sexta-feira, 27 de abril de 2007
Royalty do petróleo faz bem à educação?
Ontem, recebi telefonema do Renato, meu amigo morador de Campos dos Goytacazes, RJ. Estava envergonhado, por causa das notas do IDEB - Índice do Desenvolvimento da Educação Básica avaliando a educação em quase todos os municípios do Brasil (Veja relação no site da UOL-Educação). A cidade dele é a campeã de arrecadação de royalties de petróleo do país. Só este ano, segundo a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Campos recebeu R$122.027.479,53 (R$284,00 por habitante). Apesar de todo esse dinheiro, o município ocupa a última posição na avaliação do IDEB (1ª fase:da 1ª à 4ª série) dentro do Estado do Rio de Janeiro. Já o município que ocupa a 1ª posição no estado, o pequeno Trajano de Morais, com menos de 10 mil habitantes, beneficiou-se de apenas R$938.673,46 (R$97,85 por habitante). Renato tem razão em estar envergonhado. A sua cidade exibe um quadro negro do petróleo.