sexta-feira, 3 de julho de 2009
Arthur Virgílio garante a paz no Senado
O “empréstimo” que Arthur Virgílio teria recebido de Agaciel e o cineasta com bolsa na Europa que seria financiada com verba de seu gabinete foram a garantia de paz no Senado, com certeza. Os tucanos entenderam o recado quando Lula falou da “disputa no tapetão” e encolheram o bico. A saída de Sarney significaria uma desgraceira geral para o Senado, com prejuízo em todos os partidos. A Oposição, aliás, poderia ser a maior prejudicada, porque poderia sofrer fortes abalos em sua bandeira “ética”. A 1ª Secretaria “demo” possivelmente também teria muito o que explicar e teria que assumir responsabilidades diante da opinião pública. Nessa história toda, o PT acabou sendo esperto (por incrível que pareça) ao não começar a discussão com um apoio incondicional a Sarney. Deixou a porta aberta para um retorno, em nome da governabilidade, e com isso passou a imagem de não ter “rabo preso”, e de só apoiar Sarney em nome de uma proposta maior para o Brasil. Sarney agora pode retomar a sua história em paz...
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