça. Selecionei algumas delícias:
Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão, conversávamos e sorríamos após o jantar [na casa do senador Ney Suassuna]. (...) O vento agitando as cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo.
Naquele momento, o senador Renan Calheiros olhou nos meus olhos e passou a dizer coisas que gostei de ouvir (...)
[Num segundo encontro, num jantar, em fevereiro] Seus olhos brilharam quando me viu e, indiferente aos outros convidados, não os tirou mais de mim durante o jantar. Parecia uma criança, estava encantado, feliz. (...) Depois passou a me levar ao Senado, onde eu era tratada com a maior deferência."
Conheci um lobista de Minas que contava aos quatro ventos quais parlamentares estavam na sua folha de pagamentos.
Houve um momento, bem no começo da nossa relação, em que pensei em desistir (...) Renan era mais velho que eu e não tinha o gosto pela cultura, pelo cinema, que eu queria em um homem. Não era antenado com as coisas modernas, não vibrava com as novidades, as tendências, só falava sobre política.
O celular tocou. Era ele, radiante como uma criança por ter tomado café com o presidente.
No mundo pode haver milhões de rosas, mas para o Renan eu era uma rosa única, que ele tratava com devoção comovente.
Como qualquer casal apaixonado, tínhamos nossos códigos, nossos momentos e nossas músicas(...) Nossa música marcante foi a do filme "Lisbela e o Prisioneiro". Misturávamos as nossas vozes com a do Caetano e cantávamos, baixinho, olhando no fundo dos olhos do outro: "Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer. Você só me ensinou a te querer, e te querendo eu vou tentando me encontrar...".
Um de seus sonhos mais freqüentes era ir comigo para o Carnaval da Bahia. Não no camarote: queria ir no chão, no estilo sem lenço e sem documento. Totalmente largado.
O Renan parecia ser o homem que eu sempre mereci.
Parece bobo, piegas, como uma adolescente falando, mas o fato é que amei o Renan loucamente, como jamais pensei ser capaz. Amei com a alma, com tudo que há de mais puro no meu ser.
[Em dezembro de 2003] descobri que estava grávida, carregava no ventre o resultado de meu amor com Renan.
Quando contei sobre a gravidez, ele entrou em pânico. Dizia ser impossível. Afinal, argumentou, não éramos mais crianças. Fiquei muito triste com a sua reação. Pela primeira vez, percebi que o amor era lindo, mas a política, para ele, era tudo.
Eu não acreditava que o homem que eu amava, que de tão meigo comigo passei a chamar de "docinho", agia daquela forma (...) Ele sumiu por 20 dias. Não o procurei. Passou Natal, Réveillon e nada do Renan.
Ele prometeu que depois da campanha do desarmamento se "organizaria", o que em bom português queria dizer que se separaria para ficarmos juntos.
Decidimos, então, que eu me mudaria para uma casa alugada no Lago Norte, e lá vivi como reclusa, preocupada em esconder minha gravidez.
[Uma colunista do "Jornal de Brasília", do Distrito Federal] deu uma nota dizendo que eu estava grávida e a criança era filha do senador Renan Calheiros (...) Pediram-me para redigir uma nota, de próprio punho, negando que o filho fosse do Renan. Escrevi, chorando (...) quando ficamos sozinhos, pela primeira vez vi o Renan chorar.
Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Amei com a alma, com tudo que há de mais puro no meu ser.
Carregava no ventre o resultado de meu amor (...)
Então, para me precaver, apenas para o caso de ele se recusar a admitir a paternidade, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez (...) Nunca usei os diálogos para nada, muito menos para fazer chantagem, como insinuaram.
Continuamos nos relacionando. Ainda havia amor entre mim e Renan, sim, mas o encanto tinha acabado. Desde o final de 2003 eu sabia que ele, ao contrário do que me dizia, mantinha uma relação conjugal estável (...).
Não creio que a humilhação do senador tenha sido maior do que a de uma mulher que carregou uma filha na barriga e teve de se esconder, como se fosse uma criminosa.
Nunca imaginei que diria isso, mas a verdade é que tive orgulho de fazer a "Playboy'(...) A beleza venceu a feiúra, a alegria esmagou a tristeza, o aconchego superou a indiferença.
