O prefeito petista de Nova Iguaçu, Lindberg Farias, usou a técnica mais elementar de marketing para se projetar dentro do PT nos últimos meses: a escolha de Sérgio Cabral como o inimigo a ser vencido. Ao mesmo tempo em que com isso conquistou a simpatia do petista purista, do xiita antialiancista, daqueles que se sentem eternamente marginalizados, Lindberg definiu um perfil de rebelde, independente, aguerrido, disposto a vencer. Até certo ponto, a técnica deu certo, garantiu boa projeção política. Mas ele errou na dose, porque incorporou a necessidade de vencer a qualquer custo a disputa do PED – Processo de Eleições Diretas do PT, o que não aconteceu. Abalado pelo resultado e sem apoio de Lula, Lindberg correu em busca de sobrevivência – mas foi na direção errada. Foi buscar consolo em um acordo com Sérgio Cabral, exatamente aquele lhe serviu como inimigo no ano passado. Erro elementar de marketing. Esse acordo serve para desanimar seus seguidores e para desconstruir o perfil que elaborou com tanta dedicação. O “rebelde” ganha o peso de “irresponsável”, “precipitado”; o “independente” passa a ser “submisso”; o “purista” passa a ser “aliancista”. Lindberg sentiu o passo errado que deu e procurou nova direção, buscar novos “inimigos”. Meio no desespero, elegeu o “PT paulista” em primeiro lugar, e já busca outros. Acaba de eleger o Prefeito Alcides Rolim (também do PT) e seu município de Belford Roxo (vizinho de Nova Iguaçu) como novos inimigos por causa de disputa fronteiriça. Quem serão os próximos “inimigos” de Lindberg? Será que vai descobrir que está se tornando, ele próprio, o seu maior inimigo?
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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Lindberg em busca de um inimigo
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Entrevista exclusiva: Benedita declara que é candidata unicamente ao Senado e não acredita que Lindberg dispute contra ela
Enviei algumas perguntas para Benedita da Silva (PT-RJ), Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, e ela respondeu em vídeo que exibo aqui no Blog. As perguntas: 1) Qual a importância da vitória do Deputado Luiz Sérgio para a Presidência do PT Rio de Janeiro? 2) De que modo isso vai ajudar a candidatura Dilma 2010? 3) Secretária, vai mesmo se candidatar ao Senado ou tem outros planos? 4) E o Prefeito Lindberg Farias, será que ele vai querer essa vaga no Senado? 5) Para encerrar, qual a sua proposta para o Senado?
As respostas:
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
PT-RJ divulga resultados finais do segundo turno do PED
O Deputado Luiz Sérgio (como esse Blog divulgou desde cedo) venceu a eleição com 52% dos votos válidos contra 48% de Lourival Casula. Foram 28.429 votantes, com 28.155 votos válidos (14.625 votos para Luiz Sérgio e 13.530 votos para Lourival Casula), mais 196 em branco e 78 nulos, em 75 dos 92 municípios do estado.
PED-RJ: na prova dos 9, Luiz Sérgio vence com 52
Recebi ontem mesmo o resultado da difícil eleição pela presidência do PT no Rio de Janeiro. Luiz Sérgio, o candidato apoiado pelo Planalto, teve 52% (eu tinha previsto 54,5%) e Lourival Casula, candidato apoiado por Lindberg, teve 48%. Dos 92 municípios, Luiz Sérgio venceu em 48 e Casula em 21. Em 11 municípios não houve eleição e em 12 os resultados estão sendo questionados. Em Angra dos Reis, onde já foi Prefeito, Luiz Sérgio venceu com 93% dos votos; em Nova Iguaçu, onde Lindberg é Prefeito, Casula venceu com 69% dos votos.
