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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Mais uma baixaria burra: quem será o interessado?
Recebi e-mail com o título “Vote no meu sobrinho Crivella. E você estará votando em mim!” Geralmente nem leio esse tipo de mensagem, mas essa era uma novidade, seria do próprio Edir Macedo, líder da Igreja Universal, pedindo voto para Crivella (PRB), candidato à reeleição ao Senado pelo Rio de Janeiro. Fui ver os detalhes da baixaria. “Ele é o meu herdeiro na Universal! A Revista Veja confirma. (...) A Igreja Universal é rica, mas precisa de poder político para ampliar o nosso império! E votando Crivella você ajuda a aumentar meu patrimônio. Ô Gloria (...) Vamos pedir votos. Aprenda as minhas técnicas de arrecadação de dinheiro!! (...) Vote Crivella! Vote na Universal!” O texto inclui outras bobagens e conclui: “Espalhe esta mensagem para todos amigos. Vamos acabar com o projeto político da Universal!”
O e-mail vem com o óbvio “noreply”, a partir de site sediado nos Estados Unidos. Quem se interessaria por isso? Aparentemente, os beneficiados mais próximos seriam Cesar Maia (DEM) e Jorge Picciani (PMDB), empatados em terceiro lugar na disputa liderada por Lindberg (PT) e Crivella pelas duas vagas ao Senado. Só não acredito que sejam eles os autores porque a baixaria é muito burra, semelhante às dos tucanos contra Dilma. A mensagem só sensibiliza quem já não vota em Crivella de forma alguma. O eleitorado de Crivella é perfil povão e fiel (sem trocadilho), e dizer que Edir Macedo apoia Crivella só faz reforçar essa fidelidade. Em vez de gastar dinheiro com estruturas americanas para baixaria inútil, os adversários têm que ir pra rua e falar direto com o povo. Aliás, os programas eleitorais dos quatro principais candidatos são muito bons (o do Picciani é o melhor), não precisam dessa burrice
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quinta-feira, 1 de abril de 2010
Os movimentos com o Bispo que Lula faz no tabuleiro fluminense
Lula tem como objetivos eleitorais principais no Rio re-eleger Sérgio Cabral Governador e re-eleger Marcelo Crivella Senador. São objetivos óbvios (já que o estado do Rio de Janeiro, como terceiro colégio eleitoral do Brasil, é fundamental para alcançar o objetivo estratégico de eleger Dilma), mas que exigem muito conhecimento do jogo eleitoral. É verdade que fechar a parceria do PT local com o peemedebista Sérgio Cabral acabou sendo mais fácil do que aparentava inicialmente (o alarido de resistência feito por Lindberg acabou ficando pra trás em um belo en passant). Mas a eleição de Marcelo Crivella ainda cobra muita concentração de Lula. Os movimentos requerem precisão, por tratar-se de uma candidatura considerada estratégica em muitos aspectos. Crivella, afinal, representa o poder evangélico da Igreja Universal com sua Rede Record – espécie de fianchetto duplo (ou uma abertura Larsen) na proteção do Governo Lula de ataques frontais do Império Global.
Acontece que, apesar de sua liderança incontestável nas pesquisas, Crivella conta com altíssima taxa de rejeição, principalmente na Capital – e isso já lhe custou três derrotas para Prefeito e Governador. Seu partido, o PRB, é nanico e deve lhe garantir apenas algo em torno de ½ minuto por programa eleitoral de Rádio e TV, o que é insignificante. É necessário, portanto, que Crivella seja acomodado em uma aliança vencedora, que lhe dê tempo no Horário Eleitoral e abra espaço privilegiado em todas as regiões. E é aí que mora o problema.
Garotinho poderia ser uma alternativa, mas também está em partido nanico e ainda insiste em campanha de ataques-suicidas a Sérgio Cabral. E a aliança principal em torno do PMDB e do PT já conta com seus próprios candidatos, Picciani e Lindberg (aliás Crivella acaba de ter grande avanço nesse campo, com o afastamento de Benedita da Silva, sua maior ameaça na conquista do eleitorado de perfil popular). Picciani, cacicão do PMDB, mesmo estando em posição difícil nas pesquisas, não recua nenhuma casa na decisão de candidatar-se ao Senado. E Lindberg, espécie de enfant terrible do momento, faz grande alvoroço, tornando complicado qualquer acordo.
O tempo está correndo e o Grande Mestre Presidente já fez uso de todas as táticas possíveis, sem sucesso. Trocou peão... fez roque... usou os cavalos... avançou a rainha... mas ainda não conseguiu efetuar o sonhado xeque-mate. Vai acabar tendo que virar o tabuleiro...
