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quinta-feira, 3 de março de 2011
Crise árabe: conflito entre o Departamento de Estado e a Defesa dos Estados Unidos
O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, considerou que a história de “zona de exclusão aérea” na Líbia, sugerida pela Secretária de Estado Hillary Clinton, é papo furado. "Vamos falar claro", disse Gates, "uma zona de exclusão aérea começaria com um ataque à Líbia". E ele observou que a ONU não autorizou o uso da força. Essa autorização seria necessária antes que os EUA atacassem, e a Rússia, membro do Conselho de Segurança, já se opôs. Representantes da OTAN também estariam preocupados com o risco, o custo e a eficácia da criação de uma zona de exclusão aérea.
Antes, na terça-feira, em audiência no Senado, o comandante das forças dos EUA no Oriente Médio, almirante James Mattis, declarou: "Minha opinião militar é de que seria um desafio. Teríamos que eliminar a capacidade de defesa aérea a fim de estabelecer a zona de exclusão aérea – e isso, sem ilusões aqui, seria uma operação militar. Não seria simplesmente dizer às pessoas para não utilizar aviões”.
Como podemos perceber, antes de se “desentender” com a Líbia, os Estados Unidos têm que se entender internamente.
Leia a reportagem "U.S. Cools 'Loose Talk' Over No-Fly Zone" do The Wall Street Journal.
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Wikileaks X US-leaks: quem espionou quem?
Acho que já está mais do que claro que o Wikileaks (o wikileaks.com está fora do ar por imposição americana, mas pode ser acessado o site brasileiro ou o Twitter) não roubou segredos americanos. O que realmente fez foi divulgar informações sigilosas que recebeu de um cracker. Exatamente o que, indiretamente, fizeram e continuam fazendo The Guardian, The New York Times, Folha de São Paulo, O Globo, e muitos órgãos de comunicação em todo o mundo. Claro que é grave a divulgação de informações que comprometem toda a diplomacia internacional – mesmo considerando a luta pela transparência. Mas o mais grave é a arrogância americana em toda essa questão. Arrogância que transparece no conteúdo do que foi divulgado e arrogância pela displicência na sua segurança. Mas existe mais uma questão: segundo informa o site do Council on Foreign Relations (Foreign Affairs), o Departamento de Estado americano pensa em usar todos os argumentos e toda sua força para processar o responsável pelo Wikileaks, Julian Assange, por espionagem. Pretende enquadrá-lo no Ato de Espionagem e obter extradição junto à Inglaterra ou à Suécia. Mas o que fazer então com a Secretária de Estado Hillary Clinton, que teria mandado espionar diplomatas da ONU? Ela – ou o governo que representa – não se enquadra no Ato de Espionagem americano? Vai sair dessa impunemente? Não pode haver extradição? Claro que o governo americano não pode se considerar espião. Mas e o resto do mundo, como fica? A minha sugestão é que o Tribunal de Haia (Tribunal Internacional de Justiça ou Corte Internacional de Justiça, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas) pronuncie-se a respeito. E que o governo americano pare de jogar na conta do Wikileaks todo o peso da sua incompetência.
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
O exército de Israel, além de cruel e poderoso, é incompetente
Aquele comentarista do Manhattan Connection chamado Diogo Mainardi - que apóia os bombardeios feitos pelo governo israelense - disse na semana passada que "Israel vai voltar com o rabo entre as pernas". Está certo ele. Pelo menos é o que podemos deduzir pelo fracasso da operação contra o Hesbolá há 2 anos e por algumas notícias que recebemos agora. Acho que foi ontem que ouvi na rádio que Israel reconhecia as mortes de alguns soldados, mas causadas pelo fogo de suas próprias tropas. Tem absurdo maior, vindo do exército considerado como um dos mais preparados do mundo? Claro que alguma coisa deve estar errada nessa informação ridícula. Outra burrice monumental - além da crueldade, claro - é essa história de bombardear criancinha. A opinião pública internacional obviamente não perdoa. Mas o pior é o Shimon Peres explicar que só morrem crianças palestinas porque eles, israelenses, cuidam melhor de suas crianças. Tem asneira maior? E ainda tem mais: criticam tanto a falta de pontaria do Hamas e eles bombardeiam logo o quê? A escola da ONU, matando mais de 40 crianças! Definitivamente, isso tem que acabar. Israel tem todo o direito ao seu Estado, mas os palestinos também têm. E têm direito às suas terras e suas águas e seu direito de ir e vir. A paz é possível. Desde que outros interesses (como o eleitoral, ou o que gira em torno do petróleo) sejam deixados de lado.
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terça-feira, 27 de novembro de 2007
IDH: Brasil entre os primeiros

quarta-feira, 27 de junho de 2007
Bye-bye, Blair

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