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domingo, 6 de dezembro de 2009
Ora, direis, ouvir a estrela... certo perdeste o "censo"
A política se move pela emoção, certo? E se consolida pela razão, certo? Talvez essa questão não seja política. Mas com certeza é uma questão do marketing político (se é que existe diferença). E é isso que está mobilizando milhares de eleitores petistas neste domingo, principalmente no Rio de Janeiro. O que é mais importante: garantir a continuidade do PT no poder nacional, mesmo que isso signifique fazer alianças com partidos “malvistos”? Ou defender a pureza partidária, mesmo que isso signifique perder o poder nacional duramente conquistado? Os defensores do Prefeito Lindberg, de Nova Iguaçu, argumentam que o PT não pode continuar se submetendo aos desmandos do PMDB fluminense. Outras lideranças locais (Bittar, Benedita, Molon, Cida, Gilberto Palmares, Adilson Pires, Waldeck, por exemplo) mais sintonizadas com o PT nacional argumentam que a aliança com o PMDB fluminense pode decidir a eleição de Dilma Roussef para a Presidência da República (o Rio de Janeiro tem o terceiro maior eleitorado do país). Colocada a questão dessa forma, parece que tudo se resume a uma luta de emoção contra razão. Mas a razão tem emoções que a própria emoção desconhece. O que há de fato é uma luta ardorosa pelo poder local, com vista à disputa pelo poder petista em nível nacional. Lindberg (ou Lindbergh) Farias de certa forma ainda é um outsider no PT. Projetou-se na UNE, filiou-se ao PCdoB (elegeu-se em 94 como o Deputado Federal mais votado da esquerda), passou (97) para o trotskista PSTU, sendo derrotado nas eleições de 2000, e apenas em 2001 aderiu à estrela. Em 2002, reelegeu-se Deputado. Em 2004, em aliança com o PSB, o PCdoB, o PSDB e o PFL (atual DEM), elegeu-se Prefeito de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense) e reelegeu-se em 2008, em aliança com PDT, PSB, PV, PCdoB, PTdoB, PR, PTB, PTN, PRB e DEM. Como se vê, o seu critério de aliança está longe de ser ideológico – o que está certo, do ponto de vista puramente eleitoral. Apesar de sua garra ter sido sempre bem-vinda no partido, sua ambição política criou certo desconforto entre os “petistas de origem”. Desconfia-se que ele esteja mais interessado em se fortalecer localmente (passando por cima de todos) para ganhar respeito e tornar-se estrela nacional. Não está inteiramente errado. Resta ao eleitor petista decidir se o projeto de Lindberg está ou não identificado com o projeto da estrela. É preciso definir o bom senso.
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sábado, 5 de dezembro de 2009
As duas eleições do Rio
Nos próximos dois dias, serão definidos os ocupantes de dois cargos importantíssimos para o destino do Rio de Janeiro, o de Presidente do PT-RJ e o de Presidente do Flamengo. A eleição do PT, neste domingo, está no estágio mais simples, segundo turno entre os candidatos Luiz Sérgio (40% no primeiro turno) e Lourival Casula (25%). O que mais se fez do dia 22 para cá foi um corre-corre de negociações para conquistar apoios dos que não passaram do primeiro turno. Aparentemente, Luiz Sérgio levou vantagem. Já no Flamengo a história está mais complicada. São seis candidatos (um sétimo teria desistido) disputando a direção do clube de maior torcida do Brasil, em um ano em que o Flamengo esteve perto de ser rebaixado no Campeonato Brasileiro e amanhã pode se tornar hexacampeão; em que o presidente eleito (ex- Deputado Márcio Braga) teve que se afastar por motivo de saúde (depois por supensão do TJD) e o presidente em exercício (Delair Dumbrosck) comandou a recuperação do Clube e é um dos seis candidatos; e em que uma das candidaturas é de uma mulher (a campeã de natação e Vereadora Patrícia Amorim) com chances reais de ser eleita. As eleições do Flamengo sempre foram muito movimentadas e a peça mais disputada entre os concorrentes é o cadastro atualizado dos cerca de 5.000 sócios com direito a voto (boa parte de moradores vizinhos – não necessariamente flamenguistas, mas que precisam do Clube como principal opção de lazer). O marketing é todo fundamentado no marketing direto, que até a eleição passada tinha o predomínio do telemarketing, mas, este ano, passou a ser dominado por um poderoso trabalho de e-mailing marketing aliado à mala direta tradicional. Houve um candidato, o empresário Plínio Serpa Pinto, que andou utilizando comerciais de televisão – mídia, em minha opinião, desnecessária nesse processo. Dos 5.000 sócios, apenas 50% devem comparecer e o vencedor deve obter cerca de 850 ou 900 votos. A disputa deste ano foi a mais intensa de todas que testemunhei (sempre que estou no Rio compareço à votação). Minha caixa de e-mail vive lotada de mensagens, e meu celular recebe chamadas frequentes. Ontem mesmo recebi telefonema do Tonico Antunes, irmão do Zico, pedindo voto para o seu candidato. Na pressa, ele se esqueceu de dizer quem era o candidato. A paixão rubro-negra é mesmo indecifrável.
