sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Ora, bolas! Estão fazendo tempestade em saco d’água...
Ok, você venceu. Não foi apenas uma bolinha de papel, foi também um pequeno objeto meio transparente, possivelmente uma fita adesiva tipo 3M (por coincidência, comprei uma ontem, para minha filha). Ambos bateram, em momentos diferentes, no lado direito da careca do Serra, quando ele caminhava em meio a um conflito idiota de militâncias, no Rio de Janeiro, anteontem. Nada que justificasse a farsa montada pelos tucanos e sua mídia. Do mesmo modo, não justificaria estardalhaço (ainda bem que não foi feito) em torno dos sacos com água jogados na direção da candidata Dilma, ontem, em Curitiba. Lula fez bem em denunciar publicamente a farsa. E não adianta acusar Lula de estar sendo militante, quando deveria ser apenas Presidente. Foi o próprio Serra quem tratou de puxar Lula para sua campanha no início do primeiro turno, coisa que as “mentes brilhantes” da Campanha Dilma tiveram dificuldade em fazer (ver post acima). O que não entendi até agora na reportagem do Jornal Nacional foi a total imperícia do perito Ricardo Molina, que, primeiro: declarou que a bolinha de papel atingiu a nuca (“região ínfero-posterior da cabeça”) de Serra, quando todos podem ver claramente que a bolinha atingiu o lado direito; segundo: exibiu (como amostra do segundo impacto) um rolo de fita adesiva tamanho grande, quando o vídeo mostra uma pequena fita adesiva. Por esse tipo de análise, o saco d’água contra Dilma seria uma tempestade tropical...
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