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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Marqueteiro tucano tenta ajudar Serra a subir

Luiz González, apontado como “o marqueteiro preferido dos tucanos paulistas”, desceu de seu lugar confortável, distante de holofotes, para dar uma entrevista ao Valor do dia 13, sobre a corrida presidencial. É uma boa entrevista, embora não tenha exatamente o caráter analítico – trata-se de fato de material de propaganda da campanha tucana. O objetivo mais evidente é o de elevar o astral da candidatura Serra, que recebe persistentes abalos com o diz-que-me-diz de sua queda nas pesquisas. A entrevista serve também para dar aos militantes e simpatizantes tucanos argumentos em defesa de Serra. Assim, é necessário ouvir com cuidado suas “análises”. Na resposta à primeira pergunta, “O senhor não teme a transferência de votos de Lula para Dilma?”, ele brinca, diz que isso é verdade em Caetés (cidade pernambucana onde nasceu Lula), não em São Paulo. É verdade que na última eleição, Lula teve 89,5% dos votos em Caetés e apenas 45,5% na capital paulista. Mas não é bom esquecer que, em 2002, Lula teve 51% contra 49% de Serra em São Paulo, cidade natal do tucano. Perguntado se “A força do Lula no Nordeste também não foi decisiva?”, González tenta minimizar, passa para Amazonas e Minas e faz mistura desnecessária. Diz que a derrota amazônica foi por culpa interna (briga de Arthur Virgílio e Amazonino), já que, em “2 milhões, perdemos por 900 mil votos”, enquanto em Minas, “que tem 10 milhões de eleitores, (perdemos) por 1 milhão de votos”. Isso foi no primeiro turno. Ele “esquece” que no segundo turno a diferença no Amazonas foi mais ou menos a mesma (983 mil votos) enquanto que em Minas triplicou (3.170.000 votos). Embora procurando desvios, González responde com precisão à pergunta “Como contrabalançar o Norte e o Nordeste?” Diz ele: “Uma questão central na campanha é que Serra não pode perder Sul e Sudeste. (...) O Nordeste é fundamental, é importante, mas acho que nunca se pode perder suas cidadelas. O negócio é que não se pode perder de muito lá e ganhar bem aqui”. Nas entrelinhas percebemos que a campanha tucana já trata o Norte e o Nordeste como caso perdido, e tenta compensar o desastre ampliando possíveis vitórias no Sul e Sudeste. Mas o que está atravessado de verdade no bico tucano é a questão da eleição plebiscitária. Ou seja, de um lado estará Lula, do outro estará o anti-Lula. Esse é o medo, ter que enfrentar a liderança mais forte do país e uma das mais importantes do mundo. Um medo justificável, mesmo considerando um “Lula sem Lula”. González procura sair dessa sinuca dizendo que “o embate não vai ser entre Lula x FHC, mas entre a biografia de um realizador e a de uma desconhecida”. É a jogada que lhe resta, mas vai ser muito difícil encaçapar essa bola. Lula faz tabela em todos os cantos e, com toda certeza, fará as jogadas vitoriosas. Nesse emaranhado de frases dissimuladas, González ainda encontra espaço para uma frase completamente sem nexo: “A vantagem da campanha política é que o contraditório é exercido todos os dias. Cada um fala o que quer, ouve o que não quer e o eleitor julga. Por isso a campanha não é publicitária, é jornalística” (grifo nosso). Campanha nenhuma é publicitária ou jornalística. O marketing eleitoral utiliza a forma de comunicação que for mais adequada à sua estratégia. Pode ser a comunicação publicitária. Pode ser a comunicação jornalística. Pode ser o telemarketing. Pode ser a comunicação boca a boca (uma das preferidas de Cesar Maia, inclusive na sua versão web de marketing viral, que não deixa de ser fluxo tardeano). Pode ser tudo. Não existe uma que seja melhor do que a outra – tudo depende do marketing. Seja como for, ponto para o “marketing pessoal” de Luiz González, que conseguiu com sua entrevista fazer render o nome de seu cliente Serra entre os “formadores de opinião”. Pena que, na minha opinião, isso é muito pouco, quase nada diante da eleição plebiscitária que se avizinha.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Horror X Terror: Oposição recebeu o recado de que não sairá dessa como santa

