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segunda-feira, 23 de junho de 2014
Eleições 2014: qual o curso que o Rio vai tomar?
Até pouco mais de um ano, o Rio seguia um curso eleitoral tranquilo, tanto para os governos federal, estadual e municipal quanto para a população – o pódio já estava definido na cabeça de cada um. Mas surgiu a primeira curva perigosa quando o PT decidiu ultrapassar seu companheiro de escuderia, o PMDB, e lançou o nome de Lindberg para disputar o Governo do Rio. Daí em diante, PT e PMDB praticamente deixaram o resto da corrida em segundo plano e cuidaram de um jogar o outro para fora da pista. O prejuízo maior nessa disputa, digamos, fratricida foi da líder petista, Dilma Roussef, e dos líderes peemedebistas, Sérgio Cabral e Pezão, que, até então, contavam com vitória com ampla margem de diferença. Essa corrida maluca continuou disputadíssima – mas de certa forma previsível – até a semana passada, quando tínhamos informações (não comprovadas) de que Crivella, do PRB, ampliava a sua liderança na corrida, seguido do candidato do PR, Garotinho (que viria perdendo terreno), Pezão (na faixa dos 15%-16%, avançando) e Lindberg, que teria estancado a queda na faixa dos 11%. Quando todo mundo pensava que Lindberg, isolado, iria rodar na primeira curva, ele conseguiu reduzir o efeito do arrasto aerodinâmico abrindo as asas para Romário (PSB) participar de sua chapa como Senador. O público ficou de pé. Alguns, de cabelos em pé. Mas os personagens que estavam no meio do trânsito não se deram por vencido. Crivella intensificou sua busca para o cargo de Vice. Garotinho intensificou suas arrancadas, sem grandes alianças (chegaram a comentar que ele seria Senador na chapa de Crivella, algo bastante improvável), mas ainda com bons índices nas pesquisas. E Sérgio Cabral, em manobra igualmente arrojada, saiu da disputa para o Senado e trouxe o líder do DEM, Cesar Maia (que andava meio deslocado na disputa para Governador apoiado pelo tucano Aécio), para o seu lugar, ampliando o apoio a Pezão. Os comentaristas de plantão reagiram imediatamente. O sempre mal humorado Sirkys, alijado do processo decisório dentro do PSB, esbravejou contra a aliança do seu partido com o PT, qualificando-a como orgia política – em outras palavras, suruba. Na mesma linha orgiástica, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes, incomodado com a aproximação com seu antigo mentor e atual inimigo público nº 1, Cesar Maia, qualificou a aliança de seu partido, PMDB, com o DEM de bacanal eleitoral. Ele certamente está vislumbrando na recuperação de Cesar Maia uma ameaça nas eleições municipais de 2016. Mas uma coisa é certa: ninguém sabe com absoluta segurança o que pode ocorrer no Grand Prix Eleitoral do Rio de Janeiro. Talvez seja o caso de “alguém” lançar um safety car na pista. Ou correr o risco de ter que reescrever Dee Brown e lançar “Enterrem meu coração na curva do Rio”...
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sexta-feira, 2 de abril de 2010
Eleições, 2010: os rachas do Rio pelo Senado
A disputa pelas duas vagas no Senado está abalando a política no Rio como poucas vezes foi visto. O primeiro arranca-rabo foi dentro do próprio PT, entre Benedita da Silva e Lindberg Farias, com vitória do prefeito petista através de prévia eleitoral. Instantaneamente, o racha se espalhou dentro da base aliada do Governo, com um arranca-rabo ainda maior entre Lindberg e o cacicão peemedebista Jorge Picciani – que por sua vez resolveu partir também para cima de Marcelo Crivella (PRB), o preferido de Lula.
