sábado, 6 de fevereiro de 2010
Ciro usa Dirceu como pretexto
Não existe “rompante” nenhum nas recentes declarações “anti-petistas” de Ciro Gomes, nada foi feito de “cabeça quente”. Tratou-se apenas do “ou dá ou desce” de sua candidatura (ou candidaturas...). Do jeito que estava, seus índices de intenções de voto secariam. Percebeu que pelo lado do “sim a Lula” o nome Dilma ganhava corpo em ritmo acelerado, sem que ele pudesse fazer nada. Ciro precisava diferenciar-se. Partiu para a conquista dos votos da classe média do Sul-Sudeste, aquele eleitor refratário ao PT, que está do lado do “não a Lula”, mas que não se sente confortável com a plumagem tucana. Foi pra cima dos votos de Serra e vai sobrar também para Marina (principalmente depois desse programa “xéu com fréu” do PV). Vai ganhar pontos nas pesquisas, sem mexer com Dilma. Ganha cacife para manter-se na disputa, seja a presidencial, seja a disputa em São Paulo. Zé Dirceu entrou na história como trampolim. Acho difícil que tenha combinado tudo.
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