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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Bush piscou para a paz

Depois de muitos anos de intransigência, o Governo Bush deu um passo em direção a um "diálogo de alto nível com o Irã e a Síria", informa a Reuters. Parece que os sucessivos insucessos na opção pelo confronto e a pressão da maioria Democrata no Congresso e dos aliados sauditas abriram os teimosos olhos bushianos. A estratégia da diplomacia ganhou força, tendo como exemplo o sucesso nas conversas com a Coréia do Norte sobre as usinas nucleares. O Governo Bush percebeu também que não havia como estabelecer a paz no Iraque, na Palestina e em Israel sem a participação dos países vizinhos. "Em um movimento surpreendente, a Secretária de Estado Condoleezza Rice aproveitou um depoimento no Senado para anunciar a participação de duas conferências sobre como estabilizar o Iraque. A primeira conferência, no próximo dia 10, em Bagdá, será de trabalho. E a segunda, envolvendo ministros, deverá ser no começo de abril, provavelmente em Istambul". A Síria já confirmou a participação e o Irã está analisando o convite. Tomara que esse namoro vá longe.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Iraque: coalizão de um Bush só

Toni Blair decidiu tirar 1.600 soldados, dos 7.100 que mantém no Iraque. Bush e sua Secretária de Estado, Condoleezza Rice, tentam provar que isso não é nada demais, mas a verdade é que se trata de um duro golpe na política bushiana para o mundo. Nenhum dos seus aliados está tendo apoio da opinião pública para um alinhamento automático aos Estados Unidos. Já morreram 3.405 soldados no Iraque (veja a tabela) e ninguém vislumbra números menores. O Senador Ted Kennedy lembrou que "16 países retiraram suas tropas do Iraque ou as reduziram de forma expressiva" (O Globo / BBC Brasil). A Espanha já retirou todos os seus soldados, a Dinamarca e a Lituânia também começam a cair fora. Na Itália, o governo de centro-esquerda de Romano Prodi acaba de cair porque insistia em manter 2.000 soldados italianos na guerra americana dentro do Afeganistão (BBC Brasil). Esse quadro fotalece cada vez mais a oposição do Partido Democrata que, com grande apoio da opinião pública americana, faz tudo para largar a política sanguinária estabelecida no Iraque.