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sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Bye-bye, Renan
Temos que tirar o chapéu para a tenacidade de Renan. Sua capacidade de resistência realmente foi incrível. Mas ele errou muito. Não tinha como se manter de pé diante de tantos indícios de atentado aos, digamos, "bons costumes". Não se pode creditar tanto à Oposição ou à mídia a sua queda da cadeira de Presidente do Senado e do Congresso. Mais que o fervor oposicionista contou a imensa quantidade de deslizes. Nem mesmo os fiéis seguidores sentem-se à vontade com as renanzices. Está na hora de ele se dar um tempo para cuidar da boiada das alagoas.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Fantasia político-erótica da semana

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Renan, PNAD, FGV, CPMF, cenário internacional... isso tudo está deixando a Oposição sem posição
A Oposição parece mais atônita do que na época do segundo turno da eleição passada. Achava que tinha encurralado o Governo Lula com a história mal contada de Renan Calheiros, mas perdeu. E perdeu feio, graças ao envolvimento secreto de vários senadores saídos de suas hostes. Pensou também que herdaria a cobiçada Presidência do Senado, mas Renan decidiu mais uma vez que não ia dar mole. Acreditou (ou fez o populacho de classe média acreditar) que acabaria com o CPMF e já perdeu a primeira batalha na Câmara, com altíssima possibilidade de perder também no Senado. Como se tudo isso não bastasse, vieram as pesquisas e novas confirmações sobre o excelente desempenho da política econômica atual. O país passou ao largo da crise internacional (que, aliás, está terminando, graças à queda dos juros americanos), bateu recordes de redução da pobreza e de diminuição do abismo entre pobres e ricos. Ah, sim, a crise aérea também já aterrissou. O que resta à Oposição é cabalar votos juntos aos setores mais atrasados da clsse média brasileira, contando com apoio integral do seu principal instrumento de agitação e propaganda (agitprop), que é a grande imprensa. Mas até agora isso tem-se mostrado insuficiente na conquista do poder central. O que mais a Oposição vai inventar? Depois de tantas defecções, em que posição vai ficar?
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quinta-feira, 13 de setembro de 2007
A vantagem da não-cassação de Renan
Não quero entrar no mérito da cassação ou não de Renan. Muito já se falou e eu já ri muito com o resultado e os "discursos" de Renan. Mas ontem conversava sobre o assunto com dois comunistas da melhor estirpe, e eles falavam em "vergonha nacional". Só argumentei uma coisa: imaginem que Renan tivesse sido cassado, por um voto que fosse - qual seria a manchete de hoje? Algo na linha de que o Senado teria mostrado soberania e disposição defender a ética na política. Em outras palavras, o Senado ganharia um "atestado de pureza", uma espécie de "ISO 2007 da ética na política". E isso seria justo? Meus interlocutores não responderam, mas demonstraram compreender o absurdo que certamente aconteceria. Independente de Renan merecer ou não merecer a condenação, não era isso que estava em jogo. O que havia (e há) era uma jogo pesado da Oposição (incluindo a mídia) tentando, por um lado, pressionar o Governo Lula e, por outro, agradar o eleitorado conservador. A ética não tem importância para essa Oposição desesperada. Ética passou a ser apenas um disfarce oportuno de conservadores oportunistas.
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quarta-feira, 12 de setembro de 2007
PSDB e DEM absolvem Renan!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Caso Renan: a situação fica mais quente - para outras pessoas também

domingo, 5 de agosto de 2007
Alò, Renan, bem-vindo de volta à crise...
Acabou o recesso de Renan Calheiros. Seu escândalo particular volta às manchetes e capas de revistas. Aliás, seu escândalo particular (a amante jornalista) já deixou de ser particular há muito tempo. Até mesmo a acusação original (de estar pagando a pensão da filha com propina de empreiteira) já ficou para trás. O fio da ninhada leva a bois, notas frias, grilagem, Schincariol, frigoríficos clandestinos, assaltos e mais um submundo de fatos estranhos. É verdade que Renan foi beneficiado por alguns acontecimentos, além do recesso do Congresso. Ele ficou um tempo esquecido pela oposição e pela mídia graças ao PAN e ao acidente da TAM. A ascensão de Nelson Jobim também pode beneficiá-lo, já que foi um dos principais articuladores de sua campanha pela presidência do PMDB. Mas talvez isso ainda seja pouco. O recesso acabou e a crise aérea começa a perder força como espetáculo. As garras da oposição e da mídia voltam-se inexoravelmente para Renan.
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quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Acidente da TAM: fim das dúvidas
Finalmente a mídia chega a uma certeza: ainda é (no mínimo) cedo para se dizer com segurança qual foi a causa principal do acidente com o Airbus da TAM. A mídia ainda vai tentar conviver muito tempo com o tema. Explorando o acidente de forma mórbida e cruel (como fez o Globo de hoje, com a manchete de 1ª página: "Não dá, não dá. Ai, meu Deus"); tentando encontrar um ângulo novo do acidente (como faz a maioria: Folha, "Falha ocorreu 2 segundos antes do pouso"; O Dia, "Airbus da TAM bateu em potência máxima"); voltando-se para a questão política (como faz o Estado de Minas, "CPI confunde mais do que explica o acidente"). A caixa preta não trouxe a resposta que se esperava - trouxe apenas gritos sem sussurros para enriquecerem certo jornalismo marrom. CPI e especialistas ainda povoarão o noticiário por algum tempo. Nelson Jobim encontrará algum meio de ocupar espaço. O caso Renan volta a ganhar corpo. Os ataques a Lula sofrerão um pouco do efeito reverso. Só vai ficar faltando alguém ter a coragem de fazer a principal manchete: "O culpado não foi o grooving".
