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sábado, 22 de agosto de 2009
PT no Rio: Deputado Luiz Sérgio dá demonstração de força

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terça-feira, 4 de setembro de 2007
Da série "Alberto Dines pensa que a imprensa tem o dom de buscar a verdade"
Essa tal "busca da verdade" de nossa imprensa está me deixando nervoso. A verdade encontrada agora foi a de que o ex-Deputado Federal José Dirceu saiu derrotado do 3º Congresso Nacional do PT, realizado no último fim de semana em São Paulo. Disse Tereza Cruvinel na sua coluna de hoje: "(...) o encontro explicitou ainda uma ascendência maior de Lula sobre o partido, e, para dentro, o fim da era Dirceu (...) fim da hegemonia do antigo Campo Majoritário de Dirceu". Não consigo entender exatamente essas verdades, porque o que vi, na própria mídia, foram sinais que apontam da direção contrária. 1) Antes do Congresso, José Dirceu já falava em candidatura própria para apresentar aos aliados - tese vencedora; 2) se em outros Congressos e Encontros José Dirceu era muito aplaudido pelos militantes do Campo Majoritário, neste 3º Congresso, já no primeiro dia, ele foi ovacionado por todas as correntes presentes; 3) as teses do "Construindo um Novo Brasil" (CNB, antigo Campo Majoritário) foram aprovadas por maioria absoluta; 4) A ascendência de Lula sobre o partido já é tão imensa, que é difícil imaginar que ela fique maior - ele continua sendo o grande líder petista. Agora pergunto: em qual Congresso essas "verdades" foram encontradas? Talvez seja o caso de providenciar uma lanterna, para que nossa imprensa, à maneira de Diógenes, tenha mais luz na sua busca da verdade...
Li agora no Blog de José Dirceu, que ele escreve algo próximo do que escrevi aqui. Destaco trechos:
A Folha de hoje vem com uma matéria surrealista e bem ao estilo da nossa mídia. Quer decidir o que foi deliberado no Congresso do PT e estabelecer que houve derrotados e vencedores, mesmo que a matemática e as decisões digam o contrário. Danem-se os fatos. O que vale é a notícia, que o título da matéria expressa bem - "Derrotas de direção atual abrem disputa no PT” (só para assinantes).
O jornal dá a entender que Lula, Berzoini e Zé Dirceu foram derrotados. Atribui vitórias à minoria, ou seja, à tese que ficou conhecida como Mensagem. Na prática, o Congresso aprovou a candidatura própria, vinculada à coalizão e a um programa de governo, e não como uma imposição do PT. Teses que defendi em entrevistas e aqui no blog. Logo, não sei como fui derrotado.
Essa matéria, como tantas outras, é apenas mais uma tentativa de nossa mídia de influir nos destinos do PT, mesmo às custas de deixar de lado os fatos, as votações e a realidade interna do PT.
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Todos os partidos do Brasil têm candidato próprio à Presidência da República
Não entendo toda essa quizumba em torno da candidatura própria do PT para as eleições presidenciais de 2010. Ou melhor, entendo, sim. A oposição, com apoio da grande imprensa, quer acabar de vez com o PT e, para isso, busca pêlo em casca de ovo. É natural que o maior partido, que elegeu o Presidente atual, coloque a sua alternativa de candidato para seus aliados - e os aliados fazem o mesmo. Além disso, é mais do que natural que qualquer partido tenha candidato em todas as instâncias, para todos os cargos. Um partido existe para ter voto. Ou - concluindo acacianamente - sem voto, um partido não existe. E a candidatura própria majoritária é importante para os cargos majoritários, evidente, mas também é importante para fortalecer bancadas parlamentares. É claro que, verificando que não dispõe da maioria dos votos para eleger seu candidato, um partido procure se aliar a outro para, juntos, terem uma candidatura vitoriosa. De qual dos partidos sairá o nome do candidato, é uma decisão conjunta, fruto de muito debate, muita negociação e medição de força eleitoral. Isso se chama jogo da democracia. Quem, por exemplo, é o nome eleitoralmente mais forte para 2010 na base governista? Ciro (Bloco de Esquerda), Nelson Jobim (PMDB) ou Dilma (PT)? Hoje, provavelmente seria o nome de Ciro. Mas ainda estamos muito distante da hora certa para definir o candidato comum e nem sabemos ao