As cenas explícitas de atentado ao pudor que assistimos ontem no Senado foram um divisor de águas. A entrada em cena de Renan e Collor serviu para mostrar que daqui pra frente ninguém mais posará de bom moço impunemente. Ninguém mais poderá faturar eleitoralmente com a estratégia de que o inferno são os outros. Arthur Virgílio e Heráclito Fortes recolheram sua artilharia para ver o que fazer daqui pra frente. Sarney mostrou que tem força. Ao ver a sua “democracia representativa” explicitamente nivelada por baixo, o povo certamente vai sofrer – mas não viverá tão iludido acreditando em histórias da Carochinha, contadas, na verdade, por lobos em pele de cordeiro. A Grande Mídia, claro, tentará provar que não tem nada a ver com tudo isso. Esperamos sair dessa para um Brasil melhor representado no Congresso.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Arthur Virgílio, quem diria, já está devolvendo o dinheiro público

Saiu hoje no Estadão: "Virgílio terá de devolver mais de R$ 210 mil ao Senado". Diz a reportagem:
Integrante do Conselho de Ética do Senado, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), terá de devolver R$ 210.696,58 aos cofres públicos. Na segunda-feira, ele depositou a primeira parcela, no valor de R$ 60.696,58. O dinheiro se refere ao que o Senado pagou em salários para um assessor do líder tucano durante um ano e meio de estudo de teatro na Espanha. O senador disse que vai se desfazer de imóveis e realizar empréstimos para quitar a dívida. Arthur Virgílio foi obrigado a devolver o dinheiro depois da revelação de que Carlos Alberto Andrade Nina Neto passara 18 meses no exterior, longe do gabinete do tucano, sendo mantido na Europa à custa do Senado. A diretora de Recursos Humanos, Doris Peixoto, informou ao líder do PSDB que os R$ 210 mil são a soma de salários e recolhimento de impostos que saíram das contas da Casa para custear as despesas com o assessor na folha de pagamento. (...) Essa primeira parte, segundo Virgílio, é resultado da venda de um terreno de sua mulher. O restante, informou o parlamentar, será pago em três parcelas de R$ 50 mil pelos próximos três meses.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Arthur Virgílio garante a paz no Senado

O “empréstimo” que Arthur Virgílio teria recebido de Agaciel e o cineasta com bolsa na Europa que seria financiada com verba de seu gabinete foram a garantia de paz no Senado, com certeza. Os tucanos entenderam o recado quando Lula falou da “disputa no tapetão” e encolheram o bico. A saída de Sarney significaria uma desgraceira geral para o Senado, com prejuízo em todos os partidos. A Oposição, aliás, poderia ser a maior prejudicada, porque poderia sofrer fortes abalos em sua bandeira “ética”. A 1ª Secretaria “demo” possivelmente também teria muito o que explicar e teria que assumir responsabilidades diante da opinião pública. Nessa história toda, o PT acabou sendo esperto (por incrível que pareça) ao não começar a discussão com um apoio incondicional a Sarney. Deixou a porta aberta para um retorno, em nome da governabilidade, e com isso passou a imagem de não ter “rabo preso”, e de só apoiar Sarney em nome de uma proposta maior para o Brasil. Sarney agora pode retomar a sua história em paz...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Tucano pode ter saco?

Hoje ouvi na CBN o Senador Arthur Virgílio, líder tucano no Senado, declarar que não foi a determinada reunião porque não teve saco. E acrescentou: "Eu tenho o direito de não ter saco". Quero dizer ao Senador que ele não tem esse direito, não. Ele foi eleito para representar o eleitorado de seu estado, o Amazonas, afinado com as idéias do seu partido, o PSDB. Ele é pago pra isso, não para ter ou não ter saco. Se ele deixa de fazer aquilo para o qual está sendo pago, deve devolver o salário ou até mesmo o cargo.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Arthur Virgílio disse a frase da semana

"Não estou me comparando com Obama". Essa frase, dita pelo tucano Arthur Virgílio em entrevista no Globo de hoje, pode ser considerada a frase mais desnecessária da história. Ninguém, em qualquer canto do universo, poderia imaginar qualquer possibilidade de comparação. Nem água e vinho são tão distantes. Aliás, eu nem precisava fazer essa postagem...