sábado, 24 de fevereiro de 2007
Conferência de Oslo: mais uma tentativa de evitar desperdício de vidas
A Conferência de Oslo encerrada ontem aprovou uma declaração condenando as bombas de fragmentação (ou sub-munição) - armas perigosíssimas, que acabam causando muitas vítimas na população civil. Dos 49 participantes, 3 não assinaram o diocumento - Japão, Polônia e Romênia. A Conferência não contou com a participação dos Estados Unidos e Israel (segundo Le Monde) nem de Rússia e China (segundo o site Último Segundo/Agência Estado). Os quatro países são fabricanyes desse tipo de bomba... O porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, chegou a declarar que "estimamos que essas armas têm seu lugar garantido, desde que utilizadas com tecnologia e regras adequadas". Le Monde: Uma bomba de fragmentação representa um nível inaceitável de perigo e sofrimento para civis. Uma única bomba pode conter 650 bombas menores que se espalham por grande área. Teoricamente, elas devem explodir na hora do impacto, mas isso não acontece sempre, podendo explodir casualmente anos depois. Segundo relatório da Handicap International, 98% das vítimas dessas bombas são civis e o número já deve chegar a dezenas de milhares de vítimas. (Acessar também "Bombas inteligentes e mortais".)
Marcadores:
bomba sub-munição,
Bomda de fragmentação,
Conferência de Oslo,
ean McCormack,
Handicap International