Os candidatos, por ordem alfabética:
Os candidatos, por ordem alfabética:
- Clóvis Sahione (65 anos, criminalista bem conhecido)
- Delair Dumbrosck (60 anos, presidente interino)
- Lysias Itapicurú (35 anos, empresário, ex-nadador)
- Patrícia Amorim (40 anos, 28 vezes campeã brasileira de natação, 29 recordes sulamericanos, Vereadora no Rio de Janeiro)
- Pedro Ferrer (59 anos, o Pedrinho do Basquete)
- Plínio Serpa Pinto (62 anos, empresário do ramo imobiliário)
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Lindberg surpreende
Vi finalmente as três inserções partidárias que Lindberg (PT, Nova Iguaçu) fez para a TV. Quero dizer que fiquei bem surpreso. Esperava aquela gritaria anti-Sérgio Cabral, mas Lindberg mostrou que é esperto (no bom sentido). Ao contrário do que fez nos últimos meses, chegou até a reconhecer méritos do Governador peemedebista (“Olha, foi muito bom para o Rio o Presidente Lula e o Governador Sérgio Cabral terem conseguido trazer as Olimpíadas para cá”). Para mim ficou evidente que esse tempo todo ele procurou promover-se principalmente entre o público petista. Procurou aumentar o seu cacife na nova Direção do PT e dar mais um passo para seu projeto 2014. Para o grande público, falou manso, mostrou suas realizações, falou do futuro dos jovens e buscou emocionar particularmente o eleitorado da Baixada Fluminense. O discurso, muito bom, é claramente de candidato a Deputado.
No PT, a ordem do produto altera os fatores
As informações sobre o PT costumam ser tão confusas que procurei me aprofundar mais um pouco. Peguei como exemplo o PED do Rio, um assunto que costuma ter duas ou três versões diferentes em cada jornal. Terminado o primeiro turno, tem coluna que diz que Lindberg foi vitorioso, outras dizem que Edson Santos tem um discurso para cada ocasião, outras apontam não sei quem como fiel da balança, e por aí vai. Vamos clarear: o primeiro turno do PED determinou 1) que o cargo de presidente será decidido em segundo turno entre Luiz Sérgio (40%) e Lourival Casula (25%); 2) que a Direção Estadual e sua Executiva terão a cara (proporcional) das 14 chapas que participaram do PED (lembrando que 3 delas não tiveram votos suficientes para garantirem representação). Essa proporcionalidade é importante porque ela é que vai indicar, por exemplo, se o PT/RJ defende candidatura própria para governador ou aliança com o PMDB. Ninguém pode garantir com certeza absoluta qual será a proposta vencedora, embora minhas sondagens indiquem que haverá aliança e que Luiz Sérgio deverá ser eleito no segundo turno. As negociações em andamento determinarão o produto final – que por sua vez mostrará o perfil da Direção RJ.
Veja aqui as chapas (agrupadas pelos candidatos a presidente que apoiaram no primeiro turno) com a indicação de suas tendências e o percentual de votos correspondente. (clique para ampliar)
Veja aqui as chapas (agrupadas pelos candidatos a presidente que apoiaram no primeiro turno) com a indicação de suas tendências e o percentual de votos correspondente. (clique para ampliar)
E veja aqui como ficou a Executiva do PT/RJ (que, além dos 19 membros eleitos proporcionalmente, conta com o Presidente e o líder da bancada, num total de 21 membros).
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
No PT, a soma de 2+2 é 13
O PT, definitivamente, é um partido diferente. E só quem vive o dia-a-dia partidário é que pode ter alguma noção do que isso significa. Analistas e jornalistas tentam desvendar seus mistérios envoltos em tendências, subtendências e subsubtendências, sem sucesso. Os resultados do PED (Processo de Eleição Direta do PT), por exemplo, estão baratinando todas as análises. 2+2 nunca são 4. Algumas conclusões são definitivas, claro. A vitória de José Eduardo Dutra para Presidente Nacional logo no primeiro turno favorece a candidatura Dilma 2010, já que a CNB (tendência majoritária, da qual Dutra faz parte) é a mais ardente defensora da aliança com o PMDB como objetivo estratégico. As táticas não podem perder isso de vista – e é aí que começam os problemas, e também as dificuldades para análise. No PED de Minas, disputaram Reginaldo Lopes (que representa o pré-candidato ao governo Fernando Pimentel) e Gleber Naime (que representa o pré-candidato ao governo Patrus Ananias). Quem venceu? No primeiro turno, Reginaldo teve +/- 47% dos votos e Gleber +/- 39%, o que poderia significar vitória fácil de Reginaldo no segundo turno. Será? Há quem contabilize os 14% das outras chapas direcionados quase totalmente para Gleber. Tudo vai depender das intensas negociações internas que estão sendo realizadas. No Rio de Janeiro, a complicação é menor, embora seja uma situação bem enganadora. Foram cinco candidatos a Presidente: Luiz Sérgio 40%, Lourival Casula 25%, Birmark 23%, Valdek 9%, Taffarel 3%. Luiz Sérgio (CNB) foi o único que ficou com a marca de defesa da aliança