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quinta-feira, 18 de março de 2010
O BRASIL FOI ÀS RUAS!
A mega manifestação de ontem, no Rio de Janeiro, contra a emenda Ibsen, foi muito mais do que o protesto dos estados produtores de petróleo contra a ameaça de perda dos royalties. Ontem era o Brasil inteiro voltando às ruas, mesmo debaixo de temporal. Mais do que tudo, foi a comemoração da democracia, uma homenagem aos bons tempos que o país vive. A lamentar, a ausência de Cesar Maia e a tentativa tardia e oportunista de Serra tentar pegar carona no sucesso do evento. Magnífica a foto de Domingos Peixoto para o Globo.
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quarta-feira, 17 de março de 2010
A questão do Pré-sal tornou ainda mais doce a campanha de Sérgio Cabral
Depois que a Câmara dos Deputados decidiu arrancar drasticamente do Rio de Janeiro os royalties do petróleo, já vi várias pessoas perguntando “e agora, como fica o Sérgio Cabral?” Ou então afirmando que o Sérgio Cabral “se deu mal”. Já vi até quem criticasse o seu choro na palestra da PUC. Pior, há quem diga que ele foi inábil ao bater de frente com os Deputados dos outros estados.
Penso exatamente o contrário de tudo isso. Sérgio Cabral percebeu que só haveria uma saída para o Rio e para sua própria campanha à re-eleição: radicalizar. Se não fizesse isso, o Planalto talvez não percebesse claramente a importância eleitoral que o Rio de Janeiro tem. E a bandeira do “O royalty é nosso!” certamente seria empunhada por Garotinho – que não teria força suficiente para defender o estado, mas poderia ter força de sobra para derrotar Sérgio Cabral, principal aliado do Planalto no terceiro colégio eleitoral do país e garantia de votos decisivos para Dilma.
Penso exatamente o contrário de tudo isso. Sérgio Cabral percebeu que só haveria uma saída para o Rio e para sua própria campanha à re-eleição: radicalizar. Se não fizesse isso, o Planalto talvez não percebesse claramente a importância eleitoral que o Rio de Janeiro tem. E a bandeira do “O royalty é nosso!” certamente seria empunhada por Garotinho – que não teria força suficiente para defender o estado, mas poderia ter força de sobra para derrotar Sérgio Cabral, principal aliado do Planalto no terceiro colégio eleitoral do país e garantia de votos decisivos para Dilma.
O mega evento que deve se realizar hoje no Rio, com participação de dezenas de milhares de pessoas, é a confirmação do que digo. O Governador peemedebista agiu rápido e com precisão. Criou um movimento tão forte que, hoje, até quem é de outros estados considera que o Rio está sendo injustiçado. E sem fazer muita força, ele ainda tirou o pirulito da boca de Garotinho.
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sábado, 29 de agosto de 2009
Pós-sal
O Governo Federal já sabe que errou no encaminhamento da questão do pré-sal. O discurso de que as riquezas do Brasil pertencem a todos os brasileiros está correto. Mas distribuição justa não significa necessariamente distribuição em partes iguais. Há que se pensar em favorecer os mais necessitados e há que se recompensar os prejudicados com os custos salgados da extração das riquezas. E há também a questão da percepção. Nesse sentido, o maior prejudicado nessa decisão que andou se desenhando seria o Estado do Rio de Janeiro, responsável no momento por mais de 80% da produção de petróleo, e que tem grande parte de sua população carente dos royalties. A simples suspeita de que está sendo reduzido um centavo desse ganho vira um Deus nos acuda. Todo mundo chia. Com a chegada do pré-sal foi alegria geral na Nação Verde-Amarela, mas quando começou a divisão do bolo, o Rio começou a perceber que não seria tão bem aquinhoado como pensava. Na verdade, as regras do pré-sal são diferentes do que foi feito até agora com os royalties, mas ninguém foi corretamente informado sobre isso. Do ponto de vista político-eleitoral, o prejuízo mais visível seria o do Governador Sérgio Cabral (PMDB), fiel aliado de Lula e que disputa a re-eleição em 2010. Mas não seria o único. Há também o prejuízo (estratégico) da candidatura Dilma, que poderia assistir a baixas significativas na sua principal fonte de votos entre os poderosos estados do Sudeste. Não é à toa que Rosinha, mulher de Garotinho e Prefeita de Campos, que tem seu litoral recheado de poços petrolíferos, aproxima-se de Serra para protestar contra o que estava sendo costurado. E há ainda o prejuízo dos candidatos regionais do PT e seus aliados. Garotinho, que pretende voltar a ser Governador, sempre foi o primeiro a gritar que o PT quer tirar os royalties do Rio, e vai fazer o mesmo com o pré-sal. Os candidatos do PT estão pisando em ovos (exceto os aliados de Lindberg, felizes com o possível arranhão nas relações Lula Cabral) com esse clima. Sentiram falta de terra firme e temeram que suas candidaturas afundassem no pós-sal. Todos esperam que a comunicação final seja doce para todos.
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sexta-feira, 27 de abril de 2007
Royalty do petróleo faz bem à educação?
Ontem, recebi telefonema do Renato, meu amigo morador de Campos dos Goytacazes, RJ. Estava envergonhado, por causa das notas do IDEB - Índice do Desenvolvimento da Educação Básica avaliando a educação em quase todos os municípios do Brasil (Veja relação no site da UOL-Educação). A cidade dele é a campeã de arrecadação de royalties de petróleo do país. Só este ano, segundo a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Campos recebeu R$122.027.479,53 (R$284,00 por habitante). Apesar de todo esse dinheiro, o município ocupa a última posição na avaliação do IDEB (1ª fase:da 1ª à 4ª série) dentro do Estado do Rio de Janeiro. Já o município que ocupa a 1ª posição no estado, o pequeno Trajano de Morais, com menos de 10 mil habitantes, beneficiou-se de apenas R$938.673,46 (R$97,85 por habitante). Renato tem razão em estar envergonhado. A sua cidade exibe um quadro negro do petróleo.
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