Enquanto a imprensa local, comprometida com o projeto oposicionista, critica Lula por aproximar-se do Irã e por tentar meter-se na questão de árabes e judeus, o jornal Haaretz de hoje faz reportagem sobre a ação de Lula com o título “Phophet of dialog”. A reportagem, de certo modo, dá boas-vindas a esse novo player na busca da paz no Oriente Médio e dá exemplos de diálogos “impossíveis” dentro do próprio Brasil. Cita o Saara, no Rio de Janeiro, onde árabes e judeus convivem lado a lado, na mais perfeita harmonia. Cita também o comercial do Banco Itaú, onde dois meninos, um árabe e outro judeu, encontram o diálogo através da camisa da Seleção Brasileira. E o jornal ainda dá um exemplo simpático do que é o “profeta do diálogo”: no início da entrevista, diante do impasse sobre qual dos jornalistas (dois israelenses e um árabe) presentes faria a primeira pergunta, Lula resolveu o problema na base do par ou ímpar. (Deve ser a mania da eleição plebiscitária...)
sexta-feira, 12 de março de 2010
Jornal israelense chama Lula de “profeta do diálogo”
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