A entrevista que o novo articulador político deu hoje à Folha é cristalina: “a prioridade é eleger Dilma”, portanto “o PT poderá ter de abrir mão de lançar candidatos em alguns Estados em 2010”. Alexandre Padilha, novo Ministro de Relações Institucionais, deixa bem claro que o importante é atender o projeto nacional. Segundo a Folha, ele sugere até “que pode haver uma determinação nesse sentido em caso de resistências”. E vai mais longe, ao declarar que, além da eleição de Dilma, a “outra prioridade é constituir uma forte bancada no Senado e na Câmara”. Como se pode concluir facilmente, o pré-candidato Lindberg, atual Prefeito de Nova Iguaçu (RJ), não se encaixa em nenhuma das duas prioridades (talvez na Câmara, mas talvez ele prefira mesmo a opção da Alerj). E o mesmo acontece com outros pré-candidatos em outros estados que se afastam do eixo principal. Sobre como será a eleição de 2010, Alexandre Padilha também pensa da mesma forma que temos dito insistentemente: “vai ser polarizada, confronta dois projetos para o país”. Ele analisa que “o eleitor vai decidir sobre o futuro a partir dos ganhos que teve no presente”.