com o PMDB no estado, enquanto os outros ou não tomaram partido ou apoiaram a candidatura própria (Lindberg) para governador. Como Luiz Sérgio, mesmo tendo ficado em primeiro lugar, não obteve a maioria absoluta dos votos, vendeu-se a ideia de que Lindberg saiu vitorioso. Ledo engano. Cada um desses candidatos era apoiado por diversas chapas (14 ao todo, representando subtendências, digamos assim) com posições muitas vezes conflitantes em diversos aspectos. Acontece que essas chapas precisavam conquistar fatias da Direção e precisavam se diferenciar junto a seu eleitorado. Muitas delas, que até têm posição a favor da aliança com o PMDB, votaram contra Luiz Sérgio ou lançaram candidato. Mas agora, para o segundo turno, a questão da aliança já está praticamente superada. Primeiro, porque a decisão será do encontro nacional, em fevereiro. Segundo, porque as direções (que são quem decide a questão) já estão formadas – e parece que no caso do Rio a formação é ligeiramente favorável à aliança com o PMDB. Sabiamente, Luiz Sérgio tratou de esclarecer que a aliança local não está na pauta da disputa do segundo turno e procura negociar apoio com o argumento Dilma. Negociações intensas, acirradas, 24 horas por dia, muitas vezes agressivas – mas com a certeza de que haverá sempre uma estrela no resultado final. Particularmente, aposto na vitória de Luiz Sérgio no segundo turno e na composição de uma Direção favorável à aliança no estado. Mas eu também não vivo o dia-a-dia do PT e, quem sabe, minhas contas acabem virando um zero à esquerda. A meu favor apenas a percepção de que no PED 2+2 são realmente 13.
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terça-feira, 24 de novembro de 2009
Zé Dirceu precipitou-se: no Rio, o mais provável é aliança PT-PMDB
No seu blog de hoje, José Dirceu, falando sobre o PED e a política de alianças por todo o país, escreveu "RJ: sem unidade no PT, Dilma terá três palanques". Precipitou-se. Ou usou notícia velha como se fosse atual. Pelos últimos dados de que disponho sobre o PED do Rio de Janeiro, o Deputado Luiz Sérgio (CNB) venceu a eleição com cerca de 41%-43% dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o candidato mais comprometido com a proposta de Lindberg (Lourival Casula), em terceiro lugar o candidato Bismark, em quarto Valdeck e em quinto Taffarel. Os percentuais dos candidatos corresponderão basicamente à formação da nova Direção do partido e tudo indica que o percentual dos que defendem a aliança com o PMDB em busca do fortalecimento da candidatura Dilma supera os 50%.
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Dúvida no PED do Rio: quem ficará em segundo lugar para disputar a presidência com Luiz Sérgio?
Já se sabia que haveria segundo turno na disputa para a presidência do PT do Rio. Já se sabia também que o candidato Luiz Sérgio, do CNB, era pule de 13 para o primeiro lugar (deve ter uns 45% dos votos). A surpresa está sendo a disputa acirrada entre os candidatos Casula e Bismarck. Até ontem, Lourival Casula era tratado como barbada. Bismarck se aproxima. E as negociações ficam cada vez mais intensíssimas para o segundo turno.
domingo, 22 de novembro de 2009
As eleições do PT
Recebi um panfleto-mail que diz “O PED enche o petista de orgulho porque somos o único partido brasileiro a adotar eleições diretas para renovar as direções partidárias”. PED quer dizer justamente Processo de Eleições Diretas, e entendo que encha de orgulho seus filiados. A mobilização é monumental. Por toda parte, a toda hora, em todos os estados brasileiros, os petistas estão se reunindo, discutindo, debatendo, fazendo acordos, construindo alianças, chapas e novas alianças, debatendo o Brasil, fortalecendo o seu partido, abrindo o caminho da estrela. Admiro todo esse processo. Por mais que às vezes pareça bem complicado para quem está à margem. O panfleto-mail que recebi, por exemplo, mostra que nesse domingo serão realizadas 6 eleições – para Presidente Nacional, para Diretório Nacional, para Presidente Estadual, para Diretório Estadual, para Presidente Municipal e para Diretório Municipal. Pelo que li no regulamento, serão eleitos também “os Conselhos Fiscais, as Comissões de Ética e os(as) delegados(as) aos Encontros Estaduais e ao 4º Congresso Nacional, pelo voto direto e secreto dos(as) filiados(as)”. No PED 2009 há algo mais a se preocupar, a manutenção do projeto petista pós-Lula. Não há quem não defenda a eleição de Dilma e a política de alianças para garantir a vitória em 2010. Mas é verdade também que muitas vezes essa determinação por uma política de alianças tropeça em projetos pessoais de alguns líderes. Mesmo assim, o PED do PT é louvável. Oxigena o partido e não tem similar no país. Parabéns ao PT.
sábado, 22 de agosto de 2009
PT no Rio: Deputado Luiz Sérgio dá demonstração de força

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