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sábado, 23 de outubro de 2010

Com quantas bolinhas se monta uma farsa?


Toda a argumentação da tucanália e de sua filial Globo gira em torno de uma ou duas bolinhas (tudo bem, uma bolinha e um rolinho de fita adesiva...) acertando a cabeça de Serra. Pergunto: a segunda bolinha justifica a farsa? Claro que não. Nem mesmo mil bolinhas justificariam. Nem justificariam a encenação montada pelo Jornal das Bolinhas (ex-Jornal Nacional), com o apoio da imperícia de Ricardo Molina. São mais do que justificadas a indignação de Lula e as vaias dos jornalistas do próprio telejornal global. Ou será bolal?
NOTA: Quero avisar que sou campeão no jogo das bolinhas!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Está mais do que provado: Aécio apóia Dilma contra Serra


Já deixei claro inúmeras vezes neste Blog que Aécio não está nem um pouquinho interessado em uma hipotética vitória de Serra, muito ao contrário. Ele quer que Serra e todo o tucanato paulista afunde de vez. Alckmin, ainda passa, desde que se acomode sob suas asas. Essa linha de pensamento casa perfeitamente com o objetivo imediato lulo-petista de derrotar a oposição paulista. Na minha postagem da semana passada, Derrotar ou não derrotar Aécio – eis a questão, escrevi que Aécio “ajuda a minar a liderança paulista” e que, por outro lado, se Lula avançasse contra Aécio, “estaria reaproximando Minas e São Paulo, dando mais fôlego a esse eixo cambaleante” e ainda “estaria matando o voto “dilmasia”, essencial para a vitória consistente de Dilma em Minas”.
Hoje, confirmando minha análise, o Painel da Folha, da jornalista Renata Lo Prete publica três notinhas bem reveladoras:
"Cristianização cruzada"
Não obstante a esperada aparição de Lula amanhã ao lado de Hélio Costa (PMDB), o comando da campanha de José Serra (PSDB) se convenceu de que Minas assiste a uma "cristianização cruzada": o presidente cumpre tabela em relação ao aliado local, que perde terreno para Antonio Anastasia (PSDB), cujo padrinho, Aécio Neves, tampouco se empenha por Serra.
A percepção do QG serrista foi consolidada pela notícia, vinda do entorno de Aécio, de que ele e Lula tiveram longa e recente conversa por telefone. Na avaliação de aliados do candidato presidencial tucano, a contínua expansão do voto "Dilmasia" vale mais para o Planalto que a eleição de Costa.
Sem tela
A campanha de Serra já pediu mais de uma vez aos tucanos de Minas que o incluam na propaganda de TV de Anastasia. Um dos apelos foi feito pelo próprio Serra, sem resultado.
Senha
Ao defender a aproximação do PSDB com o PSB e o PDT em 2011, Aécio teria, na interpretação de petistas, sinalizado a intenção de se integrar ao projeto lulista para 2014. Disso resultaria a relativa indiferença do presidente para com as aflições de Hélio Costa.

domingo, 29 de agosto de 2010

Derrotar ou não derrotar Aécio – eis a questão



Não é que em Minas vá ocorrer exatamente a mãe de todas as batalhas, mas ela será auxiliar importantíssima. O objetivo maior do governo petista é derrotar de vez o tucanato paulista – e isso de certa forma já aconteceu, porque ninguém em sã consciência pode considerar que Alckmin, mesmo que vença a eleição para Governador de São Paulo, seja capaz de liderar qualquer coisa. E se Mercadante conseguir vencer, aí mesmo é que não sobrará pena sobre pena.
Em Minas, a situação é outra. Ao se desvencilhar do tucano manco Serra e seu séquito, Aécio conquistou o direito de ser o grande líder da próxima oposição de centro-direita ao Governo Dilma. Ele ajuda a minar a liderança paulista e criará um novo eixo de poder oposicionista que deverá se concentrar entre Minas e o Nordeste. Será tarefa de Aécio recuperar os restos mortais de tucanos e demos e tentar atrair PP, PTB, além de parte do PMDB e do PSB (que deverá ficar dividido em função da disputa entre Eduardo Campos e Ciro Gomes). Não seria o caso, então, de cortar o mal pela raiz e acabar também com Aécio? Na minha opinião, seria um movimento de alto risco. Ao avançar contra Aécio, Lula estaria reaproximando Minas e São Paulo, dando mais fôlego a esse eixo cambaleante. Além disso, estaria matando o voto “dilmasia”, essencial para a vitória consistente de Dilma em Minas. Por último, em política nem sempre é bom humilhar a oposição enfraquecida – melhor é ter condições de escolher o próximo campo de batalha. Aécio e seu Anastasia deverão ser poupados, porque São Paulo é o foco. Minas não será a mãe de todas as batalhas, mas será barriga de aluguel.
Nota: ilustração adaptada de charge do Chico

terça-feira, 8 de junho de 2010

Má notícia para Serra em Minas: aberta a temporada para o “Dilmasia”


O candidato José Serra perdeu duas vezes, ontem, com a decisão do PT apoiar Helio Costa, do PMDB, para o Governo de Minas. Perdeu, primeiro, porque viu fortalecer ainda mais a aliança dos dois principais partidos da base do Governo. E perdeu também porque com o peemedebista na cabeça da chapa ficou mais fácil para Aécio explorar o voto “Dilmasia” – Dilma (PT) para Presidenta e Anastasia (PSDB) para Governador. Creio que era exatamente o que Aécio esperava para derrotar de vez o tucanato paulista. Em 2002, Lula teve, no primeiro turno, 53% dos votos, contra 23% de Serra. Em 2006, teve 51% contra 41% de Alckmin. Agora em 2010, Dilma provavelmente ultrapassará os 55% - graças ao apoio de Lula e ao apoio (in)disfarçado de Aécio.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Minas x São Paulo: Aécio decide partir pra briga


Os cálculos de Aécio na decisão de não ser Vice não se limitam a outubro de 2010. Ele projeta o cenário do próximo mandato presidencial, com o PT mantendo-se no poder e com Serra definitivamente fora da importância política. A liderança paulista estará enfraquecida (não dá para levar Alckmin a sério...) e Minas poderá ocupar esse vácuo, finalmente conquistando o papel principal da oposição nacional.
Claro que Aécio vai apoiar o voto “dilmasia”. Além de votação retumbante para o Senado, ele precisa garantir a vitória de seu candidato Anastasia para o Governo de Minas e com isso firmar-se como grande liderança de oposição ao Governo Dilma. Ciro (e Tasso) provavelmente navegará nesse mar mineiro, garantindo o canal Minas-Nordeste.
Serra virou carta fora do baralho.