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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Eleições 2012: São Paulo vai virar Brasil de Lula e Dilma



Como até Gilmar Mendes diria, até as pedras sabem que São Paulo quer mudar. Garanto que tem pesquisa de intenção de voto para Prefeito da Capital que já captou isso, mas o que se viu até agora foram velhos nomes liderarem a preferência popular. Aliás, isso é natural. Nesse momento de candidaturas ainda não divulgadas amplamente, é mais do que lógico que se responda o primeiro nome que vem à cabeça. Daí políticos tradicionais como Russomano, Serra e Netinho aparecerem na liderança. Mas são nomes que também devem liderar os índices de rejeição até o final – principalmente Serra. E o apoio de Alckmin e Kassab só faz piorar as coisas.
O que está acontecendo, afinal? O povo paulistano está vendo no Brasil que está à sua volta um mundo inteiramente novo e bem melhor, no qual ele não está inteiramente inserido. O paulistano quer renovação, quer viver 100% o Brasil de Lula e Dilma. Por isso tenho certeza que quando Haddad (que deve estar em quarto lugar nas intenções de voto, logo atrás dos velhos conhecidos) é associado a Lula e Dilma, ele pula para a liderança, com uns 40% a 50% das intenções. Os nomes de Andrea Matarazzo e Afif Domingos, associados a Serra e Alckmin (o primeiro) e a Kassab (o segundo), juntos, não devem nem mesmo chegar a 30%.
A opção do PT por Haddad atende perfeitamente os anseios da população. A mudança é inexorável, e Lula percebeu isso de longe. Hoje, quem se informa bem também sabe disso.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O fator “uai” para 2010

A notícia da reunião, ontem, da chamada cúpula demo (Deputados Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado e ACM Neto, o líder no Senado, José Agripino, e o Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda) com Aécio Neves, em Belo Horizonte, reforça o que já disse aqui, que Minas passou a ser a nova menina dos olhos da Oposição. Ela descobriu (principalmente através dos cálculos de César Maia) que é no eleitorado mineiro (segundo maior do país) que se encontra a sua maior chance de crescimento significativo em 2010. Em 2006, Lula venceu em Minas por pouco mais de 1 milhão de votos no primeiro turno e por pouco mais de 3 milhões de votos no segundo turno. Esses números talvez possam ser revertidos com o “fator Aécio”. Ele poderia ser o Vice de Serra – o que acho pouco provável. Ou poderia ser o candidato a Presidente, com alta chance de vitória em seu estado. Nesse caso, Serra iria para a re-eleição, podendo segurar o eleitorado paulista, e não seria difícil encontrar um Vice. Para despistar toda essa movimentação, andaram dizendo que Itamar seria o Vice de Serra – o que se transformaria em tragédia eleitoral oposicionista. Mas o maior indício da trama foi a data que escolheram para a reunião, 9 de julho, feriado paulista que comemora a Revolução Constitucionalista de 32. Isso deu a desculpa para o Prefeito Gilberto Kassab não precisar comparecer à reunião (serrista de carteirinha, a sua presença daria outro contorno). Indício importante também foram as críticas de Aécio ao Governo Lula após a reunião, com um tom bem mais agressivo. Resta saber se esse trem consegue engrenar...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

