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sábado, 5 de abril de 2008
Eleições 2008: o gato por lebre do tempo na TV
O Globo de hoje noticia que o PTB vai oferecer, em sua aliança com o Senador Crivella (PRB), 3 minutos no tempo na TV durante o horário eleitoral da eleição municipal do Rio. Não é bem assim. O PTB elegeu 22 Deputados Federais em 2006 (a bancada tem 20 atualmente). Isso lhe garante, em qualquer lugar do Brasil com Horário Eleitoral Gratuito, cerca de 102 segundos diários ou 51 segundos por programa. Nada além disso. Político não pode fazer aliança sem saber fazer essa conta direitinho.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
O fato novo nas eleições 2008 do Rio: Garotinho tenta mover o Bispo Crivella para a casa do PMDB
O Senador Marcello Crivella, do PRB (o mesmo partido do Vice José Alencar, aliado de Lula) e também Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (denominação evangélica pentecostal, liderada pelo Bispo Edir Macedo), estaria transferindo-se para o PMDB (do Governador Sérgio Cabral, do ex-Governador Garotinho e do Presidente da Assembléia Picciani). Por trás dessa possível mudança está a eleição para Prefeito do Rio em 2008. Apesar de liderar todas as pesquisas para Prefeito, o Senador Crivella enfrenta alguns problemas básicos. 1) O seu partido atual, PRB, é um partido novo, com tempo mínimo no Horário Eleitoral Gratuito. Ele precisa urgentemente de uma aliança forte ou passar para um partido que ofereça tempo no HEG - e nesse sentido o PMDB é perfeito. 2) A Igreja Universal enfrenta forte oposição das Organizações Globo, além de significar rejeição total na classe média da Zona Sul do Rio - o PMDB não é muito bem visto também, mas teria uma grande máquina para compensar. 3) O PT do Rio jamais aceitaria apoiá-lo no primeiro turno (um dos seus pré-candidatos, aliás, o Deputado Molon, tem apoio tradicional da Igreja Católica, e a pré-candidata Benedita da Silva também é evangélica) - mas certamente daria apoio em eventual segundo turno contra outros candidatos. Assim, a passagem do Senador Crivella para o PMDB faz muito sentido. Para o PMDB poderia trazer algumas vantagens, já que o partido está com a máquina na mão, mas não tem nome forte como Crivella. A chamada "solução caseira", com a candidatura do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, teria problemas, porque ela só faria sentido se ele se filiasse ao Democratas (ex-PFL, do Prefeito César Maia), tendo o Deputado Federal Leonardo Picciani (PMDB, filho do presidente da Assembléia) como vice. Essa aliança com o autal prefeito é defendida com unhas e dentes pelo Presidente Picciani (que quer ver o filho projetado e sonha com votos da classe média), mas poderia desagradar Lula, um aliado de Sérgio Cabral que tem César Maia como adversário. Outro problema para o PMDB seria o fato de Crivella entrar no partido pelas mãos do também evangélico Garotinho, adversário de Sérgio Cabral, de Picciani e do aliado Lula. Mas não é só isso: Crivella certamente tomaria de vez o eleitorado povão do PMDB. Isso não seria problema para Garotinho, mas poderia ameaçar outros caciques, que perderiam definitivamente o controle partidário. Quem está muito aflito com isso certamente é o Prefeito César Maia, que vê na aliança com o PMDB (que colocaria um nome no Democratas para ser o candidato) a grande chance de massificar no Rio o número 25 do seu partido e ainda garantir vitória. As peças do xadrez estão em movimento acelerado, porque o tempo para mudanças acaba em setembro.
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