Na Oposição o abismo entre aliados não é menor – embora até há pouco tempo parecesse um mar de tranquilidade. A resistência ao nome de Cesar Maia (DEM) para disputar a vaga começou com o que parecia “implicância” do presidente do PV, Alfredo Sirkys, sem endosso do candidato verde ao Governo, Fernando Gabeira. Mas a coisa foi ganhando outro contorno. O perfil do eleitorado do PV e de parte do PSDB (Andrea Gouvêa Vieira, Marcio Fortes, etc.) não combina com o perfil do eleitorado de Cesar Maia e da outra parte do PSDB (Zito, por exemplo). Junto à classe média da Zona Sul, a rejeição a Cesar Maia é alta. Mas junto à classe média mais conservadora ele é pule de 10. Tudo começou a parecer incontornável com a nova posição de Gabeira anti-Cesar Maia. O candidato “demo” (que não depende tanto dos votos dos eleitores de Gabeira) lembra a todos que, sem ele, o a re-eleição de Sérgio Cabral pode se confirmar ainda no primeiro turno. Gabeira no entanto parece não estar nem aí para a disputa estadual. Talvez ele sonhe apenas com a Embaixada de Paris, que uma hipotética vitória de Serra poderia lhe garantir...
Enquanto isso, os rachas continuam.
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segunda-feira, 7 de maio de 2007
Sérgio Cabral usa Pezão para dar pontapé inicial na disputa pela Prefeitura do Rio

PMDB - além de Pezão (o melhor nome do partido e com altas chances, sem dúvida), o partido também pensa no ex-Prefeito Luiz Paulo Conde (que provavelmente vai ficar feliz em garantir seu lugar em Furnas), Eduardo Paes (ex-Deputado Federal, atual Sec. de Esportes, que teria que sair do PSDB) e em Garotinho (com altíssima rejeição na Capital).
PT - o nome mais forte é o de Benedita da Silva, ex-Vereadora, ex-Deputada, ex-Senadora, ex-Vice-Governadora, ex-Governadora, ex-Ministra, atual Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos do Governo Sérgio Cabral e principal liderança popular do partido no Rio. Na disputa interna, o PT ainda conta com o nome do Deputado Federal (ex-Vereador) Edison Santos. Vladimir Palmeira aparentemente está descartado por causa de seu desempenho fraquíssimo na última eleição.
PFL (DEM) - qualquer candidato com o apoio do atual Prefeito Cesar Maia é claro que começaria muito bem. Mas faltam nomes expressivos para garantir o sucesso. Eider Dantas, Solange Amaral, Índio da Costa, Rosa Fernandes e Rubem Medina não são garantia. O problema é que o novo DEM precisa ter candidato para identificar o seu número.
PRB - O Bispo Marcello Crivella tem um monte de votos garantidos pela Igreja Universal. Mas também é garantido que ele não se elegeria.
PCdoB - Jandira é outro nome forte das esquerdas. Mas saiu prejudicada na última eleição (para o o Senado) por ter conquistado a ira da Igreja Católica.
PPS - Denise Frossard teve ótimo desempenho na última eleição para Governadora (foi derrotada por Sérgio Cabral no 2º turno), mas era a única representante do campo conservador. Hoje, Cesar Maia não estará inteiramente a seu lado.
PSOL - Chico Alencar é o nome. Já foi mais forte em outros tempos e hoje não tem tempo na TV.
PSDB - A Vereadora Andréia Gouvêa Vieira destaca-se. Não tem nada a perder e é um nome em ascensão. Outros, como Octavio Leite e Luiz Paulo Correia da Rocha, não têm cacife.
PV - Sirkys não arreda o pé de ser candidato. Aliado de Cesar Maia desde os tempos do PDT de Brizola, hoje andam estranhados - mas não inteiramente afastados. Há quem sonhe com Gabeira ou até mesmo Gilberto Gil - um nome que poderia ser forte.
PDT - Falou-se em lançar Miro Teixeira, um nome forte como parlamentar, mas que (como aconteceu com Bittar, do PT) não conseguiu sucesso nas tentativas de eleição majoritária. Brizola Neto poderia poderia ser um teste.O pontapé inicial já foi dado, mas o jogo está longe de ser definido. No momento, os papéis principais estão sendo jogados pelo PMDB e pelo PT.
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