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terça-feira, 11 de maio de 2010

Pesquisa e eleições: falem mal, mas falem de mim?


Ganhar destaque na mídia é sempre uma tarefa importante para qualquer candidatura. Isso promove o nome entre os eleitores, aumenta a autoestima dos simpatizantes. Claro que o ideal é que a notícia seja positiva, mas nem sempre isso é possível. Aliás, a mídia tem sempre dificuldade em dar notícia positiva sobre candidatos, a não ser que ela esteja apoiando abertamente, como é o caso do apoio a Serra. Ainda assim, notícia de grande repercussão, que mantenha o nome em destaque durante vários dias, é mais difícil.
Cesar Maia é mestre em pautar noticiário por vários dias, mesmo que seja com macetes do “falem mal, mas falem de mim”. Os chamados “factóides”, que ele soube usar tão bem, fazem parte desse pacote de espertezas. Hoje, sem ocupar cargo público político, Cesar Maia procura pautar a mídia através de seu Ex-Blog, ferramenta que soube construir com muita precisão.
José Serra ganhou destaque esses dias na rádio, tv, capas de jornais, colunas, etc, etc, com o tom de sua entrevista a Míriam Leitão na CBN. A pergunta que não quer calar é: o que terá levado José Serra a esbravejar contra Míriam Leitão, Banco Central, Heródoto Barbeiro, CBN, etc, etc?
Detesta Míriam Leitão e todo o Sistema Globo?
Está com raiva do Banco Central por não ter tido a mesma eficiência nos governos tucanos?
Ou será que resolveu adotar o estilo Cesar Maia para ocupar espaço na mídia? Essa última hipótese faz algum sentido, já que existe pesquisa Band-Vox Populi em campo e é uma boa tática de memorização de nome para crescer pontinhos na pesquisa eleitoral.
É, pode ser que seja esse o motivo. Mas talvez se trate apenas de mais um tucano irritadinho arreganhando o bico.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Qual o maior "espetáculo midiático"do momento?

A mídia está tratando a libertação das reféns das FARC basicamente como um "espetáculo midiático" de Hugo Chávez (com reassalva a Cony, que fez boa análise, em sua tertúlia matinal com Artur Xexéo e Heródoto Barbero na CBN, opondo-se ao preconceito dos outros convivas). Claro que houve o espetáculo. Mas com uma boa causa muito bem inserida no contexto. Bem diferente do espetáculo midiático patrocinado no momento por Bush em seu passeio pelo Oriente Médio. Com o objetivo de deslocar a atenção da mídia que estava voltada para as prévias eleitorais (destaque para Obama e os Clinton) e para a crise econômica, ele se deslocou para Israel e Palestina para fazer exatamente... ninguém sabe o quê. Mas ninguém tratou isso como "espetáculo midiático" de Bush - mesmo tratando-se do maior de todos.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Acidente da TAM: Cony dá aula de jornalismo a Heródoto Barbero

Carlos Heitor Cony já foi um grande nome da resistência jornalística brasileira, durante a ditadura, no Correio da Manhã. Hoje, no programa da CBN que divide com Artur Xexéo e é capitaneado por Heródoto Barbero, ele deu aula singela sobre jornalismo, digamos, de oposição. Disse que 1) deve-se sempre desconfiar dos governos - se eles dizem que o céu é de uma cor, a gente deve achar que é de outra cor -, mas 2) linchamento não faz parte do jornalismo. Ele falou algo asssim por causa da incessante pergunta/cobrança de Heródoto (desde as 6 da manhã) sobre a necessidade de se demitir alguém do Governo Federal (provavelmente ele pensa no próprio Lula...) como responsável pelo acidente da TAM. Cony falou apenas o óbvio: ninguém sabe nada certo ainda; é preciso investigar e ter certezas, antes de acusar. Elementar, meu caro Heródoto. Mas parece que o âncora matinal da CBN não se convence com o uso do bom senso. Continua tentando provar que o tráfego aéreo do Brasil é um dos mais perigosos do mundo, e mostra-se cego e surdo (e mudo) sobre os índices internacionais que dizem o contrário. O índice de acidentes aéreos do país (0,87 acidentes por milhão de decolagens) está bem abaixo da média internacional, que é de 1,2 (Ler entrevista na Folha do dia 3 de outubro de 2006 com especialista em segurança de vôo do SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), Ronaldo Jenkins). O ideal, é claro, é aperfeiçoar cada vez essas atividade, com a meta de se chegar a acidente zero. Isso, sim, deve ser permanntemente cobrados dos governos. O que não se pode é usar a tragédia com oportunismo político.