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quinta-feira, 26 de julho de 2007
Jobim, defesa da imagem ou do país?
Na sua luta quase ensandecida contra Lula, o Prefeito César Maia, do Rio de Janeiro, escreve hoje no seu Ex-Blog que Nelson Jobim é o "ministro da defesa da imagem do governo". Trocadilho à parte, ele está certo. Em política, a guerra de percepções é travada incessantemente e nós todos somos testemunhas dos ataques violentos que são feitos para destruir a imagem de Lula. Isso acontecia mesmo antes de sua eleição, mas intensificou-se em 2005. Teve o mensalão, que não deu certo. Tivemos vários escândalos, fabricados ou não, que tentou-se atribuir a Lula, mas também não deu certo. Teve a queda do avião da Gol e a crise dos controladores que já estavam quase sendo abandonadas como arma política, trocadas pelo caso Renan. Com o recesso, Renan ganhou sobrevida. Tentou-se a vaia do PAN, logo desmascarada. Mas para a felicidade geral da não-Nação, veio a tragédia da TAM. O primeiro movimento dos abutres de ocasião foi no sentido de culpar a pista do Aeroporto de Congonhas e, por tabela, a Infraero e, por tabela, Lula. Viu-se logo que não era bem assim, mas não importava. O sofrimento das 200 famílias passou a ganhar corpo como culpa de Lula. E o país passou a viver os efeitos dessa batalha. Como qualquer batalha real, digo, dessas que são vistas no Iraque, na Palestina ou no Complexo do Alemão, a batalha das percepções pode ser algo cruel, de baixarias, insensível, completamente desprovida de bom senso. É uma batalha assim que estava (está) em marcha, com vantagem momentânea para os degradadores. Trata-se de uma situação que abala qualquer governo, mas abala principalmente o país. Ao mover as peças em defesa de sua imagem, o Governo Lula também procura defender o país. A retomada do clima de serenidade é fundamental para todos nós. Não queremos dizer que não deva haver o embate político, com batalhas de percepções renhidas. Mas não se pode ficar eternamente na "batalha pela batalha" ou no "quanto pior melhor". Pessoalmente, não tenho nada nem a favor nem contra Nelson Jobim. Apenas penso que ele foi a melhor escolha de Lula em defesa de sua imagem (nisso, César Maia concorda) e também em favor do país (isso os César Maia não querem aceitar).
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quinta-feira, 19 de julho de 2007
Acidente da TAM: Oposição encontrou o substituto para o recesso do Renan
Sai Renan, entra TAM. A Oposição ganhou novo fôlego. Alguns parlamentares que pareciam desiludidos com o início do recesso que hibernou o caso Renan ganharam (macabramente) vida com essa tragédia nada anunciada. Vociferam, atacam, falam sem parar, sem saber nada do que aconteceu e sem se preocupar muito com a dor das famílias das vítimas. Destaque positivo para o Prefeito do Rio, César Maia, que abriu seu Ex-Blog com condolências e não procurou aproveitar-se do momento para fins puramente políticos.
terça-feira, 17 de julho de 2007
Sobre os aplausos para a vaia
Tenho recebido diversos comentários sobre as vaias do Maracanã, contra Lula. Uns defendem a interpretação de que houve orquestração da vaia. Outros acham isso bobagem, a vaia teria sido espontânea. Quero me posicionar claramente a respeito.
- Acho bastante provável que tenha havido orquestração. A justificativa contra essa posibilidade ("Eu não trabalho na Prefeitura, mesmo assim vaiei") não serve. Orquestrar significa exatamente o uso de uma ou algumas pessoas para conduzir muitos. (Ver a postagem abaixo "César Vaia e os fluxos tardeanos")
- O Prefeito do Rio, César Maia, foi o grande beneficiado do momento. (Já houve momentos - não tão grandiosos, mas também importantes - em que ele esteve na situação inversa. Em 98, durante a sua campanha para Governador do Rio de Janeiro, contra Garotinho, ele apareceu em um show gospel montado por seus aliados na Praça da Apoteose e foi vaiadíssimo pela multidão evangélica.)
- Mesmo que tenha sido orquestrada, a vaia se fundamentou em sentimentos da população, principalmente da classe média conservadora. Captou a insatisfação com os políticos em geral e com os recentes escândalos (Roriz, Renan, águas profundas) em particular.
- Entendo a irritação de Lula, mas ele poderia ter tido um pouco mais de "sangue de barata".