César Maia e 2010

Boa análise feita por César Maia sobre o cenário político-eleitoral do Rio de Janeiro com projeção para 2010. Eu diria até que ele apresenta um alto grau de imparcialidade, se é que isso é possível. Algumas observações farei dentro do texto dele, em negrito.
OS VETORES DA POLÍTICA FLUMINENSE APÓS A ELEIÇÃO E 2010!
1. Espacialmente, a política fluminense pode ser dividida em 9 vetores: Capital-Sul, Capital-Norte, Capital-Oeste, Baixada Fluminense, Norte/Centro Norte Fluminense, Niterói/São Gonçalo, Região dos Lagos, Sul Fluminense, e Região Serrana.
2. Na Capital-Sul a referência de Gabeira ficará estabelecida pelo tempo que ele definir um projeto político e então se avaliará o desdobramento. Não deverá ser candidato a governador, mas uma candidatura sua ao senado, se em coligação, reforçará muito esta coligação. Na Capital-Norte e na Capital-Oeste não há vetor político hegemônico, pois as oscilações entre primeiro e segundo turno foram claras, inclusive com inversões em certas áreas e a avaliação positiva do atual prefeito, aí, poderá lhe dar sustentabilidade. O exercício do poder pelo PMDB na capital nestes 18 meses pré-eleitorais definirá sua expressão política, na medida em que não vem tendo referências de opinião pública há anos.
Na verdade, César Maia sonha aqui com a sua candidatura para Governador, coligado com Gabeira para o Senado.
3. Na Baixada Fluminense o fato mais expressivo foram as derrotas do PMDB nos grandes municípios. As lideranças afirmadas dos prefeitos eleitos de Nova Iguaçu (PT) e de Caxias (PSDB) vão desenhar o quadro futuro. O prefeito de Nova Iguaçu será candidato a governador, negociando, com a saída do governador a vice do PT, o apoio do PMDB. Nesse caso se fortalece muito. O PSDB, com o cacife de Caxias, avaliará o quadro político nacional e as coligações que poderá fazer regionalmente com vistas a 2010, já que ainda não tem um nome majoritário para governador.
César Maia não conta com as possíveis alianças por baixo do pano com algumas candidaturas vitoriosas nem conta com a ida de Garotinho para o PSDB (um pouco dificultada agora, por causa dos fatores Gabeira e Kassab). Garotinho com certeza tem apoio de Zito para 2010 e obviamente está sonhando com Gabeira para facilitar os votos da classe média pelos quais ele tanto ora.
4. O PDT reina soberano em Niterói-São Gonçalo e com força eleitoral e lideranças expressivas, será peça desejada no jogo das alianças para 2010. Garotinho ressurge das cinzas e retoma sua trajetória a partir de sua liderança no Norte-Centro Norte Fluminense, com uma base de lançamento muito forte, lastreada pelos royalties do petróleo. O Sul Fluminense sai das eleições municipais sem vetor hegemônico, com as forças divididas.
5. Na região dos Lagos, o PMDB se enfraqueceu ao se dividir e se repete a situação do Sul Fluminense: não há hegemonia. Na região Serrana a surpresa foi a vitoria do PT em Petrópolis, o que, apoiado em nível federal, será um reforço à candidatura do prefeito de Nova Iguaçu a governador.
Esqueceu da importante vitória do PT em Teresópolis, nem tanto por conta do eleitorado (em torno de 100.000), mas sim por seu perfil mais conservador.
6. O jogo para 2010 parte com uma dúvida: se o governador do PMDB sairá para ser candidato a vice-presidente ou permanece e será candidato a reeleição. O prefeito de Nova Iguaçu será candidato de seu partido. O DEM inevitavelmente lançará o atual prefeito do Rio. Garotinho afirma que é candidato de qualquer forma. O PSDB avaliará se reproduzirá aqui a aliança nacional com o DEM, reforçando a candidatura deste a governador, ou não. E o PDT avaliará o quadro estadual até o último momento de forma a buscar a parceira certa com vistas a seu fortalecimento político e parlamentar.
7. Paradoxalmente, os espaços políticos do governador do PMDB se estreitaram muito no Estado desde sua vitória em 2006. Sua avaliação hoje é apenas sofrível, o exercício do poder na capital não é um passeio e o ano de 2009 não ajudará. Será um jogo que já começa animado, esse de 2010.
César Maia sabe que esse estreitamento é relativo. O mais provável é que a administração conjunta do Governo Lula com o Governo Sérgio Cabral e algumas prefeituras fluminenses(a começar pela da Capital, com Eduardo Paes) amplie os espaços políticos. Mas concordo inteiramente com a conclusão de César Maia: "Será um jogo que já começa animado, esse de 2010". As cartas estão na mesa. O jogo só depende do desempenho de cada jogador.

domingo, 7 de setembro de 2008

A foto da eleição

Essa foto, feita por Pisco del Gaiso, em 25 de outubro de 94, e publicada hoje pela Folha, reflete a alma da dupla Alckmin-Kassab.

sábado, 16 de agosto de 2008

Eleição SP: Marta a 2,5 pontos de vencer no priemiro turno

A nova pesquisa Ibope mostra um cenário muito novo para as eleições municipais de São Paulo. Não se trata apenas do avanço de Marta ou da queda de Alckmin. A novidade é que Marta está perto de vencer ainda no primeiro turno. De acordo com a pesquisa, existem 87% de votos válidos e Marta tem 41%. Para vencer no primeiro turno, ela precisará ter 43,5% mais um voto. Falta muito pouco e o Horário Eleitoral Gratuito ainda nem começou.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eleição SP: Datafolha confirma este Blog

Já falei aqui que Kassab (DEM, ex-PFL) está sendo rifado em São Paulo e a Pesquisa Datafolha divulgada ontem confirma isso. A tendência deve ser aumentar cada vez mais a polarização entre Marta (PT) e Alckmin (PSDB). Kassab (11%) e o pepista Maluf (8%) serão os grandes paparicados pelos líderes.

domingo, 20 de julho de 2008

Eleição no Rio: este Blog chegou antes do Ibope

Na postagem do dia 16, "Eleição no Rio: Lula versus Lula", escrevi: "Eduardo Paes, do PMDB, que (até as últimas pesquisas divulgadas) aparece em quarto, mas está em ascenção". O Ibope mostra agora que ele já está em terceiro, empatado com Gabeira. Não foi difícil prever essa situação, baseando-me fundamentalmente na força da máquina peemedebista e nos ataques de César Maia a seu antigo aliado. Agora vou avançar um pouco mais em minhas previsões: Gabeira, apesar o esforço global, não se segura. Como Kassab, em São Paulo, ele começa a ser rifado. Eduardo Paes deve se transformar no nome da vez para disputar com Jandira o direito de enfrentar Crivella no segundo turno. Que, por sua vez, deve contar (no segundo turno) com o apoio de todos aqueles que querem vê-lo fora da disputa para o Senado em 2010.

