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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Henfil continua



Sempre admirei o Henfil. E admiro também a batalha do Ivan para manter o trabalho do pai mais vivo do que nunca. Recebi esse e-mail do Ivan:
Amanhã (hoje, dia 8), vai ter aqui no Rio a entrega do 3º troféu Henfil, da Associação dos Voluntários do HemoRio.
No meio de 2009, eu adaptei este desenho da Graúna, que tinha sido feito pelo meu pai na dedicatória de um livro, e desenhei o fundo de uma bolsa de sangue, oferendo para a campanha do HemoRio. Entrei em contato com as pessoas que eu conheço na Globo, e consegui fazer veicular uma animação na programação, e sair também no O Globo (meia página), umas 4 ou 5 vezes.
A Associação já dava este prêmio aos voluntários (pessoas físicas, gráficas, imprensa, agências, empresas) que ajudavam de alguma maneira, mas ele nunca teve nome, e neste ano (2009), resolveram batizá-lo de "Troféu Henfil" e usar a imagem para confeccionar o troféu. Fico contente por minha iniciativa ter rendido frutos.
Quem puder, apareça por lá e divulgue este prêmio, que incentiva a imprescindivel participação de voluntários nas atividades do HemoRio.
Abraços
Ivan

Instituto Henfil
Ivan Cosenza de Souza
21-2229 4850
21-9872 3269

domingo, 24 de outubro de 2010

Meia Lua, Shima

O Shima (Julio Shimamoto) é uma das maiores (junto com Jayme Cortez e Flávio Colin) referências em história em quadrinhos no Brasil. Claro, não podemos esquecer de Maurício de Souza, Ziraldo, Henfil e muitos outros excelentes nesse campo. Mas é que esses três identifico muito mais com a paixão pelos quadrinhos (assim como o Sérgio Augusto, um professor da UnB que esqueci o nome e também a Ana Recalde, que conheci recentemente). Na década de 70, eu e o Shima nos conhecemos em uma agência de publicidade carioca, a Caio, e fizemos parceria não apenas em publicidade como, principalmente, em história em quadrinhos. Além de uma tira de quadrinhos diária que colocávamos no mural da agência de publicidade, criamos e lançamos no mercado a revista em quadrinhos mensal Kiai, de artes marciais, evidente, que durou exatos 5 edições, sufocada pela importada Kung Fu (em cores e mais barata).  Até essa época eu era apenas um teórico dos quadrinhos, com alguns artigos publicados em Brasília, São Paulo e Rio (aliás, quando fui estagiário do Departamento de Pesquisas do JB, o Gabeira - que era o Chefe - me orientou em um texto sobre as mulheres e os quadrinhos). Com o Shima, virei autor. E foi uma grande alegria. Semana passada, o Shima, que mora no Rio e continua vivendo basicamente de quadrinhos, me ligou para dizer que tinha reeditado o Meia Lua, personagem que criei com ele e que fazia parte da Kiai. Me mandou exemplares da reedição, que compartilho com vocês aqui no Blog (basta clicar na capa aqui do sidebar para acessar o slideshare). Espero que gostem, apesar de bem antiga.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Henfil, 5 de fevereiro

Vi a homenagem pelo aniversário de Henfil (que foi ontem) somente hoje no Nassif. Não poderia ter esquecido. O dia é o mesmo do aniversário da minha filha, Maíra, e ele até fez um desenho especial da Graúna, quando ela nasceu. Reproduzo a homenagem que o Nassif fez, com esse vídeo do Blog Passeando Pelo Cotidiano.

 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Eleição americana: a baixaria das percepções

Barack Obama chegou até aqui praticamente sem oposição forte. Ninguém acreditava que ele chegasse tão longe, achavam que seu sucesso teria vida curta, como em tantos outros casos. Mas Obama, um negro, excedeu. Tem chances reais de se tornar o próximo Presidente dos Estados Unidos. E agora, talvez tardiamente, começaram os golpes baixos contra ele. Ontem, tivemos aquela sua foto em roupas que seriam "típicas de muçulmanos", uma aberração para os recentes padrões americanos. Hoje, leio no site "politico" que, "em 1995, a Senadora Estadual Alice Palmer apresentou-o como seu sucessor a um pequeno grupo progressista com influência regional na casa de dois personagens bem conhecidos da esquerda local: William Ayers e Bernardine Dohrn". Aqui eu deveria encher o espaço de exclamações indignadas. Acontece que esse casal ficou nacionalmente conhecido como participante de uma facção extremista dos movimentos contra a guerra nos anos 60. Ah, sim, eles nunca se arrependeram disso, mesmo tendo tido envolvimento com atentados que resultaram em mortes. Mas "não há qualquer evidência de que a relação de Obama com Ayers tenha sido algo mais do que uma amizade casual de pessoas que participam do mesmo círculo político de Chicago e que estão no Conselho de uma fundação da cidade". Apesar de seu passado tido como "terrorista", eles nunca foram condenados e hoje ele é advogado e professor na Universidade de Illinois e ela é professora de Direito na Universidade do Noroeste. Então, por que tudo isso? É que a baixaria eleitoral vai ser construída a partir de pequenas percepções negativas que, acumuladas, formarão a imagem de um Barack Obama aterrorizante, pior do que Bin Laden. Já que não conseguiram derrubar Obama por ele ser negro, tentam dizer que ele é um terrorista muçulmano. Quero acrescentar que, em uma sociedade conservadora como a americana, isso não é muito difícil (lembremos que os "Fradinhos", de Henfil, nunca foram censurados por nossa ditadura, mas foram proibidos em duas cidades americanas - Tulsa e San Antonio - por pressão das comunidades). A sorte de Obama está na escolha de sua estratégia, que possibilitou uma onda positiva cada mais difícil de ser barrada. A oposição a ele terá que construir centenas de percepções negativas para atingir seu objetivo - mas aí já teremos chegado a 2009...

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Acidente da TAM: nossas câmeras flagraram um digno representante do povo brasileiro reagindo à notícia do fim da farsa sobre a tragédia em Congonhas

Tenho certeza que, se estivesse vivo, Henfil reagiria da mesma maneira. O que a mídia andou fazendo, explorando a dor da população, é motivo mais do que justo para muita indignação. Para escapar da ira popular, monta-se agora outra farsa, tentando provar que o gesto de Marco Aurélio Garcia foi uma comemoração indevida, desrespeitosa às vítimas. Na minha opinião, se houve comemoração nas imagens, foi pelo fim da mentira que estava sendo construída.