sábado, 24 de abril de 2010

Maria da Conceição Tavares, em três tempos



  • Vi Maria da Conceição Tavares pela primeira vez na casa de minha prima, Sônia, em almoço oferecido ao Weffort, recém-retornado do Chile. Era estudante de Filosofia e devo dizer que a primeira impressão não foi nada boa, pela forma exagerada como ela centralizava as discussões. Lembro que eu e Michel Debrun fomos conversar afastados.
  • Depois, criei o tema da campanha em que ela foi eleita Deputada Federal: "Essa é boa de briga".
  • Em uma época em que havia área para fumantes nos aviões, encontrei-a no Aeroporto de Congonhas e viajamos lado a lado para o Rio. Confesso que foi difícil ouvi-la com aquela fumaça toda que ela expelia. Quando estávamos pousando, alertei-a para não acender mais um cigarro que já estava em sua mão. Ela respondeu que sabia que não podia, mas colocou-se de quatro entre as poltronas, acendeu o cigarro... e pousamos imersos em sua nuvem de fumaça.
Hoje, na comemoração de seus 80 anos vividos com bravura, minha admiração a Maria da Conceição Tavares.