Os iraquianos chegaram a um acordo dificílimo: determinaram um novo critério para distribuição dos benefícios do petróleo que pode agradar a todos os envolvidos na guerra entre os grupos locais. A questão toda estava em como satisfazer os sunitas, já que as regiões que eles dominam têm, no momento, produção menor de petróleo. Havia a pretensão de dividir os ganhos do petróleo mais ou menos como é aqui no Brasil, priviegiando as regiões produtoras. Isso favoreceria os xiitas e curdos, e essa era uma das principais razões das disputas. O Governo Iraquiano decidiu adotar o critério de dividir os benefícios por todo o país em função da população de cada região. Além disso, descobriu maior potencial de produção nas regiões sunitas, o que vai significar maior investimento estrangeiro para os seus domínios. Sem dúvida, um passo importante para a pacificação. Os problemas que surgem agora são de outra ordem. Primeiro, os investidores estrangeiros querem maior segurança para os possíveis contratos. Segundo, e mais difícil, é o censo: não há acordo final sobre a real população de cada grupo. Diz-se que são 20% de sunitas, 20% de curdos e 60% de xiitas - mas os sunitas dizem que eles, sim, é que são a maioria. Mais algumas mortes podem surgir por causa disso... Leia mais na reportagem de Edward Wong para o New York Times.