Mostrando postagens com marcador Fernando Rodrigues. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Fernando Rodrigues. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Entrevista Uol-Folha com Zé Dirceu: imperdível
Não importa que você goste ou não goste do José Dirceu. Não importa que você já esteja com a opinião formada sobre o "mensalão" em função de tudo que leu, viu e conversou sobre o assunto. São 74 minutos. Talvez pareça longa, mas não é. Excelente entrevista. Parabéns para a Mônica Bergamo e o Fernando Rodrigues. E principalmente parabéns ao José Dirceu.
Marcadores:
Fernando Rodrigues,
Folha de São Paulo,
José Dirceu,
julgamento do mensalão,
Mônica Bergamo,
Uol Notícias
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Chile X Brasil, novos argumentos contra as semelhanças nas eleições
Ontem mostrei aqui no Blog que não havia motivo para a Oposição comemorar a derrota do canditato da Concertación de Bachelet. As eleições chilena e brasileira não têm semelhanças que permitam concluir que a candidata de Lula será igualmente derrotada em outubro. Hoje, a Folha publica três novos artigos que também descartam as semelhanças. No artigo “Piñera lá, Serra aqui”, Fernando de Barros e Silva atribui a vitória do direitista Piñera “à conquista de uma classe média recém-estabelecida, seduzida na campanha por um discurso que pregou a 'mudança' muito mais como sinônimo de 'novas oportunidades' e 'alternância de poder' do que de ruptura em relação à gestão Bachelet”.
Já Fernando Rodrigues, em “Nuances entre Chile e Brasil”, observa que “o aspecto mais relevante a ser considerado talvez seja outro: o estado da economia. (...) Sob Bachelet, o ritmo recuou a 2,7%. No ano passado, deve ter ocorrido queda de 1,6%. O desemprego em 2008 era de 7%. Agora está em 9%”.
E Janio de Freitas, em “Lá para cá diferenças há”, mais próximo do que postei, escreve que a primeira das diferenças, “é a atitude mantida por Michelle Bachelet, que cumpriu sem desvio algum o preceito de que aos presidentes cabe presidir as eleições. Permitiu-se no máximo, já no segundo turno, uma palavra de eleitora favorável a Eduardo Frei, de cuja escolha como candidato Bachelet nem participou. Em resumo, a máquina e o peso do governo não foram fatores eleitorais no Chile. No Brasil de Lula, são o principal fator”.
Trazer inspirações eleitorais do Chile para o Brasil é apenas mais um delírio dessa Oposição perdida no tempo e no espaço.
Marcadores:
Bachelet,
concertación,
Dilma Roussef,
eleição 2010,
Fernando de Barros e Silva,
Fernando Rodrigues,
Janio de Freitas,
Lula
terça-feira, 24 de julho de 2007
Acidente da TAM: chega de politização
A politização da tragégia com o Airbus da TAM chegou a extremos. Não é que eu seja contra as análises politicas dessas situações. Mas não dá para fantasiar, forçar a barra, simular "fatos". Tudo começou pelo desejo de crucificar o Governo Lula, utilizando-se para isso da pista sem grooving. Depois, como viram que essa "causa" não se sustentava, transformaram a justa indignação de Marco Aurélio Garcia em comemoração anti-vítimas. Deputados da CPI, que foram aos Estados Unidos fazer não sei bem o que, deram depoimentos sobre o conteúdo da caixa-preta que nem tinha sido aberta ainda. E agora César Maia, no seu Ex-Blog inventou uma história de que o defeito no reverso é coisa do Governo e que o Marco Aurélio Garcia, na hora do famoso top-top, já sabia disso. Alguém tem que ter mais respeito à dor das famílias das vítimas, à dor de toda a população e a um mínimo de inteligência do ser humano. Parem com essa brincadeira de mau gosto, que parece não ter fim. Na sua coluna Toda a Mídia, na Folha, Nelson de Sá relata algumas dessas maluquices que percorrem a mídia (transcrevo trechos mais abaixo). Também na Folha, há bom senso nas críticas de Adyr da Silva, presidente da Associação Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial e do Instituto do Transporte Aéreo do Brasil, chefe permanente do Brasil na Organização da Aviação Civil Internacional e professor da Universidade de Brasília, ex-presidente da Infraero (1995-98), ex-diretor-geral do Centro Tecnológico Aeroespacial (1991-92) e ex-diretor do extinto Departamento de Aviação Civil (1987-91). Trecho de Toda a Mídia:
O blog de Marcelo Coelho na Folha Online avisou, dias antes, contra os esforços seguidos de "capitalizar politicamente a tragédia", apesar das evidências de causas conflitantes e, mais provavelmente, múltiplas. A oposição "usa" uma possibilidade, os governistas "comemoram" outra. Ontem foi a vez de Fernando Rodrigues, diante do vaivém no laudo do IPT, postar no blog do UOL que "a guerra política para faturar com a morte de 200 inocentes não pára nem tem limites". E de Helena Chagas, em seu blog no iG, apontar "politização da caixa-preta" nos vazamentos dos dois deputados que a seguem -um da oposição, contra a pista, e outro da situação, contra o avião.
A PISTA, A PISTA O vazamento do deputado da oposição foi destaque por todo lado, mas a manchete que causou espécie foi a do Globo Online, que assumiu a informação, "Caixa-preta mostra que a pista teria contribuído para acidente". Ou ainda, no texto blogueiro de Ricardo Noblat, "a pista contribuiu de algum modo para ocorrer a tragédia". Duas horas depois e o site mudou o enunciado para "Caixa-preta revela que piloto não tentou arremeter", como nos demais sites e portais, com eco por rádio e TV paga.
O AVIÃO, O AVIÃO O UOL foi o único a dar as duas versões. Primeiro, em uma submanchete, "Piloto não tentou arremeter, diz deputado" -o da oposição. Depois, no lugar da anterior, "Falha no computador do Airbus é hipótese investigada, diz deputado" -o da situação.
"ESPECULAÇÃO" Só no fim da tarde surgiu a manchete "Aeronáutica ataca especulação, nega informação sobre caixa-preta", Folha Online e depois vários outros, inclusive Globo Online, com enunciado um pouco diverso. Segundo um brigadeiro, "no grau em que estão as investigações da caixa-preta, não se pode afirmar nada nem especular sobre dados".
SOBERANOS Depois dos três dias de bate-estaca na mesma Globo com a entrevista dos dois pilotos "autorizada pela TAM" -declarando que o problema é pista, não avião- o "SPTV" noticiou que os "pilotos se recusam a pousar". Daí os vôos cancelados, o saguão lotado, as cenas do dia. De sua parte, segundo a Globo, também ontem sobre os cancelamentos, "a TAM disse apenas que é questão de soberania dos pilotos".
Marcadores:
Acidente da TAM,
Aeroporto de Congonhas,
Airbus,
César Maia,
Fernando Rodrigues,
Governo Lula,
Infraero,
Marcelo Coelho,
Marco Aurélio Garcia,
Nelson de Sá Adyr da Silva
Assinar:
Postagens (Atom)