Lindberg não deverá ser o candidato do PT a Governador nem conseguir a eleição do candidato a Presidente do PT-RJ que apoiou (Lourival Casula). Mas ninguém pode dizer que ele não foi ousado e hábil ao mesmo tempo. Conseguiu ampliar a participação do seu grupo dentro da Direção petista e se cacifou para futuras eleições. Ele pode tentar (embora seja pouco provável) ser candidato ao Senado, já em 2010. Mais provavelmente, será candidato a Deputado (estadual). Acima de tudo ele está de olho nas futuras eleições para cargos executivos. Poderá, por exemplo, ser o Vice de Eduardo Paes em 2012 (consolidando a aliança PT-PMDB que diz ser contra) e viabilizar-se para Prefeito do Rio em 2016. Em 2014, apoiaria a aliança. Será que é muita imaginação? Quem sabe? Isso bem que pode ter feito parte do menu do almoço de anteontem entre Lindberg e o Vice Governador Pezão – ou não? O problema maior de Lindberg é casar o seu projeto pessoal com o projeto partidário. Apesar de seu passado na esquerda organizada, ele não parece se encaixar inteiramente em um figurino petista, digamos, tipo “Lula”. Dá sinais de que pretende fazer futuro no Rio mergulhando no passado para recuperar o figurino “Brizola”.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Qual o futuro de Lindberg?
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