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Olhe bem para esse mapa mostrando o número de ogivas nucleares contabilizadas no mundo e em que países se encontram. Observe quantas ogivas possuem Rússia e Estados Unidos – 9.267 ao todo! Olhe bem para Índia (75 ogivas), Paquistão (15) e Israel (200!) e note que esses países cercam o Irã – que tem... nenhuma ogiva. Agora responda: o que foi que os Estados Unidos fizeram para que esses países não tivessem armas nucleares? Nada. Ao contrário, até apoiam. Assim como apoiaram a iniciativa do Irã para construir suas usinas nucleares... quando aquele país ainda era dominado pelo Xá Reza Pahlevi, ditador imposto pelos Aliados após a Segunda Guerra e que contava com irrestrito apoio americano.
É a mesma hipocrisia que vemos na relação com a América Latina, quando fazem de conta que ajudam a combater o narcotráfico, mas fecham os olhos para a venda ilegal de armas de combate para as organizações criminosas. Na entrevista que deu a El País, no fim de semana, o Presidente do México, Felipe Calderón, declarou: “desde 2004, quando desapareceu nos EUA a proibição da venda de armas de assalto, cresceu de maneira importante o poder bélico dos cartéis. O que leva a um maior poder de confronto com outros cartéis e com as autoridades. Nós apreendemos em três anos cerca de 75 mil armas, das quais mais de 40 mil são rifles de assalto, cerca de 5 mil granadas, 8 milhões de cartuchos, lança-mísseis, um arsenal capaz de armar um exército”.
A França, além de ter 300 ogivas, tem em mais de 100 usinas nucleares a sua principal fonte de energia – mas o Irã não pode construir uma única. Os Estados Unidos fecham os olhos para as ogivas israelenses, mas não admitem o acordo Brasil-Turquia-Irã, considerado um passo corajoso em direção à paz.
Talvez eles simplesmente não queiram a paz. Porque todos sabemos que a paz jamais será conquistada à base da hipocrisia ou de propostas desonestas. E talvez seja por isso que o jornal inglês The Guardian tenha saudado Turquia, Brasil e também o Japão por estarem assumindo “o papel de negociador honesto abandonado por Inglaterra, França e Alemanha". Só a diplomacia hillaryana e a “diplomacia” tucana são incapazes de ver isso.
É a mesma hipocrisia que vemos na relação com a América Latina, quando fazem de conta que ajudam a combater o narcotráfico, mas fecham os olhos para a venda ilegal de armas de combate para as organizações criminosas. Na entrevista que deu a El País, no fim de semana, o Presidente do México, Felipe Calderón, declarou: “desde 2004, quando desapareceu nos EUA a proibição da venda de armas de assalto, cresceu de maneira importante o poder bélico dos cartéis. O que leva a um maior poder de confronto com outros cartéis e com as autoridades. Nós apreendemos em três anos cerca de 75 mil armas, das quais mais de 40 mil são rifles de assalto, cerca de 5 mil granadas, 8 milhões de cartuchos, lança-mísseis, um arsenal capaz de armar um exército”.
A França, além de ter 300 ogivas, tem em mais de 100 usinas nucleares a sua principal fonte de energia – mas o Irã não pode construir uma única. Os Estados Unidos fecham os olhos para as ogivas israelenses, mas não admitem o acordo Brasil-Turquia-Irã, considerado um passo corajoso em direção à paz.
Talvez eles simplesmente não queiram a paz. Porque todos sabemos que a paz jamais será conquistada à base da hipocrisia ou de propostas desonestas. E talvez seja por isso que o jornal inglês The Guardian tenha saudado Turquia, Brasil e também o Japão por estarem assumindo “o papel de negociador honesto abandonado por Inglaterra, França e Alemanha". Só a diplomacia hillaryana e a “diplomacia” tucana são incapazes de ver isso.