A título de curiosidade, lembro que “estratégico” é mesmo um adjetivo bastante colado em Crivella, já que os nomes para a pasta de Assuntos Estratégicos têm sido indicação sua. Temos como exemplo Mangabeira Unger e o atual titular, Samuel Pinheiro Guimarães (que, em seu ótimo livro “Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes”, faz dedicatória a Lula e Celso Amorim, e não deixa de agradecer a contribuição de Crivella). Vai ver que foi por isso que Lindberg andou insinuando que convidaria Celso Amorim para ser seu suplente na chapa para o Senado. Lula que não é bobo vetou.
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sexta-feira, 20 de junho de 2008
Eleição no Rio: Crivella foi decisivo para que Molon continuasse candidato
A pressão para que o Deputado Alessandro Molon retirasse a candidatura em favor de Jandira Feghalli, do PCdoB, e com isso contribuir para a aliança do PT com partidos da esquerda, visando principalmente 2010, foi muito forte. Mas a contrapressão foi mais forte e ela tem um nome: Marcelo Crivella, candidato à Prefeitura do Rio pelo PRB. Se o PT declarasse apoio explícito a Jandira, significaria uma declaração de guerra ao grande aliado Crivella, à Igreja Universal e à Record. Com certeza o PT perderia apoio dessa importante força pelo resto do país. Crivella não se importa em abrir mão de candidaturas por aí afora. O que importa é o Rio de Janeiro. Molon fora do páreo, tudo bem. Apoiando Jandira, nem pensar! Com isso, Molon ganha sobrevida. Recupera prestígio e aumenta o cacife pra uma negociação no segundo turno. Por sua vez, os candidatos proporcionais petistas podem contar com alguns votos a mais na legenda, massificando o número 13 com a foto de... Lula.
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quarta-feira, 21 de maio de 2008
Eleição no Rio: Crivella em Jerusalém
Às vezes tenho a sensação que o Senador Bispo Crivella (PRB) vai se eleger Prefeito do Rio por W.O. Todas as pesquisas mostram que ele está liderando com folga, mas não é apenas essa a questão. Acontece que ele parece ser o único que está se mexendo, criando fatos, ocupando espaço na mídia. Já inventou o tal do Cimento Social para o Morro da Providência, aparece em tudo que é foto ao lado do Lula e agora inventou essa história de Supermaquete de Jerusalém. O Globo noticiou que ele inaugurou ontem "a maior maquete do mundo da cidade de Jerusalém, na Catedral Mundial da Fé, da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Com 736 metros quadrados, o projeto levou oito anos para ser concluído". Graças a essas e outras cositas, ele está ocupando mais espaço que os palestinos, enquanto as outras campanhas parecem navegar em mar morto. Vai acabar se elegendo Prefeito... nem que seja de Jerusalém.
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sábado, 8 de setembro de 2007
O Senador Bispo Crivella, entre a cruz e a caldeirinha da Classe Média

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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
O fato novo nas eleições 2008 do Rio: Garotinho tenta mover o Bispo Crivella para a casa do PMDB
O Senador Marcello Crivella, do PRB (o mesmo partido do Vice José Alencar, aliado de Lula) e também Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (denominação evangélica pentecostal, liderada pelo Bispo Edir Macedo), estaria transferindo-se para o PMDB (do Governador Sérgio Cabral, do ex-Governador Garotinho e do Presidente da Assembléia Picciani). Por trás dessa possível mudança está a eleição para Prefeito do Rio em 2008. Apesar de liderar todas as pesquisas para Prefeito, o Senador Crivella enfrenta alguns problemas básicos. 1) O seu partido atual, PRB, é um partido novo, com tempo mínimo no Horário Eleitoral Gratuito. Ele precisa urgentemente de uma aliança forte ou passar para um partido que ofereça tempo no HEG - e nesse sentido o PMDB é perfeito. 2) A Igreja Universal enfrenta forte oposição das Organizações Globo, além de significar rejeição total na classe média da Zona Sul do Rio - o PMDB não é muito bem visto também, mas teria uma grande máquina para compensar. 3) O PT do Rio jamais aceitaria apoiá-lo no primeiro turno (um dos seus pré-candidatos, aliás, o Deputado Molon, tem apoio tradicional da Igreja Católica, e a pré-candidata Benedita da Silva também é evangélica) - mas certamente daria apoio em eventual segundo turno contra outros candidatos. Assim, a passagem do Senador Crivella para o PMDB faz muito sentido. Para o PMDB poderia trazer algumas vantagens, já que o partido está com a máquina na mão, mas não tem nome forte como Crivella. A chamada "solução caseira", com a candidatura do secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, teria problemas, porque ela só faria sentido se ele se filiasse ao Democratas (ex-PFL, do Prefeito César Maia), tendo o Deputado Federal Leonardo Picciani (PMDB, filho do presidente da Assembléia) como vice. Essa aliança com o autal prefeito é defendida com unhas e dentes pelo Presidente Picciani (que quer ver o filho projetado e sonha com votos da classe média), mas poderia desagradar Lula, um aliado de Sérgio Cabral que tem César Maia como adversário. Outro problema para o PMDB seria o fato de Crivella entrar no partido pelas mãos do também evangélico Garotinho, adversário de Sérgio Cabral, de Picciani e do aliado Lula. Mas não é só isso: Crivella certamente tomaria de vez o eleitorado povão do PMDB. Isso não seria problema para Garotinho, mas poderia ameaçar outros caciques, que perderiam definitivamente o controle partidário. Quem está muito aflito com isso certamente é o Prefeito César Maia, que vê na aliança com o PMDB (que colocaria um nome no Democratas para ser o candidato) a grande chance de massificar no Rio o número 25 do seu partido e ainda garantir vitória. As peças do xadrez estão em movimento acelerado, porque o tempo para mudanças acaba em setembro.
