quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
Iraque: coalizão de um Bush só
Toni Blair decidiu tirar 1.600 soldados, dos 7.100 que mantém no Iraque. Bush e sua Secretária de Estado, Condoleezza Rice, tentam provar que isso não é nada demais, mas a verdade é que se trata de um duro golpe na política bushiana para o mundo. Nenhum dos seus aliados está tendo apoio da opinião pública para um alinhamento automático aos Estados Unidos. Já morreram 3.405 soldados no Iraque (veja a tabela) e ninguém vislumbra números menores. O Senador Ted Kennedy lembrou que "16 países retiraram suas tropas do Iraque ou as reduziram de forma expressiva" (O Globo / BBC Brasil). A Espanha já retirou todos os seus soldados, a Dinamarca e a Lituânia também começam a cair fora. Na Itália, o governo de centro-esquerda de Romano Prodi acaba de cair porque insistia em manter 2.000 soldados italianos na guerra americana dentro do Afeganistão (BBC Brasil). Esse quadro fotalece cada vez mais a oposição do Partido Democrata que, com grande apoio da opinião pública americana, faz tudo para largar a política sanguinária estabelecida no Iraque.
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