sábado, 5 de julho de 2008

Eleição em São Paulo: ninguém segura Marta

Saiu a primeira pesquisa Datafolha depois da oficialização dos candidatos em SP. Marta disparou. Veja o que diz o Datafolha:
Marta é líder isolada, com 38% das intenções de voto
(...) Marta Suplicy (PT), liderando a disputa, com 38% das intenções de voto, sete pontos à frente do ex-governador paulista e candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que atinge 31% das preferências. A vantagem de Marta sobre Alckmin supera a margem de erro máxima da pesquisa, de três pontos percentuais para mais ou para menos. Vêm a seguir o atual prefeito, Gilberto Kassab, do DEM, com 13% das intenções de voto, e o ex-prefeito Paulo Maluf, do PP, com 8%. Soninha, do PPS, atinge 1%. Levy Fidelix (PRTB), Ciro Moura (PTC), Renato Reichman (PMN) e Ivan Valente (PSOL) foram citados, mas não atingem 1% das menções. Os nomes de Anaí Caproni (PCO) e Edmilson Costa (PCB) constavam do cartão circular apresentado aos entrevistados, mas não foram citados por nenhum dos entrevistados. Se a eleição fosse hoje, 5% votariam em branco ou anulariam o voto. Não saberiam em quem votar 3%. Foram ouvidos 1085 moradores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, nos dias 3 e 4 de julho de 2007.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Todos os partidos do Brasil têm candidato próprio à Presidência da República

Não entendo toda essa quizumba em torno da candidatura própria do PT para as eleições presidenciais de 2010. Ou melhor, entendo, sim. A oposição, com apoio da grande imprensa, quer acabar de vez com o PT e, para isso, busca pêlo em casca de ovo. É natural que o maior partido, que elegeu o Presidente atual, coloque a sua alternativa de candidato para seus aliados - e os aliados fazem o mesmo. Além disso, é mais do que natural que qualquer partido tenha candidato em todas as instâncias, para todos os cargos. Um partido existe para ter voto. Ou - concluindo acacianamente - sem voto, um partido não existe. E a candidatura própria majoritária é importante para os cargos majoritários, evidente, mas também é importante para fortalecer bancadas parlamentares. É claro que, verificando que não dispõe da maioria dos votos para eleger seu candidato, um partido procure se aliar a outro para, juntos, terem uma candidatura vitoriosa. De qual dos partidos sairá o nome do candidato, é uma decisão conjunta, fruto de muito debate, muita negociação e medição de força eleitoral. Isso se chama jogo da democracia. Quem, por exemplo, é o nome eleitoralmente mais forte para 2010 na base governista? Ciro (Bloco de Esquerda), Nelson Jobim (PMDB) ou Dilma (PT)? Hoje, provavelmente seria o nome de Ciro. Mas ainda estamos muito distante da hora certa para definir o candidato comum e nem sabemos ao certo se são esses os pré-candidatos. Provavelmente muita coisa vai mudar e as negociações estão apenas começando. Vejamos o exemplo das eleições municipais do próximo ano - a indefinição de nomes ainda é imensa. Em São Paulo, por exemplo, a aliança conservadora vai de Kassab ou de Alckmin? Ou dois serão candidatos, deixando a aliança para um possível 2º turno? E no Rio, qual será o candidato dos partidos que compõem a base governista (nacional)? O PT ainda não se decidiu se terá um nome e qual será: Benedita? Edson Santos? Molon? Vladimir? Minc? O PMDB é a sigla mais forte elelitoralmente, mas está sem nome próprio capaz de disputar. O PRB tem Crivella liderando as pesquisas. O PCdoB tem o nome forte de Jandira Feghali. O PDT tem o nome forte do Deputado Federal Miro Teixeira. O PSB poderia voltar a experimentar o Deputado Federal Alexandre Cardoso. O PHS teria quem - Esdras Macedo? E o PMN - o Deputado Estadual Christino Áureo? Tudo é possível, todos podem ter candidato próprio - a eleição já é no próximo ano. Faltam menos de 13 meses e ainda não decidiram sobre candidatura única ou comum a todos ou comum a alguns! Por favor, mais juízo no noticiário. A imprensa pode escrever o que quiser, mas precisa tomar mais cuidado com as historinhas que anda inventando.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

São Paulo vira caça de Kassab

Atenção, cidadão comum de nossa querida São Paulo: não proteste. Dependendo da distância que você estiver do Prefeito da cidade, você vira caça imediatamente. As cenas de ontem, distribuídas intensamente pelas emissoras de TV, dão arrepios. Pode ser que elas representem o adeus de Kassab às pretensões eleitorais de 2008.