sábado, 27 de março de 2010

IstoÉ: cientista político nega o “lulismo” e lança o “sortismo”


Sugiro a todos a entrevista na IstoÉ desta semana feita com o cientista político Alberto Carlos Almeida. Com todo respeito, ele diz coisas muito engraçadas – pelo menos na minha opinião. Vejam esse trecho, como é cientificamente engraçado:
IstoÉ - O chamado lulismo poderá definir as eleições?
Alberto Carlos Almeida - Não existe lulismo. O Lula só é bem avaliado pelo desempenho do governo dele.
IstoÉ - Para o sr., o Lula não é um fenômeno?
Alberto Carlos Almeida - Não. Ele tem é sorte. O Lula ganhou força porque seu governo é bem aprovado. Lula não é um mito. Ninguém tem sucesso sem ter sorte. Competência, ele teve! Qual foi? Domesticar o PT, levar o partido para o centro e manter a política econômica.
IstoÉ - O presidente Fernando Henrique não teve sorte?
Alberto Carlos Almeida - Comparando com o Lula, ele foi sem sorte. A sorte sorriu mais para o Lula que para FHC.
Alberto Carlos Almeida também declara que quem tem uma imagem fortalecida junto ao eleitor mais pobre “é o PT, não é Lula nem ninguém”.
Sem querer ofender, juro que lembrei de uma entrevista que Waldick Soriano deu ao velho Pasquim, quando afirma que “câncer não existe”, seria invenção dos cientistas – o que fez debandar os entrevistadores do Pasquim. Mas não quero reduzir essa postagem a uma série de gracinhas. Prefiro que todos vocês leiam a entrevista completa. Quem sabe, vão sair com outra cabeça...