certo se são esses os pré-candidatos. Provavelmente muita coisa vai mudar e as negociações estão apenas começando. Vejamos o exemplo das eleições municipais do próximo ano - a indefinição de nomes ainda é imensa. Em São Paulo, por exemplo, a aliança conservadora vai de Kassab ou de Alckmin? Ou dois serão candidatos, deixando a aliança para um possível 2º turno? E no Rio, qual será o candidato dos partidos que compõem a base governista (nacional)? O PT ainda não se decidiu se terá um nome e qual será: Benedita? Edson Santos? Molon? Vladimir? Minc? O PMDB é a sigla mais forte elelitoralmente, mas está sem nome próprio capaz de disputar. O PRB tem Crivella liderando as pesquisas. O PCdoB tem o nome forte de Jandira Feghali. O PDT tem o nome forte do Deputado Federal Miro Teixeira. O PSB poderia voltar a experimentar o Deputado Federal Alexandre Cardoso. O PHS teria quem - Esdras Macedo? E o PMN - o Deputado Estadual Christino Áureo? Tudo é possível, todos podem ter candidato próprio - a eleição já é no próximo ano. Faltam menos de 13 meses e ainda não decidiram sobre candidatura única ou comum a todos ou comum a alguns! Por favor, mais juízo no noticiário. A imprensa pode escrever o que quiser, mas precisa tomar mais cuidado com as historinhas que anda inventando.
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sábado, 1 de setembro de 2007
3º Congresso do PT: a recuperação da auto-estima
O PT cometeu erros. Ninguém discute mais isso. Erros primários, de principiantes, talvez próprios de um partido ainda jovem, que teria chegado à Presidência da República muito cedo. Mas o seu grande erro político foi ter deixado aberto um flanco tão imenso para o ataque adversário. Por dois motivos principais: 1) a questão ética sempre foi uma bandeira forte do partido, que não poderia ter sido arrebatada como foi; 2) o PT é o partido que mais valoriza a organização partidária, e assim o possível erro de um indivíduo passa a ser visto como erro de todo o PT (bem diferente do que ocorre com qualquer outro partido). Somemos a isso uma oposição aguerrida, disposta a recuperar a qualquer custo o poder que detinha, com dinheiro na mão, controle da mídia e no comando da classe média dos principais centros urbanos - e teremos um ataque adversário poderoso, praticamente imbatível. Diante dessa situação, o que se via nos últimos meses era um PT acuado, cauteloso, desculpando-se por existir e apoiado unicamente na figura de Lula e da política social do seu governo. Com os ataques da crise aérea, parecia que o fim do partido estava próximo. Mas o julgamento do mensalão, ao contrário do que se esperava, deu novo ânimo ao PT. Primeiro porque deixou claro que as acusações contra seus antigos dirigentes fundamentam-se em quase nada. Segundo, porque deixou evidente o jogo da oposição - com apoio na grande imprensa - para usar o julgamento com o objetivo único de destruir o partido. O importante não era encontrar a verdade, mas, sim, acabar com o PT. Nesse 3º Congresso em São Paulo, os petistas voltaram a se encontrar com orgulho. Ovacionaram o seu líder José Dirceu e, acima de tudo, voltaram a ter um contato direto com Lula, livre da intermediação de notícias distorcidas. Ninguém chegou lá com a cabeça baixa que a oposição esperava. Nem o partido caiu na armadilha de abrir mão de candidatura própria para 2010. Ora, se outros partidos da aliança têm candidatos próprios, por que o PT não pode ter? Isso faz parte do jogo político. Não é imposição, é parte de qualquer negociação de aliados que querem, juntos, encontrar o melhor caminho da vitória. Outro aspecto importante foi a vitória das teses da CNB (Construindo um Novo Brasil, novo nome para o Campo Majoritário). Foi vitória por maioria absoluta, mostrando que o partido não se curvou à mídia. Houve alguns vacilos, desnecessários, de algumas propostas (derrotadas) ingenuamente anti-José Dirceu. Foram propostas que poderiam fazer algum sentido há dois anos atrás, quando o partido estava inteiramente nas cordas. Aprová-las agora significaria cair de joelhos. E não é isso que o 3 º Congresso quer. O ambiente está carregado de energia positiva, e a sensação que se tem é que os petistas estão saindo de alma lavada.
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