- Os desdobramentos políticos da vaia, ao contrário do que se imagina no meio oposicionista, poderá transformar-se em ganho político para Lula. (Sobre isso falarei no futuro.)
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segunda-feira, 16 de julho de 2007
O Pan-Demônio do Senado recomeça
Demos e tucanos vão jogar tudo o que podem nesses dias pré-recesso. Eles estão embalados pela vaia do Maracanã e pela visível repercussão negativa junto à classe média dos bois voadores de Renan e Roriz e das águas profundas da Petrobras. Mais do que tirar Renan da Presidência do Senado, eles querem imprimir imagens negativas em Lula. Acho que não descansarão nem mesmo durante o recesso. Da parte do Governo, é fundamental agir rápido para limpar a má impressão. Provavelmente vai procurar se livrar do "fardo Renan", sem se desligar de sua maioria parlamentar (maioria difícil, dispersa, problemática, mas indispensável). Mais importante será a consolidação do PAC e mais um mergulho de Lula nos braços do povo.
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sábado, 14 de julho de 2007
Xô, Demônios!

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quarta-feira, 11 de julho de 2007
Catão: "Fures privatorum in nervo atque in compedibus aetatum agunt, fures publici in auro atque in purpura"
Catão adentrou o gramado do Senado do Brasil, ontem, pela boca do Senador Renan Calheiros ("Aquele que quiser ser Catão, vai ter que ser Catão mesmo e sujar as mãos. Vai ter que colocar uma forca ou uma fogueira lá fora e queimar o presidente do Senado"). E chegou em boa hora. Marcus Porcius Cato (ou Marco Pórcio Catão), estadista romano, viveu entre 243 a.C. e 149 a.C. e era conhecido como Catão, o Censor. Travou batalha contra o luxo e eliminou os senadores que considerou indignos. (Wikipédia) A sua reflexão que está no título desta postagem quer dizer "Os ladrões dos bens privados passam a vida no cárcere e nos grilhões; os ladrões dos bens públicos, no ouro e na púrpura" (segundo o Dicionário de Sentenças Latinas e Gregas, de Renzo Tozi), mas já foi adaptada por Sêneca (Córdova, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.) como "os delitos pequenos são punidos, os grandes aclamados" (sacrilegia minuta puniuntur, magna in triumphis feruntur). São reflexões que caem como uma luva para nossos dias. O que me deixa triste é lembrar que isso já existe há tanto tempo...
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segunda-feira, 9 de julho de 2007
Mais uma vez, agosto vai ser um mês complexo
Agosto sempre foi considerado um mês terrível para o mundo político, desde que Getúlio se suicidou. É o mês das crises, das notícias bombásticas. E isso pode se repetir este ano. O caso Renan deve se estender por todo o recesso parlamentar de julho e desaguar em agosto. Pode ser que ele se dê bem com esse adiamento, mas é bom lembrar que sua situação já esteve melhor. Outro grande acontecimento que ficou para agosto, graças ao recesso do PAN 2007, foi a tomada definitiva do Complexo do Alemão. Dificilmente as autoridades retomariam a operação de forma decisiva durante a visita de tantas delegações esportivas internacionais, com milhares de turistas sedentos de paz e alegria na cidade maravilhosa. Que agosto garanta paz e alegria sem fim.
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quinta-feira, 5 de julho de 2007
O ato falho de Noblat na matéria sobre Renan
Na postagem "Os Próximo Passos" de hoje, Ricardo Noblat escreveu: "Segundo Renato Cassagrande (PSB-ES), até a próxima segunda os relatores terão analisado os documentos entregues por Renan". Por que será que ele chamou Renato Casagrande de Cassagrande? Está querendo insinuar alguma coisa?
Paz no Senado?
A bezerra de Roriz (PMDB-DF) já foi pro brejo. A sua renúncia era necessária para que o Senado tivesse condições de absolver Renan Calheiros (PMDB-AL), e agora é só questão de alguns dias para tudo voltar ao normal (seja lá o que for o que isso quer dizer...). Outra decisão importante foi o retorno da Comissão de Ética, agora com o trio de relatores, o que permite demonstrar certa imparcialidade. Por fim, há a declaração do Senado Jefferson Peres (PDT-AM) feita na televisão, deixando bem claro que a acusação contra Renan restringe-se à suspeita de que ele pagaria a pensão de seu filho extra-conjugal com a ajuda financeira "extra" de uma construtora. Ora, até aqui não surgiu nenhuma prova concreta dessa "ajuda". Logo, fica fácil inocentá-lo. O problema todo estava na pressão da mídia e da oposição, interessada sobretudo em atrapalhar o Governo. Mas já começa a surgir o clima propício a se superar tudo isso sem maiores traumas. Claro, há ainda o imbroglio das notas frias para o gado quente. Mas essa história aparentemente vai pro brejo junto com a bezerra de Roriz...
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