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quarta-feira, 13 de junho de 2007
Record-Universal X Globo: a luta continua!

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quinta-feira, 24 de maio de 2007
A manchete da semana

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quarta-feira, 16 de maio de 2007
Bye-Bye, Papa: retrato em 3x4 das dificuldades da Igreja Católica

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quinta-feira, 19 de abril de 2007
Religião também é cultura?
Vamos deixar bem claro: não faz sentido o projeto do Senador-Bispo Marcelo Crivella que inclui igrejas entre os beneficiários da lei de incentivo à cultura, a chamada lei Rouanet (lei, de 1991, que permite a empresas investirem em projetos culturais até 4% do equivalente ao Imposto de Renda devido). Pode-se alegar, como fez Fernanda Montenegro, que as religiões, por não terem fins lucrativos, são isentas de imposto e, portanto, não merecem incentivo. Mas isso não justifica, porque a cultura também tem isenção. Há quem diga que isso descaracterizaria a lei, que trata apenas da cultura. Mas também não justifica, porque essa é a idéia do projeto, de entendimento de conceitos culturais do incentivo também nas religiões. Há o medo de desvirtuamento da verba rumo à construção de templos. Mas no meio cultural também existem os desvirtuamentos, sem dúvida. E também não basta a citação evangélica do Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), “Não se pode amar a Deus e ao dinheiro”, porque já está mais do que provado, provavelmente até com outras citações evangélicas, que se pode, sim. Há que se considerar ainda que existe muito de cultural nos meios religiosos, e as igrejas tombadas pelos patrimônios históricos e culturais provam isso. Poderia até dizer que as religiões cada vez menos são "religiosas". Hoje mesmo, como acontece toda manhã quando levo meu filho à escola, recebi um exemplar da Folha Universal, jornal da Igreja Universal, com tiragem de 2.308.000 exemplares, e veja quais são as notícias da 1ª página: "O caos na educação", "Exportação de escravas sexuais", "Banco Mundial alerta sobre colapso no SUS, "Depois de Portugal, Brasil pode aprovar o aborto", "Disque-seqüestro: não caia no golpe", "Record rumo à liderança", "Seguidores de seita na Costa do Marfim tatuam o '666' no braço", "Reféns do apagão aéreo falam sobre seus prejuízos", "Região do Caribe sofre ameaça de tsunami" e um cartum sobre o Pan-Rio. Isso, evidentemente, não é uma primeira página religiosa. O mesmo acontece com a TV Record, também da Igreja Universal, que não tem mais programas religiosos durante o dia (só na madrugada). A Igreja Universal, ela mesma, é cada vez mais uma "ong de comunicação", coisa que de certa forma copia da Igreja Católica (aliás copiou até o nome, já que Igreja Católica quer dizer "Igreja Universal" - do grego katá, que dá a idéia de universalidade, como em catálogo). Qual seria a diferença, então? Cultura - apesar de se definir (Houaiss) como "conjunto de padrões de comportamento, conhecimentos, costumes etc. (e também de crenças) que distinguem um grupo social" - cuida primordialmente da razão, do pensamento, daquilo que é verdadeiramente humano (algo como em "Paidéia" - ler o excelente livro de Werner Jaeger). A religião, ao contrário, cuidaria da fé. Nesse sentido, não apenas são diferentes, como são opostas.
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